sábado, 31 de janeiro de 2009

Freeport e corrupção: jornalistas descobrem em dias o que os magistrados não descobriram em 5 anos!




Procurador-geral diz que Freeport está na moda, a procuradora diz que Sócrates não é suspeito!!!
Mas, curiosamente, e por uma grande coincidência, jornalistas descobrem em dias o que os magistrados não descobriram em 5 anos!O «caso Freeport» está na moda, mas é um caso como tantos outros»(Pinto Monteiro dixit, PGR).Será que as élites financeiras, económicas, políticas e partidárias vão deixar cair José Pinto de Sousa, primeiro-ministro de Portugal, e um dos seus elementos mais queridos, que conseguiu subir na vida à custa de tanto aprender como se enriquece misteriosamente, e se sobe na hierarquia do poder do aparelho de um Partido ou do Estado?
Ou preferirão encobrir o caso para o povo não começar a pensar que o REI VAI NÚ....
Poema dedicado a Sócrates:
PENAS DE PINTO
Quem faz exame por faxmesmo que seja d’inglêsaqui ele nunca terá a paxvejamos já o que ele fez:que a nossa justiça tarda;e é um sistema vagarosouns projectos na Guardaforam feitos pelo jeitoso!?quem nos enfiou barreteenfiou a ti e outro a mime recebe lá de Alcochetequatro milhões em pilim?lembra um dois mil e doisnão lembra, com certezajá qu’os mamou e depoisdeu em gesto de nobreza!ele deu uma parte ao tioe outra parte a seu primopor certas coisas do Rionão sei como ainda rimo!?e à sua Mãe e a seu Paiserá que deu um milhãocomo que esta gente caina esperteza dum papão?e ingleses, os tais lordessão gente fria e que mataolha Pinto não engordescai mal o nó de gravata!e cá só fazes promessasfazes tu e o teu governogay Pinto não t’esqueçasvais a caminho d’inferno!dizes que tens d’investirveste um fato de forcadopara um bom toiro te irenfiar um e bem afiado!lá na praça de Alcochetecausavas tanta sensaçãotodos tiravam um barreteai pela tua boa actuação!pensas que lidar o touroé coisa para homem fortese o pensas eu te agouroai no governo, tua morte!se morreres pela Pátriavais ser Pinto um heróite quer tua terra Mátrianos cornos a ver se dói!se gozas com o pagodecom quem não te fez malolha Pinto que ele podefazer-te o lindo funeral!como um boi te enterrao corno nesse corpo nupelos males desta terrajá não queres mais ser tu!O Pinto perdeu as penase quis-se armar em galoe nossas gentes serenassó pensam em depená-lo!José SilvaRetirado do excelente blogue:http://raivaescondida.wordpress.com/

Mãe do «Zézito» compra a pronto apartamento de luxo a offshore, quando o seu rendimento declarado às Finanças é inferior a 250 euros
Maria Adelaide de Carvalho Monteiro, a mãe do primeiro-ministro José Sócrates, comprou o apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa, a uma sociedade off-shore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, apurou o Correio da Manhã.
Em Novembro de 1998, nove meses depois de José Sócrates se ter mudado para o terceiro andar do prédio Heron Castilho, a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos – cerca de 224 mil euros –, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos).

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O Mundo às Avessas- Governo Orgulha-se da Obra da Fajã do Calhau


