terça-feira, 31 de março de 2009

1 de Abril em Évora


A Universidade de Évora é vista como um dos locais apontados para os ensaios de OGM (transgénicos) na sua Herdade da Mitra, pólo da Universidade onde se ministram diversos cursos, pós-graduações e investigações nas áreas da Biologia, Veterinária, Agronomia, etc.
Acção de protesto/sensibilização relativamente a estes ensaios, junto à Reitoria da Universidade no próximo dia 1 de Abril às 14.00 horas.
Recordamos que até ao dia 3 de Abril de 2009 às 24h está aberta a consulta pública relativa ao pedido da empresa Monsanto para ensaios de campo com milho transgénico. Os terrenos em causa ficam em Salvaterra de Magos e Évora. Para mais informações contacte a Plataforma Transgénicos Fora pelo email info@stopogm. net - http://stopogm.net/
É já na próxima quinta-feira, dia 2 de Abril, às 22 horas, na Livraria Gato Vadio, na Rua do Rosário, 281, na cidade do Porto, que se realiza o lançamento e apresentação da tradução para português (em Portugal) do livro Utopias Piratas de Peter Lamborn Wilson (também conhecido por Hakim Bey).Na ocasião haverá uma conversa com Miguel Mendonça, que traduziu e propôs à Deriva a publicação de Utopias Piratas de Peter Lamborn Wilson, e António Alves da Silva. Pretende-se com esta iniciativa proporcioar um debate informal sobre a pirataria moura do século XVII e o papel muito particular da República de Salé que, diga-se, está muito pouco estudada pela historiografia oficial.
http://derivadaspalavras.blogspot.com/
O autor, neste seu recente trabalho, foca a acção corsária da independente República pirata de Salé, durante o século XVII. Corsários, sufis, pederastas, mulheres mouras «irresistíveis», escravos, aventureiros, rebeldes irlandeses, judeus hereges, espiões britânicos, heróis populares da classe trabalhadora e até um pirata mouro em Nova Iorque, emprestam a este livro um ambiente livre constituído por comunidades insurrectas nunca verdadeiramente dominadas e portadoras de uma praxis de resistência social que abalou seriamente os estados europeus.Peter Lamborn Wilson, nascido em 1945 e investigador e poeta norte-americano com vasta obra editada, escreveu «Sacred Drift: Essays on The Margins of Islam», na City Lights e «Scandal: in Islamic Heresy», Autonomedia
«O islamismo, no fim de contas, é o mais recente dos três monoteísmos ocidentais, e contém por isso a sua dose de crítica revolucionária do judaísmo e do cristianismo. A apostasia de um autoproclamado Messias ou de um pobre e anónimo marinheiro seria invariavelmente vista, nesta perspectiva, como um acto de revolta. O islão, em certa medida, foi a Internacional do século XVII – e Salé talvez o seu único e verdadeiro “Soviete”. À primeira vista, Salé aparenta ser um lugar ímpio, um ninho de piratas ateístas e violentos – mas assim que observamos e escutamos com mais atenção, quase podemos ouvir o eco das suas vozes distantes, recortadas em apaixonados debates e exaltadas oratórias. Os textos perderam-se ou talvez nunca tenham existido; era uma cultura oral, uma cultura auditiva… é difícil discernir os seus últimos murmúrios… mas não totalmente impossível!» Peter Lamborn Wilson
Um extracto do I Capítulo da obra «Utopias Piratas - Corsários Mouros e Renegados Europeus» de Peter Lamborn WilsonUm Cristão “Tornado Turco”“Os cristãos são tornados turcos e os turcos são filhos dos demónios.”Novas do Mar, de Ward o Pirata (1609)«Desde cerca de finais de 1500 até ao século XVIII, muitos milhares de europeus – homens e mulheres – converteram-se ao islão. Na sua grande parte viveram e trabalharam em Argel, Tunes, Tripoli, e na área de Rabat-Salé em Marrocos - os chamados Estados da Costa da Berberia. A maioria das mulheres tornava-se muçulmana ao casar com muçulmanos. Esta grande adesão é facilmente compreensível, ainda que seria fascinante se pudéssemos traçar as vidas de algumas delas em busca de uma Isabelle Eberhardt do século XVII. Mas