Governo diz que tem orgulho na obra da Fajã do Calhau O caminho de acesso à Fajã do Calhau, que está a ser aberto em Água Retorta por administração directa dos serviços dos Recursos Florestais, mereceu honras de fotografia e (aceso) debate no primeiro dia de trabalhos da sessão plenária de Janeiro no Parlamento Regional.O Bloco de Esquerda (BE) apresentou uma proposta de criação de comissão de inquérito parlamentar para apurar responsabilidades no que – nas palavras da deputada Zuraida Soares - é tudo o que não deve ser o rigor e a boa governação, quer dos dinheiros públicos, quer da gestão das obras. Tem sido"à ‘vista’ e por tentativas", sendo que cada uma delas "aumenta mais o crime ambiental" ali praticado, argumentou. "Quanto, como e por quem" se fez esta obra iniciada em Maio de 2006, e que além de não estar concluída tem sido criticada por ambientalistas, é o que o BE quer saber. Assim, a líder bloquista considerou em plenário que "chumbar" a iniciativa "é recusar tornar transparente o que neste momento é nebuloso e duvidoso" e até, acrescentou, poder ser "um caso de polícia". Álamo Meneses, na qualidade de novo secretário regional do Ambiente, advogou estar em condições de esclarecer todas as dúvidas na hora – pelo que não se justifica assim, na sua opinião, a criação de uma comissão eventual. Desde logo, garantindo que a obra tem dono, o Governo Regional, e que sobre o "pretenso crime ambiental" não houve lugar a violação de nenhuma "norma ambiental". Disse ainda que não há razão para suspeitas sobre especulação imobiliária porque o POOC – Plano de Ordenamento da Orla Costeira (por aplicar ao tempo do início da obra) regula a construção e, por fim, que no caso da obra em causa não era exigível um estudo de impacto ambiental. Depois, defendeu que a obra está a ser muito bem feita, sustentada na tradição do que tem sido feito noutros locais como, por exemplo, em fajãs de São Jorge ao longo dos tempos, acrescentando mesmo que iam ter que ser feitas mais noutros locais, citando a Ribeira Quente, em São Miguel, e a Fajã João Dias, em São Jorge. "É horripilante" foi o comentário feito, então, por Zuraida Soares, que Álamo Meneses acusara de não conhecer bem "certos traços da cultura açoriana". Sublinhando que os responsáveis (tutela) se "orgulham da sua obra", que apresenta "grandes dificuldades" e que "do ponto de vista ambiental não veio mal ao mundo", o governante concluiu que até se está a aproveitar retirar plantas infestantes daquela encosta. Uma declaração que provocou burburinho nas bancadas da oposição. Noé Rodrigues, na qualidade de secretário da Agricultura que tutela os serviços que estão a executar a obra, recusou a acusação de que a obra esteja a ser desenvolvida de forma amadora. Quanto a custos, adiantou que o Executivo despendeu até à data 650 mil euros no aluguer de máquinas a privados, em alguns troços. Perante a afirmação, o deputado social democrata Pedro Gomes pediu a transcrição das palavras do secretário regional uma vez que, alegou "considerando o tempo de obra e o montante já gasto de maquinaria, estavam ultrapassados os limites para um ajuste directo". O esclarecimento deste facto assim como a votação da proposta do BE, que conta com os votos favoráveis do PSD, CDU e PPM, ficaram remetidos para hoje devido ao adiantado da hora. CDS vota contra porque, explicou Artur Lima, o BE deve primeiro colocar as dúvidas sobre a obra em requerimento e, caso então não tenha resposta, poderá contar com o apoio dos populares na iniciativa. Pela voz de Catarina Furtado, o PS anunciou ter entregue um projecto de resolução para que a questão seja esclarecida na sede permanente que trata matérias ambientais.

24 e 31 de Janeiro (sábados) - 20 horas - Jantares Benefit em solidariedade com a família de Kuku

Dias 24 e 31 de Janeiro (sábados) irão realizar-se jantares benefit para suportar os custos do funeral do Kuku, barbaramente assassinado pela polícia no passado dia 4 de Janeiro.
Os jantares decorrerão pelas 20 horas no Centro de Cultura Libertária e a contribuição será livre.
Apareçam e divulguem!!!
Centro de Cultura Libertária
Rua Cândido dos Reis, 121, 1º Dto. - Cacilhas - Almada

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Jornalista anarquista assassinada em Moscovo