e então os homens? O que os impelia, a eles, à conversão?Os cristãos europeus tinham um termo especial para os designar: Renegados – ou seja, os apóstatas, os vira-casacas, os traidores. Havia uma certa razão em se pensar dessa forma, uma vez que a Europa cristã ainda estava em guerra com o islão. As cruzadas não tinham tido verdadeiramente um fim. O último reino mourisco em Espanha, Granada, não sucumbiu à Reconquista senão em 1492, e a última sublevação moura em Espanha teve lugar em 1610. O Império Otomano, vigoroso, brilhante, e armado até aos dentes (tal como a sua contemporânea Inglaterra isabelina/jacobina), orientou a sua ofensiva contra a Europa em duas frentes, por terra em direcção a Viena, e por mar em direcção ao Ocidente através do Mediterrâneo.Nas línguas vernaculares europeias, ‘turco’ significava todo e qualquer muçulmano, incluindo os mouros do Norte de África. Dos renegados dizia-se que se tinham “tornado turcos” (do título de uma peça teatral, A christian turn’d turke de Robert Daborne, representada em Londres em 1612). O Turco Lascivo e o Soldado Cruel povoavam a literatura popular, e “muçulmano!” é ainda um insulto grave em Veneza. Se pensarmos na posição da imprensa americana durante a recente Guerra do Golfo, contra o Iraque, podemos compreender a ignorância e o preconceito europeus da época. A atitude da Europa face ao islão, desde o século XIX, tem vindo a complexificar-se cada vez mais, porque de facto a Europa do século XIX conquistou e colonizou uma boa parte do Dar al-Islam. Mas no século XVII não existia esse ponto de interpenetração de culturas, mesmo sendo de sentido único. Essencialmente, a Europa odiava e não compreendia o islão. E quanto a este, a palavra jihad, guerra santa, resume bem a sua atitude face ao cristianismo. A tolerância e a compreensão eram praticamente inexistentes em ambas as margens do fosso cultural.Aos olhos da maioria dos europeus, os renegados assemelhavam-se a criaturas impregnadas de um mistério demoníaco. Não só tinham estas “traído Nosso Senhor”, como se tinham mesmo juntado à jihad. Quase todos os renegados se tinham tornado “Corsários da Berberia”. Dedicavam-se ao ataque e ao saque de navios europeus e capturavam os seus tripulantes cristãos, que depois de transportados até à Berberia eram libertados sob o pagamento de um resgate, ou vendidos como escravos. Claro que os “corsários” cristãos, incluindo os Cavaleiros de Malta, faziam exactamente o mesmo aos navios e equipagens muçulmanas. Mas eram muito poucos os cativos mouros que se “tornavam cristãos”. O fluxo de renegados transitava largamente num só sentido.Os europeus assumiam que os apóstatas eram escumalha humana, e acreditavam que os motivos da sua conversão eram os piores imagináveis: ganância, ressentimento, vingança. Mas muitos deles já eram “piratas” antes de se converterem – e esses é óbvio que só procuravam uma desculpa para a continuação da sua vida de pirata. Seguramente que a outros, que eram capturados, lhes era oferecida a escolha entre a conversão ou escravatura, e que numa atitude cobarde escolhiam a apostasia e o crime. Os renegados eram assassinados em público em todos os países europeus, e queimados vivos em Espanha (pelo menos em teoria), mesmo que desejassem a reconversão. Neste sentido, o islão era entendido mais como uma espécie de praga moral, do que propriamente como uma simples ideologia inimiga.No seio do mundo islâmico a atitude relativa à conversão pode ser descrita como sendo mais aberta. Os espanhóis forçavam os judeus e os muçulmanos a converter-se, mas mesmo assim expulsavam-nos. O islamismo, no entanto, conservava ainda uma visão de si mesmo enquanto nova religião, procurando expandir-se por todos os meios possíveis e sobretudo através da conversão. Os “Novos Muçulmanos” são ainda hoje considerados abençoados e mesmo “afortunados”, especialmente nas fronteiras do islão. Esta divergência de atitudes face ao acto da conversão ajuda a entender a vantagem no índice de cristãos convertidos ao islamismo em relação ao sentido inverso – mas a questão do “porquê” continua por responder. Talvez devamos começar por assumir que nenhuma interpretação dos renegados, ‘turca’ ou cristã, nos pode satisfazer a curiosidade. Podemos duvidar, por um lado, que estes homens fossem simplesmente a figura do demónio, e, por outro, que fossem anjinhos da jihad. Vamos assumir que as nossas respostas – se alguma se provar possível – se apresentarão bem mais complexas do que qualquer destas teorias do século XVII.Curiosamente, são poucos os historiadores modernos que têm realmente tentado compreender os renegados. Por entre os historiadores europeus pesa ainda o estigma da “teoria demoníaca”, ainda que tenha sido racionalizada e elaborada e até mesmo invertida em hipóteses que soam plausíveis. As considerações frequentes rondam as seguintes: Como é que foi possível à grande e poderosa Europa não ter conseguido erradicar os corsários da Berberia durante três séculos inteiros? É sabido que a tecnologia naval e militar do islão era inferior à europeia. Os árabes, como todos sabemos, são maus marinheiros. Como explicar então este aparente enigma? A resposta é óbvia – os renegados. Foram eles, como europeus, que introduziram a tecnologia europeia aos muçulmanos, e que também lutaram por eles. Parece portanto, que a pirataria berberesca não passou de “une affaire des étrangers”, e que sem os renegados jamais poderia ter existido. [Coindreau, 1948] Eram traidores da pior espécie – mas brilhantes à sua própria maneira, na sua rudeza. A pirataria é desprezível – mas, apesar de tudo, tão romântica!Quanto aos historiadores islâmicos, é natural que se ressintam com qualquer sugestão de inferioridade islâmica. As histórias locais de Rabat-Salé do século XIX, princípios do século XX, por exemplo, indicam claramente que os mouros, os berberes e os árabes do país, contribuíram bem mais, a longo prazo, para a história da “guerra sagrada sobre o mar” do que alguns milhares de convertidos. E quanto a estes, os seus descendentes continuam a viver em Rabat-Salé – tornaram-se marroquinos, independentemente das suas origens. A história dos corsários não é “um affaire de estrangeiros” mas parte da história do Magrebe, o FarWest do islão, e da então emergente nação marroquina. [Hesperis, 1971]Nenhuma destas “explicações” sobre os renegados nos aproxima das motivações que os teriam levado a abraçar o islão, e a adoptar a vida de piratas berberescos. Traidores brilhantes ou heróis assimilados – nenhum dos dois estereótipos possui qualquer profundidade real. Ambos contêm elementos de verdade. Os piratas introduziram algumas técnicas e novidades estratégicas na Berberia, como iremos ver. E participaram no mundo islâmico em formas mais complexas do que como simples criminosos a soldo – ou como experts – como também veremos. Mas ainda não temos indícios do porquê do fenómeno em todo o seu conjunto. Devemos ter em conta que, apesar de alguns dos renegados terem sido letrados em numerosas línguas, nenhum deles era realmente literati. Não temos registos em primeira-mão, nenhum texto escrito pelos próprios. As suas origens sociais não lhes proporcionaram o hábito por uma escrita auto-analítica; um luxo que era ainda monopólio da aristocracia e de uma classe média emergente. A pluma da História está nas mãos dos seus inimigos. Os renegados, eles próprios, mantêm-se em silêncio.É possível que nunca cheguemos realmente a descobrir as suas motivações. E talvez não nos seja possível fazer muito mais do que sugerir uma série de impressões e especulações complexas, e mesmo contraditórias. Mas mesmo assim, ainda podemos fazer melhor do que os historiadores neocolonialistas europeus, ou do que os nacionalistas marroquinos que, uns e outros, não conseguem observar o renegado sem deixar de o relacionar com os seus próprios preconceitos ideológicos.