"A jornalista Anastasia Baburova, da publicação quinzenal "Novaya Gazeta", morreu devido aos disparos realizados hoje pelo assassino de Stanislav Markelov, advogado da família de uma jovem chechena assassinada por um coronel do Exército russo.""Muratov informou que há duas versões para a morte da jornalista: homicídio premeditado ou que Baburova recebeu os tiros ao tentar deter o agressor.Além disso, revelou que "duas horas antes" a jornalista tinha feito uma entrevista com o advogado e antecipou que seu conteúdo será publicado no semanário, onde também trabalhava Anna Politkovskaya, repórter muito crítica à política do Kremlin na Chechênia e que foi assassinada em outubro de 2006."
Em baixo, um texto de companheiros russos que está a circular no meio libertário:Esta es la clase de personas que hacen el anarquismo. Periodista modelo, honra de su profesión; aquella que hubiera podido protagonizar quince mil películas en Hollywood alabando la integridad y la nobleza de los periodistas, la mayoría de los cuales la tacharían de radical antisistema cuando participó en el foro social europeo en Malmö, 2008. Por ejemplo. La clase de personas que se enfrentaría de verdad al Ku-Klux-Klan, como Gene Hackman en Arde Mississippi, que fue asesinada junto con un compañero abogado -otro defensor de los derechos humanos aun a costa de su propia vida, que entre otros casos defendió el caso de una niña chechena torturada, violada y asesinada por un coronel ruso hace nueve años y que salió de la cárcel la semana pasada. Dos horas antes de su muerte, Skat le había hecho una entrevista sobre su intención de retomar el caso contra el coronel. Stanislav Markelov fue asesinado de un tiro en la cabeza y al parecer, cuando fue a detener al agresor, la mataron a ella también.El día anterior había ingresado en Acción Autónoma, un colectivo anarquista con el que ya había colaborado antes. Una mujer que perseguía con sus investigaciones a los grupos fascistas rusos y denunciaba las prácticas de un gobierno mafioso; que daba la cara por los desplazados del Cáucaso y fue detenida protestando contra las prisiones, como una “quemacajeros” más; que hizo campaña contra la brutalidad policial y la represión, miembro del movimiento ecologista “radical” (y a mucha honra) Rainbow Keepers; que apoyó a saboteadores antinucleares franceses, que sabía artes marciales y llevaba consigo un cuchillo.Sí, sí. Llevaba un cuchillo cuando la mataron: si no hubiera sido periodista, qué fácil hubiera sido resumir su vida diciendo que era una “violenta” más. Pero hoy, periodistas y libertarios sienten la pérdida de una misma persona. Cuánta basura suelen escribir los periodistas sobre gente como ella que en realidad es todo lo que ellos admiraron en el cine pero nunca se atrevieron a ser. Mientras otros tragan carros y carretas, agachan la cabeza, escriben lo que les dicen y se excusan con la hipoteca, ella se ganaba la vida como periodista autónoma y escribía lo que quería, y también colaboraba con grupos de contrainformación, de esos que a menudo aparecen en la prensa como oscuros centros de conspiraciones radicales, violentas y sin sentido. Si algún día hacen una película sobre su muerte, probablemente cubran con un mojigato velo todo lo que hacía de ella una mujer libre y la conviertan en una caricatura de Tom Cruise o algo así: una joven idealista y desenvuelta, pero sin estridencias ideológicas. Por lo pronto, la prensa “seria” ya ha evitado toda referencia a su militancia anarquista.Aun sin saber si el asesino era un militar, mafioso, neonazi, nacionalista o agente de Putin sí que hay una cosa que vuelve a ser cierta: ha sido el choque entre extremos opuestos. Que lo vuelvan a decir, como si ella no fuese periodista profesional, como si hubiera sido un chaval de 16 años que acudía a una manifestación contra un partido político fascista. A ver si ahora se dan cuenta de qué extremos son esos que se enfrentan. A ver si esta vez se les cae definitivamente la cara de vergüenza. La próxima vez que hablen con una leve sonrisa de superioridad de utópicos e idealistas se estarán portando como el miserable que se encoge de hombros cuando apalean al vecino negro mientras el espectador, reconfortado, piensa que él se opondría valientemente a la injusticia; más les valdría acordarse de qué clase de personas son las que luchan por que merezca la pena vivir en este mundo.Y también muchos superanarquistas deberían recordar que hay mucha gente honesta de verdad que merece todo el respeto del mundo, aunque no comparta todas nuestras ideas.Anastasia Baburova, que la tierra os sea leve a ti y a Stas. Ojalá hubiera mucha más gente como vosotros.