Retirado http://pimentanegra.blogspot.com/

VIGÍLIA EM FRENTE AO ESTABELECIMENTO PRISIONAL DE MONSANTO 2 de Abril, quinta-feira, 21.30h.

Desde que reabriu portas, o Estabelecimento Prisional de Monsantotem-se destacado por reiteradas violações dos Direitos Humanos,traduzidas em agressões físicas e psicológicas à integridade dospresos, bem como a tratamentos carcerários humilhantes e nãolegitimados pelo ordenamento jurídico português – que, aliás, nemreconhece a existência de estabelecimentos prisionais de “segurançamáxima” ou de “alta segurança”, como [nuns casos por ignorância,noutros por má-fé manipulativa] Monsanto tem vindo a ser apresentado.São inúmeras as referências na comunicação social, várias as denúnciasexpressas em relatórios internacionais, perante a cobarde e criminosapassividade das autoridades portuguesas que fecham os olhos àsdenúncias e legitimam práticas arbitrárias.Desde logo, os Serviços Prisionais permitem-se ao livre arbítrio dedeterminar quem é e não é “perigoso”, ajustando contas com presosmalquistos ao conceito de “bom comportamento”, que não decorre denenhuma apreciação objectiva de conduta e carácter, mas sim da punição– por processos indirectos – àqueles que recusam a institucionalizaçãoda sua consciência e se permitem ao “arrojo” de assumir uma visãocrítica.Ainda recentemente, a 12 de Março, conforme foi oportunamentedenunciado, dois presos de Monsanto foram agredidos por elementos daGuarda Prisional, num contexto à margem de qualquer “coacção legítima”(só para utilizar um jargão sistémico), mas sim de forma cobarde edesproporcionada e (convenientemente) no resguardo de uma sala semvideovigilância.Estas práticas deveriam envergonhar o Estado português. Isto, se estefosse “pessoa de bem” – o que, objectivamente, não é o caso. A nósenvergonhar-nos-ia não denunciar, sendo cúmplices pelo silêncio!ACEDAssociação Contra a Exclusão pelo DesenvolvimentoCMA-JColectivo Múmia Abu-Jamal

sábado, 28 de março de 2009

Agreção policial na terça passada

A Cláudia Licenciou-se em Ciências Musicais no Rio de Janeiro, fez diversos trabalhos com comunidades das favelas onde ao ensinar musica pretendia manter os jovens ocupados nessa actividade tentando desvia-los da criminalidade. Foi sempre bem recebida pelas populações das favelas, sem que nunca tenha sido sequer assaltada. Depois concorreu a varias bolsas para Mestrado tendo sido aceite em duas, uma no Rio J. e outra em Lisboa. Preferiu vir para a Europa, para Portugal, para o mundo civilizado. Desde Setembro que se encontra a realizar o Mestrado em Etnomusicologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL. Na terça-feira passada pela noite deslocava-se de táxi pela cidade, mas sendo o motorista de origem africana desconhecia o caminho para o destino que ela pretendia seguir. Então a Cláudia, no Cais do Sodré foi ter com quatro policias que ali se encontravam em serviço, a fim de lhes pedir essa informação. Pelo simples facto de ela falar português do Brasil, estes humilharam-na, agrediram-na, espancaram-na, obrigaram-na a levantar para eles 50€ no multibanco ou seja roubaram-na, e ali a deixaram sozinha. Ela teve de ser hospitalizada, tinha sido recentemente operada ao joelho, e estava ainda em recuperação, para alem dos outros ferimentos que apresenta é o joelho que levanta agora maior preocupação. Os elementos da PSP já foram identificados, e estão a decorrer os processos legais a fim de os responsabilizar. O professor em tom irónico dizia “os Policias são os guardas da nação, pretendem-se que protegem os cidadãos nacionais, pena que depois abusem dos cidadão não-nacionais”.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Comité do Conselho da Europa denuncia situação em Portugal