Sete anos de Guantánamo





A 11 de Janeiro cumpriram-se sete anos que os EUA montaram o campo de detenção na base naval da Baía de Guantánamo, na ilha de Cuba, onde têm aproveitado o vazio jurídico para deter, interrogar e torturar centenas de detidos, apelidados de “combatentes inimigos”, privando-os dos direitos mais elementares, como o de saberem de que são acusados, terem acesso a um advogado de defesa, ou poderem contactar as suas famílias e informá-las da sua localização. As condições de detenção têm sido alvo de crítica por parte de inúmeros países, partidos, instituições e organizações de direitos humanos. O número de presos que se suicidaram ou tentaram o suicídio é segredo classificado.
Os detidos têm nacionalidades diversas e muitos foram alvo de “rendições extraordinárias” ilegais, algumas das quais através de aeroportos portugueses. Ao longo destes sete anos alguns dos detidos foram libertados após campanhas pela sua libertação. Tal tem sucedido sobretudo no caso da nacionalidade dos presos ser de países “amigos” dos EUA. As experiências recontadas por estes detidos é testemunho da violência exercida pelas forças armadas dos EUA no campo, e da arbitrariedade de que foram alvo muitos presos, cujo único “crime” foi estar no “local errado na altura errada”. Veja-se, a título de exemplo, o filme A Caminho de Guantánamo (2006) que descreve como 4 amigos, cidadãos britânicos, que foram ao Paquistão para um casamento, cometeram o “erro” de visitar o país vizinho, o Afeganistão, dias antes da invasão dos EUA. Foram capturados pela Aliança do Norte, entregues aos EUA e transportados secretamente para Guantánamo, onde foram presos, interrogados e torturados durante três anos.
Ao longo dos seus dois mandatos, a administração Bush interrogou até ao tutano os presos e tentou julgá-los secretamente em tribunais militares. Somente em Junho de 2008 o Supremo Tribunal dos EUA reconheceu a estes detidos o direito às protecções concedidas pela Constituição dos EUA, incluindo o direito ao habeas corpus. O presidente eleito, Obama, anunciou que irá fechar Guantánamo. Embora esta decisão seja louvável, há que recordar que os EUA possuem outros campos espalhados pelo mundo, onde existem prisioneiros em condições semelhantes, sujeitos a tortura, sem poderem comunicar com advogado ou família, como o campo de Bagram, no Afeganistão, e dezenas de outras “prisões negras”, algumas em navios circulando no alto mar, portanto em águas internacionais, em regime jurídico indefinido. Há que pôr fim a todos estes locais de detenção.
DESTINO INCERTO
O encerramento de Guantánamo levanta o problema do que fazer com os detidos. Alguns dos países da nacionalidade dos presos – não necessariamente o país onde foram apreendidos – recusam-se a recebê-los. Eis que Portugal, na linha da cooperação de Durão Barroso na Cimeira dos Açores, da cooperação com os voos da CIA para Guantánamo – que o actual Governo recusa admitir ou ver investigado – decide oferecer o nosso território como possível destino para alguns dos detidos cujos países nacionais se recusam a recebê-los. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, terá certamente querido dar maior pompa à sua declaração por ocasião do 60.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem (10/Dez.) [1]. Mas Amado, ofuscado pela oportunidade de ajudar o “amigo americano” e dar ares de grande humanitário, não terá certamente pensado em todas as consequências da sua oferta. Tal ficou claro quando os deputados do PCP lhe colocaram questões práticas durante uma sessão da Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros. Amado não tinha respostas, gerando ainda mais interrogações.
Portugal, antes de mais, tem de tomar uma posição clara sobre a ilegalidade da detenção dos presos de Guantánamo. Depois, as instituições portuguesas têm de discutir porque haveria Portugal de descalçar esta bota aos EUA. Se os países de origem não aceitam os presos, porque não vão para os EUA? Naturalmente, o governo dos EUA receia o processo judicial de que, merecidamente, seria alvo por parte dos detidos, da compensação que lhes teria de dar, e da desculpa pública que teria de engolir. É para evitar isto aos EUA que Portugal os vai receber? E em que condições estariam eles em Portugal? É absolutamente inaceitável que em Portugal haja quaisquer limitações às suas liberdades e direitos: qual seria a base de sustentação legal nacional para o fazer? A estarem livres, o que os impediria de viajar para outros países da UE que não fizeram declarações gratuitas como as de Amado? Talvez Amado esteja a pensar deixá-los na ilha do Corvo sem um tusto.

Intervenção do representante do Tribunal Mundial sobre o Iraque – Audiência portuguesa (TMI-AP) na concentração realizada em Lisboa, no dia 8 de Janei

Um crime tão monstruoso como aquele que Israel está a cometer só pode ter lugar se contar com fortes apoios e com fortes cumplicidades.
Os maiores apoios são dos EUA e da UE, como está à vista.
Mas todas as outras cumplicidades têm um papel fundamental para neutralizar a opinião pública e tentar desmobilizar os protestos.
Isso é decisivo para a campanha militar de Israel.
Nunca será demais apontar o incentivo aberto dado pelo presidente Bush ao massacre quando as vítimas palestinianas já eram às centenas.
Nunca será demais recordar o “lapso” da presidência checa da UE que classificou o ataque israelita como acção defensiva.
Nunca será demais recordar o encobrimento do assassinato de Arafat.
Nunca será demais lembrar o cerco que EUA, UE e Israel montaram desde há 3 anos ao governo legitimamente eleito do Hamas.
Nunca será demais recordar o corte dos financiamentos aos palestinianos levado a efeito pelos EUA e pela UE e a confiscação dos impostos palestinianos levada a cabo por Israel para fazer pagar ao povo da Palestina a ousadia de votar em quem bem quis.
Nunca será demais trazer à memória como Israel, os EUA e a UE se concertaram para levar a resistência palestiniana à guerra civil e para conseguirem a divisão não só territorial mas também política entre a Cisjordânia e Gaza.
Não será demais lembrar que foi nestas condições que Gaza foi transformada num campo de concentração com a finalidade de debilitar a sua população e facilitar o actual ataque – e que tudo isto decorreu debaixo dos olhos da comunidade internacional.
Mas também é preciso lembrar o silêncio inconcebível do presidente eleito Barack Obama que nesta situação funciona como um salvo conduto para a operação militar israelita.
É esse silêncio aliás que permitiu a um responsável da embaixada israelita em Lisboa dizer aos microfones da TSF que estava seguro de que nada mudaria na política norte-americana e que Israel poderia continuar a contar com o apoio dos EUA.
É preciso lembrar ainda como a posição do governo português – somada ao silêncio do Presidente da República e da Assembleia da República – significa também uma cobertura às acções criminosas de Israel.
E como o uso da base das Lajes constitui um apoio efectivo ao morticínio a que assistimos hoje.
Por tudo isto há que condenar os autores directos do crime – claro! – mas também os suportes que eles encontram
nos governos que decidem em nosso nome,
nos órgãos de soberania que dizem representar-nos,
na comunicação social alinhada pelos agressores que fala em vez de nós,
porque todos eles estão a tentar que os carrascos passem por vítimas e os crimes passem sem condenação.
Viva a Palestina.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Bolívia e Venezuela cortam relações diplomáticas com Israel