Não. Não é uma organização “esquerdista” ou “anarquista” a denunciar a situação. É do próprio Comité de Prevenção da Tortura e das Penas ou Tratamentos Desumanos ou Degradantes do Conselho da Europa, que esteve recentemente em Portugal, e que considera que desde há 6 anos, quando cá esteve pela última vez, nada mudou. Afirma que continuam os maus tratos nas cadeias portuguesas e a tortura nos interrogatórios policiais.Este Comité registou, em 2008, “numerosas alegações” de maus tratos nas esquadras, postos e prisões de Portugal. Tudo serve para agredir ou amedrontar: cassetetes, listas telefónicas ou armas de fogo. O Comité cita o caso de um detido em Monsanto que, ao sair do isolamento, foi espancado por vários guardas até perder a consciência. Mais, refere que numa visita a instalações da PJ foram encontrados na sala de interrogatórios bastões de basebol, mocas e uma pistola de plástico.Quem conheça por dentro as esquadras e as cadeias portuguesas sabe como essas coisas são verosímeis. Uma maior instrução e polidez de alguns agentes não é suficiente garantia do respeito pelos direitos dos cidadãos. E também é habitual assistirmos à negação destas sevícias por parte de quem as pratica sem que isso cause muitos engulhos ao pessoal do aparelho jurídico ou ao governo português. Este ambiente gera necessariamente situações de revolta e o caso dos “25 de Caxias”, cujo julgamento é retomado a 2 de Abril, no Tribunal de Oeiras, pode ser considerado como um exemplo disso.

terça-feira, 24 de março de 2009







Sábado, 28 Março no CCL: Sessão sobre transgénicos e jantar vegetariano

Sábado, 28 de Março– 15hSessão informativa sobre os transgénicosPromovida pelo GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental e pelo Centro de Cultura Libertária- 20hJantar vegetarianoEm solidariedade com xs trabalhadorxs da fábrica em autogestão Disco de Oro de San Martin – Argentina.Afinal:-o que são transgénicos?-ficarei doente se comer alimentos transgénicos?-quais os impactos da introdução de transgénicos no ambiente e agricultura?-o que significa comprar sementes geneticamente modificadas?Durante a sessão haverá tempo para reflectir e debater sobre tema e todas as dúvidas que se geram à sua volta, de uma forma interactiva e dinâmica. A sessão também contará com a visualização do filme TransXgènia.Sobre o filme:TranXgènia: a história do verme e o milho" - 37 min / Um documentário elaborado pela Plataforma Transgènics Fora! da Catalunya, onde é apresentado como os transgénicos, sem fazer muito barulho, estão cada vez mais presentes nas nossas vidas, desde o campo do produtor até ao prato do consumidor. Baseado na experiência local da Catalunha e de Aragão, explora-se os diferentes pontos da acção dos transgénicos e expõe-se o conflito que eles provocam."20 horas - Jantar vegetarianoEm solidariedade com xs trabalhadorxs da fábrica em autogestão Disco de Oro de San Martin – Argentina(+ info em http://ait-sp.blogspot.com/ e http://socderesistenciasm.blogspot.com/)noCentro de Cultura LibertáriaRua Cândido dos Reis, 121, 1º dto. - Cacilhas – Almada

[Lisboa] Feira do Livro Anarquista

Queremos ir para além da informação e da opinião.Partindo de diferentes projectos, pretendemos criar um espaço de discussão, reflexão, encontro e confronto de ideias anarquistas, onde cada um destes projectos se possa desenvolver.
Numa tentativa de encontrar e conhecer outros indivíduos e descobrir potenciais cúmplices no que cada um de nós deseja, continuamos (e continuaremos) a dar importância à palavra escrita enquanto ferramenta de comunicação e ataque.
Convidamos quem desejar contribuir neste sentido a participar.
22, 23 e 24 de maio de 09
rua luz soriano 67
bairro alto
lisboa
entrega de proposta de actividades e/ou bancas até dia 24 de abril
Para mais informação:
feiradolivroanarquista.blogspot.com
feiradolivroanarquista@gmail.com

Barcelona - repressão policial

No dia 17 de março, três carrinhas da policia apareceram no edificio ocupado da universidade de barcelona e detiveram Enric Duran que, seis meses antes, anunciou publicamente ter roubado 492 mil euros de várias instituições financeiras e ter dado este dinheiro a movimentos sociais. Duran justificou o seu acto como forma de desobediência civil e fez uma ligação à tradição anarquista espanhola de assaltos politicos a bancos. A sua acção foi anunciada no jornal Crisi, cujas cópias (200 mil) foram distribuidas gratuitamente por toda a catalunha no dia em que ficou clandestino. O seu retorno à catalunha foi anunciado publicamente e, no dia em que foi preso, outro jornal foi distribuido em massa. Ambos os jornais se tornaram conhecidos pela análise e perspectiva anti-capitalistas.Enri, foi detido num debate no edificio ocupado da universidade de barcelona.Vai aguardar ficar julgamento em prisão preventiva sem fiança. a "prisão preventiva" pode durar até 2 anos.Ás seis da manhã de 18 de março, a policia de intervenção voltou à universidade para de forma brutal desalojar os estudantes que a ocupavam. 58 pessoas foram forçadamente desalojadas. Mais tarde a policia carregou sobre os estudantes que se manifestavam e ao fim do dia atacou a manifestação e perseguiu e espancou várias pessoas pela cidade. Cerca de 18 pessoas foram detidas.Os estudantes têm vindo a lutar contra o plano bolonha à mais de um ano através de vários protestos e ocupações de prédios em universidades.Vários estudantes da Universidade Autonoma de Barcelona foram ameaçados com prisão por danos provocados pela ocupação.Retirado de: Rede Libertária