O presidente boliviano Evo Morales deu a conhecer no dia 14 o corte de relações diplomáticas da Bolívia com Israel e disse que ia pedir ao Tribunal Penal Internacional para acusar os responsáveis israelitas de genocídio. Também a Venezuela expulsou o embaixador israelita no dia 6. Dois exemplos que contrastam com a postura cúmplice das autoridades portuguesas diante do massacre.Perante o corpo diplomático, Morales afirmou que o ataque israelita é uma ameaça séria à paz mundial. Disse ainda que devia ser retirado a Shimon Peres, presidente de Israel, o Prémio Nobel da Paz dadas as suas responsabilidades na invasão. O presidente boliviano criticou ainda o que chamou “Conselho de Insegurança” das Nações Unidas pela frouxidão da sua resposta aos acontecimentos e pediu à Assembleia-Geral da ONU que condene a invasão.Por sua vez, a Venezuela expulsou, no dia 6, o embaixador e pessoal diplomático israelita. O governo venezuelano reafirmou na altura “a sua vocação de paz e a sua exigência de respeito pelo Direito Internacional” e manifestou a “solidariedade sem limites do povo venezuelano ao heróico povo palestiniano”. O governo venezuelano deu ainda instruções à sua missão na ONU para que, juntamente com outros governos, exerça pressão para que o Conselho de Segurança aplique medidas urgentes para pôr termo à invasão.As declarações tornadas públicas acusam Israel de cometer “flagrantes violações do Direito Internacional” e de “utilização planificada do terrorismo de Estado” contra o povo palestiniano.O porta-voz venezuelano acusou ainda, frontalmente, o governo de George W. Bush de estar por detrás da ofensiva israelita e manifestou a disposição da Venezuela de estabelecer uma ponte aérea com Gaza em resposta ao bloqueio, por parte dos israelitas, do auxílio humanitário e da acção da Cruz Vermelha.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

23, 24 E 25 DE JANEIRO 1 ANO DE RESISTÊNCIA: ANIVERSÁRIO DA KYLAKANCRA

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21 Quarta no Club

18 de Janeiro de 1934 - CONCENTRAÇÃO NA RUA DO CRUXIFIXO (em frente à entrada do Metro) EM LISBOA


18 DE JANEIRO 1934

O DIA QUE SALAZAR TEMEU
18 DE JANEIRO 2009
A MESMA LUTA PELA
IGUALDADE SOCIAL
CONCENTRAÇÃO RUA DO CRUXIFIXO, Lisboa
(em frente a entrada do Metro)
16 de Janeiro, 18 horas
tráz a tua propaganda e distribui
convoca: UNIÃO OPERÁRIA NACIONAL

Sábado, dia 17, pelas 19:00 horas, jantar benefit para a zine 325- An insurgent anti-prison zine of social war & anarchy.

Sábado, dia 17, pelas 19:00 horas, jantar benefit para a zine 325- An insurgent anti-prison zine of social war & anarchy.
com contribuição de 2 neuroseswww.325collective.com/325_6.pdfNa C.O.S.A. em SetúbalRua Latino Coelho n2 (à paragem de autocarros)

Dia 17 de Janeiro, Sábado, às 16h, vem protestar contra a brutalidade policial. Contra a violência do estado. Vem exigir justiça.