sexta-feira, 20 de março de 2009

Agressões no Estabelecimento Prisional de Monsanto

Dia 12 de Março, mais uma vez, o Estabelecimento Prisional de Monsanto foi palco de uma flagrantíssima violação dos Direitos Humanos, consubs- tanciada no vil espancamento de dois presos, nomeada-mente, Jaime Arbe (também conhecido por “El Solitário”) e Marcus Fernandes.
Tudo começou de manhã cedo, por volta das 8.30 horas, quando os presos em questão iniciavam os procedimentos com vista a serem transpor-tados - para se apresentarem no Tribunal da Póvoa de Varzim - num espaço destinado à mudança de roupa e revista pessoal que, conveniente e estranhamente, não tem qualquer câmara de videovigilância.
Após a revista, depois de os dois já terem entrado na carrinha, um guarda do GISP (cujo nome não foi possível apurar por não se encontrar identificado com a placa respectiva) dirigiu-se ao Marcus com uns óculos na mão perguntando-lhe se estes lhe pertenciam, ao que este confirmou e dirigiu uma das mãos para lhe serem devolvidos. Acto contínuo o referido guarda agrediu-o nos olhos, tendo de imediato fechado intempestivamente a porta da carrinha.
Porém, já antes, na sala referida, já Marcus Fernandes havia sido provocado e ameaçado por quatro ou cinco guardas, que só não goraram o efeito pretendido por intervenção do “Chefe Mateus” que a isso se opôs, mandando os guardas embora.
Chegados ao Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, aguardava pelo Marcus um enfermeiro ou médico (não foi possível comprovar a qualidade do funcionário em questão). Daqui foram encaminhados para o Tribunal da Póvoa de Varzim, onde Jaime Arbe se apresentou na qualidade de testemunha de Marcus Fernandes, num processo movido por guardas prisionais.
Após o julgamento, foram, de novo, encaminhados para a cadeia de Paços de Ferreira, e desta para Monsanto, onde chegaram por volta da 00.00 horas.
Ao entrar na sala assinalada em cima, Jaime pediu aos guardas que lhe fosse permitido despir peça por peça, dado estar com frio, sugerindo que a revista fosse, de igual modo, efectuada peça a peça no decurso do desnudamento.
Proposta que os guardas não aceitaram, começando a provocá-lo e tendo, mesmo, o “Guarda Barão” partido para a agressão, desferindo a Jaime um soco no olho esquerdo, quando este se encontrava voltado para a parede com as pernas abertas. Ao fazer um movimento rotativo para o lado direito, tendo em vista proteger-se, o referido guarda desferiu-lhe outro soco no mesmo olho (onde ainda hoje, por altura da visita de sua advogada, era visível uma mancha negra).
Perante a cobarde agressão, Jaime sentou-se no chão e declarou expressamente que não se iria despir. Neste momento, o “Guarda Barão” e o “Guarda Luís Coelho” arrancaram-lhe as calças de ganga que trazia vestidas e, inclusive, rasgaram-lhe as cuecas. Ao mesmo tempo, o “Guarda Gonçalves” – testemunha da acusação num processo contra Jaime – começou infantilmente a atirar beijos, com a mão, para o preso – fazendo chacota da situação humilhante a que este era sujeito.
No dia seguinte, Jaime Arbe solicitou a um dos graduados da Guarda Prisional, de nome “Valente”, que fotografasse os danos causados pela agressão – o que este supostamente fez. Pelo que, a confirmar-se o registo fotográfico, bem como a sua não destruição, poderá este compaginar elemento de prova para sustentar, entre outros, a queixa que sua advogada irá apresentar às autoridades judiciais.
De referir, ainda, que, após a agressão, foi negada a Jaime qualquer assistência clínica, sob a alegação que não estaria nenhum profissional disponível.
Objectivamente – e com a cumplicidade inepta e criminosa das autoridades – o Estabelecimento Prisional de Monsanto se revela como uma espécie de Guantanamo nacional, onde a iniquidade e cobardia andam à solta, tendo como alvo pessoas já de si fragilizadas por condição e correlação de forças.
Poder-se-ia dizer: “a ACED espera a melhor atenção das autoridades…”. Não o dizemos, pela simples razão de que não esperamos nada de um Estado onde o conceito de “justiça” só funciona para alguns, sempre os mesmos, com o beneplácito dos “amigos dos amigos, dos amigos” que sempre estão presentes para acarinhar, branquear e safar os membros da casta maculados pela nódoa.
A ACED só pode dizer que sente nojo!
Retirado de http://passapalavra.info/