Passaram-se nove dias sobre o assassinato do Kuku, sem que as autoridades mostrem qualquer sinal de querer revelar a verdade. Kuku Foi enterrado no passado sábado e com ele todos esperam que seja enterrado mais um crime violento cometido pela policia racista, com a cumplicidade dos média e todos @s que ficaram silenciosos perante o renascimento da pena de morte em Portugal.
Gerou-se um movimento de solidariedade à família de Kuku através da venda de CD's, T-Shirts e donativos que têm ajudado a suportar algumas despesas.
Nos próximos dias 24 e 31 de Janeiro (sábado), pelas 20h,no Centro de Cultura Libertária, irão realizar-se dois jantares para o mesmo efeito.
No entanto, mais que demonstrar solidariedade, é preciso exigir justiça. Lutar por ela. Não queremos deixar que esta execução caia no esquecimento como o caso do Angoi, Tony, PTB, Tete, Corvo, etc.
Até os maiores criminosos, o que não era o caso de Kuku, (ao contrario do que propagandearam os média racistas), têm direito a um julgamento nu tribunal, mesmo sabendo que este também não é sinonimo de justiça. Mas em Portugal a justiça e cada vez mais um privilégio dos ricos. Para os pobres negros, ciganos, brancos, as autoridades reservam execuções sumárias feitas nas ruas, nas viaturas e esquadras de policia.
De Paris a Atenas a São Francisco (onde no dia 1 de Janeiro a policia assassinou um jovem negro de 22 anos), a Amadora, esta a acontecer por todo o lado. Qual será o próximo bairro? O meu? O teu? Quem será o próximo? Eu? Tu?
Basta. Dia 17 de Janeiro, Sábado, às 16h, vem protestar contra a brutalidade policial. Contra a violência do estado. Vem exigir justiça.
Concentração em frente à 60ª Esquadra, na rua 17 de Setembro no Casal da Boba, Amadora
Apelamos a tod@s @s irm@s, tropas, guetos e organizações solidárias que se juntem nesta jornada duma luta que é de tod@s e que esteve calada muito tempo.
Sem justiça não haverá paz
Plataforma.gueto@gmail.com
Brutalidadepolicial.blogspot.com

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Conversa sobre a situação dos detidos de 11 de Novembro em França - 16 de Janeiro - 21h -Centro de Cultura Libertária - Almada









Manifestantes exigem ao governo que condene a agressão israelita

Depois de, no dia 5, perto de 400 pessoas se terem reunido no largo de São Domingos, em Lisboa, para denunciar a agressão de Israel a Gaza, hoje, dia 8, concentraram-se a partir do fim da tarde em frente da embaixada israelita mais de meio milhar de manifestantes que acusaram de assassinas as autoridades de Israel e reafirmaram “Palestina vencerá”.Mais de cem organizações – sindicais, políticas, cívicas, de intervenção social – deram apoio à iniciativa desde que, numa conferência de imprensa realizada nos últimos dias de Dezembro e numa reunião unitária que juntou diversas organizações, foram anunciados os propósitos comuns de condenar a agressão israelita e defender os direitos do povo palestiniano.Na concentração de hoje, intervieram representantes do Comité de Solidariedade com a Palestina, do Movimento Democrático de Mulheres, do Movimento pelos Direitos do Povo Palestiniano (MPPM), do Tribunal-Iraque, da CGTP e do Conselho da Paz (CPPC).No final, foi lida e aprovada por aclamação uma moção que condena a agressão e os apoios dados pelos EUA e pela UE, e em que é exigida ao governo português uma completa mudança na política cúmplice que tem seguido até aqui. Publicamos de seguida o texto da moção que será entregue na embaixada israelita em Lisboa e encaminhado aos órgãos de poder portugueses.Foi ainda feito um apelo a todos os presentes para que se mantenham atentos e dispostos a novas acções, não só na capital mas também por todo o país, em face da grave situação em Gaza e da deterioração da situação internacional a que a persistência das acções militares israelitas pode conduzir.Moção aprovada na concentração Nós, as cidadãs e cidadãos portugueses e as organizações presentes em concentração diante da embaixada de Israel em Lisboa no dia 8 de Janeiro de 2009,Denunciamos o ataque de Israel a Gaza como um crime de guerra e um crime contra a humanidade.Denunciamos o apoio dos EUA pela voz do seu presidente Bush como um incentivo ao massacre.Denunciamos o silêncio do presidente eleito Barack Obama como uma inadmissível condescendência com o terrorismo israelita.Denunciamos a cínica diplomacia da UE como cúmplice da política de terrorismo de Estado levada a cabo por Israel e pelos EUA.Denunciamos a inoperância do Conselho de Segurança da ONU em resultado do boicote sistemático da delegação dos EUA.Denunciamos a recusa do governo português em condenar a política israelita, bem como o seu alinhamento com as posições dos EUA e da UE. Estamos do lado dos palestinianos, reconhecendo nas suas diversas organizações de resistência os legítimos representantes de um povo que quer ser livre numa pátria independente. Estamos contra a política terrorista e racista de Israel, que coloniza territórios usurpados pela forças das armas, que despreza por sistema as resoluções da ONU que lhe são desfavoráveis, que constitui uma ameaça para a segurança mundial por ser uma potência nuclear ilegal. Estamos com os cidadãos do mundo árabe e muçulmano e com os cidadãos israelitas que se manifestam contra os massacres, com as pessoas de todos os países e de todos os continentes que se indignam, saem à rua e dizem: basta de crimes! Exigimos o fim do ataque a Gaza.Exigimos o fim do bloqueio israelita que faz de Gaza um campo de concentração.Apelamos à Assembleia-Geral da ONU para que ultrapasse a inoperância do Conselho de Segurança e imponha o fim imediato da agressão, condenando Israel pelos crimes que está a cometer e cometeu nos últimos 60 anos.Instamos o Presidente da República e a Assembleia da República a condenarem Israel pelos seus actos.Exigimos que a base das Lajes não seja usada para efeitos de apoio militar e logístico a Israel.Exigimos que o governo português reveja por completo a sua posição política, condenando claramente a operação militar de Israel e defendendo nas instâncias internacionais medidas que obriguem Israel a retirar as tropas e a desmantelar os colonatos dos territórios palestinianos ocupados.Viva a resistência do povo da Palestina.Lisboa, 8 de Janeiro de 2009

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Casa Viva: Faixa apreendida pela bófia


"Nas democracias policiais, a liberdade de expressão é um direito de todos os cidadãos. Também por isso lhes chamam democracias. Mas esse direito tem limitações, coisa lógica nesta sociedade onde se definiu que “uma liberdade acaba onde começa a do outro”, impedindo-se, assim, que se interpenetrem, que se prolonguem uma na outra. Pensamentos perigosos, que poderão constituir um qualquer crime se tornados públicos, e que, portanto, ficam por aqui. Já basta o que basta, dizia o outro, como sempre, cheio de razão. O que agora interessa, de facto, é que, em primeira instância, quem define as limitações das liberdades, e, por arrasto, as da liberdade de expressão, é a polícia. Também por isso lhes chamamos, a essas democracias, policiais.Na Casa Viva, logo no primeiro dia oficialmente útil da semana, tivemos mais uma prova de que Portugal se insere dentro desta categoria de democracias. Por volta das 15h00 desse 5 de Janeiro, os Bombeiros Sapadores do Porto, a mando da Polícia de Segurança Pública, também presente, retiraram, assim, sem pedidos nem explicações, a faixa solidária com o movimento grego que a Casa vinha exibindo desde 20 de Dezembro. O motivo da apreensão, tal como informado no respectivo auto, é “incitava à violência, cometendo o crime contra a paz pública”. Não fosse o tal adjectivo que acompanha a nossa democracia e ter-se-ia tratado de um roubo. Afinal, uma faixa não publicitária numa fachada duma casa particular só pode ser retirada se tal for pedido pelo proprietário, o que não aconteceu. Mas o facto é que esse adjectivo está lá por alguma razão e, em estando, o acto de surripiar transforma-se em apreensão, os prevaricadores em sujeitos activos de acusação e as vítimas em réus.Pode-se olhar para a faixa pelo ângulo que se quiser, mas é precisa muita liberdade de interpretação para nela ver um incentivo à violência. Mas, lá está, essa é apenas mais uma das liberdades das democracias policiais que, como todas as outras, tem uma definição e um âmbito dependentes do livre arbítrio dos agentes da Autoridade, gente que se costuma acusar de ser pouco dada a divagações poéticas, mas a quem não podemos deixar de gabar a capacidade de ler nas entrelinhas ainda mais do que os autores das linhas queriam fazer transparecer.No processo de roubo/apreensão da faixa, os agentes acharam por bem deter três pessoas que saíam da casa a ver o que se passava do lado de fora do sítio onde lhes tinham oferecido guarida. Estavam, aparentemente, a utilizar de forma ilegal numa casa que não é deles. Mas houve queixa do proprietário? Falamos com ele e ele disse que não devia estar ninguém em casa. Falaram com ele?! Bem... a casa está em ruínas e não pode estar lá gente a viver! A Casa está em ruínas? Quem falou em ruínas? Então porque é que estão detidos? Não houve detenções, só os trouxemos à esquadra para assinarem o auto de apreensão. A uns gajos que não têm nada a ver com a casa nem com a faixa? Mais alguém dá a cara pela faixa? Claro que sim! Então já não estão detidos, podem sair os três e até voltar para a casa em ruínas onde, para além de não poderem estar por causa dessa sua – da casa – condição, não podiam estar por falta de autorização do proprietário.Ora então cá temos os responsáveis pela faixa. Basta que um assine o auto de roubo/apreensão, que os outros já estão identificados de qualquer forma, apesar de nunca lhes termos controlado legalmente as identidades. Agora a coisa vai para o DIAP e já não é mais nada connosco, que vocês aparecem aqui aos magotes e a malta quer ver o discurso do Sócrates sem medo de que nos ocupem esta merda, perdão sr. ministro, esta esquadra, tão lindamente baptizada como sendo do Paraíso, apesar de, para tal, ainda faltarem os canais da Sport Tv, vá lá que nos resta a TVI e as novelas com gajas boas. Depois, daqui a 6 meses, 1 ano, ou dois, o DIAP lá decidirá se a queixa da PSP é válida e, se não for, a faixa será devolvida. No entretanto, a gente fica sem a faixa de que o agente não gostou e assim mesmo é que é numa democracia policial.Ora, é provável que o DIAP considere que a faixa, de facto, mais do que um apelo à violência, é um grito contra a sua utilização por quem lhe detém o monopólio e que, como tal, o seu roubo/apreensão até pode, pelo menos em teoria, configurar um atropelo à liberdade de expressão. Pouco interessa. Não será por isso que a Casa será deixada em paz. Há a questão da ocupação ilegal. Ah, é verdade... o proprietário autoriza a ocupação do espaço. Mas há a questão das drogas. A questão das drogas? Sim, a casa está conotada com drogas. Conotada por quem? Pela polícia. Mas entraram lá ilegalmente para ver essa questão? Nem pensar... mas cheira muito a charro no passeio quando se passa por perto. O quê? É verdade... e, ainda por cima, entra lá gente com mau aspecto! Isso não é discriminação? A polícia não discrimina... limita-se a ver se determinada pessoa tem determinado aspecto e, se o tiver, fica imediatamente associada ao consumo de drogas. E isso não é discriminação? Não desconversem... é que há a questão da propriedade! Ah, é verdade... o proprietário autoriza a ocupação do espaço. Pois é... então, há a questão das drogas. E sabem quem vai sofrer com isso se não tomam cuidados?Os processos de intimidação à divergência apertam-se. Espera-se que o medo de qualquer coisa, independentemente do que seja, impeça as pessoas de se manifestarem, de exporem opiniões, de se levantarem perante as injustiças dos poderosos. Depois de visitas policiais à Casa em dias de reuniões, depois de visitas regulares ao blog, veio o roubo/apreensão da faixa, um processo-crime sobre “os responsáveis pela faixa”, o reconhecimento policial de que já estamos todos fichados e as ameaças de que, ou atinamos, ou nos fecham a Casa e nos mandam de saco, por causa da questão da propriedade, aliás, por causa das drogas, aliás por qualquer coisa que lhes apeteça.O problema é que achamos que nós é que somos os atinados e não nos apetece, agora que os desvarios juvenis já passaram na sua maioria, desatinar e começar a comer tudo o que nos dão ou a baixar a cueca cada vez que nos tentam violentar. Para além de que a Casa, assim sem uma faixa, parece despida. E nós não queremos um processo-crime por atentado ao pudor.
Dia 10, Sábado pelas 21.00, em Aljustrel haverá lugar para uma troca de ideias e conversa informal em torno dos acontecimentos insurrectos da Grécia.
«Que a revolta se alastre...
Da greve geral ao movimento dos estudantes, com os liceus fechados e as faculdades ocupadas, da greve dos presos aos motins de rua, a Grécia tornou-se o palco, de alguns meses para cá, de uma sublevação social sem precedentes desde a queda da ditadura.
Em Outubro, uma série de greves paralisaram o país, às quais se somaram mais de 150 liceus encerrados pelos estudantes. Ainda no passado mês de Novembro, deu-se uma greve de fome, sem precedentes, que envolveu mais de 7 000 pres@s. Estas lutas ultrapassaram as meras reivindicações corporativas, sendo acompanhadas de inúmeras acções directas e de movimentos contra a miséria imposta pelo Estado e pelo Capital.
No passado dia 6 de Dezembro, a morte de um jovem de 15 anos, Alexis Grigoropoulos, às mãos da polícia grega, serviu de catalisador para uma vaga de contestação social que se tem vindo a alastrar por todo o território grego. Sucederam-se as ocupações de universidades, escolas, câmaras municipais e sindicatos burocráticos, com a realização de assembleias e apelos à generalização da luta autónoma, sem mediação de organismos políticos e burocráticos. Nas ruas tiveram lugar manifestações e ataques contra os aparelhos repressivos do Estado (esquadras de polícia, tribunais, etc.) e do Capital (bancos, grandes empresas).
Por todo o mundo, multiplicam-se as acções de solidariedade. Para dia 20 de Dezembro foi convocada, pela Assembleia do Politécnico de Atenas, uma jornada de solidariedade com a revolta grega e de denúncia da repressão estatal contra os insurgentes.
Solidarizamo-nos com @s companheir@s em luta na Grécia, pois a sua luta também é a nossa: pela acção directa, contra um quotidiano de miséria e contra tudo o que nos oprime, para que assumamos a nossa própria vida de forma autónoma!
Pelo menos temporariamente, libertamos um espaço da sua condição de não-lugar, desafiando o valor sacrossanto da propriedade privada, porque as nossas vidas valem mais do que as leis e a economia.»
(um comunicado distribuído em Lisboa na Manifestação que aí teve lugar no dia 20.12)

Concentração 8 de Janeiro

O Peixe Morcego Vulcânico Cego