«Marrocos continua a desafiar a comunidade internacional»


«O povo sarauí continua a ser fiel aos seus compromissos, enquanto que Marrocos continua a desafiar a comunidade internacional, explora ilegalmente os recursos naturais do Sara Ocidental e viola os direitos humanos nos territórios ocupados», afirmou, na segunda-feira, o embaixador da República Árabe Sarauí Democrática (RASD) em Argel, Brahim Ghali.
Ghali, na sua intervenção numa cerimónia comemorativa do 33º aniversário da proclamação da RASD, disse que «se a Frente Polisário foi sempre fiel aos seus compromissos, para conseguir uma solução honrosa e pacífica para o conflito, o Reino de Marrocos, pelo contrário, desafia a comunidade internacional, explora ilegalmente os recursos naturais do Sara Ocidental e viola os direitos humanos nos territórios ocupados».
«Com esta atitude, Marrocos obstaculiza todos os esforços desempenhados para instaurar a paz e a estabilidade na região», sublinhou.
O diplomata sarauí reiterou a «boa vontade» da Frente Polisário para cooperar plenamente com as Nações Unidas para chegar a uma solução «pacífica, justa e duradoura» do conflito do Sara Ocidental, que garanta o respeito pelo direito inalienável à autodeterminação do povo sarauí, tal como afirmou o enviado pessoal do Secretário Geral da ONU, Christopher Ross.
Ao mesmo tempo, sublinhou que a Frente Polisário continua comprometida com o seu «legítimo direito a defender os interesses supremos do povo sarauí, com os meios legais disponíveis, incluindo o uso da luta armada».
Ghali recordou neste contexto que, desde a assinatura do Plano de Paz de 1991, entre a Frente Polisário e Marrocos, que previa a celebração de um referendo de autodeterminação no início de 1992, Marrocos «nunca respeitou» os compromissos contraídos em virtude desse plano.
Fonte: Sahara Press Service

A “tempestade perfeita” em 2030

O aumento da população mundial e das demandas por água, energia e alimentos poderão provocar uma "catástrofe" em 2030, segundo previsões do principal conselheiro científico do governo britânico.
John Beddington descreveu a situação como uma "tempestade perfeita", termo usado quando uma combinação de factores torna uma tempestade que, por si só, não teria tanto efeito, em algo muito mais poderoso. A analogia também é usada para descrever crises económicas.
Segundo o conselheiro, citado pela BBC, com a população mundial estimada em 8,3 mil milhões de pessoas em 2030, a demanda por alimentos e energia deve aumentar em 50%, e por água potável deve aumentar em 30%.
Há ainda a questão das alterações climáticas, que devem piorar ainda mais a situação, advertiu o cientista na conferência Desenvolvimento Sustentável RU 09, em Londres.
"Não vai haver um colapso total, mas as coisas vão começar a ficar realmente preocupantes se não combatermos estes problemas", afirma Beddington, acrescentando que esta crise por recursos vai ser equivalente à actual crise no sector bancário.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) prevê falta de água generalizada na África, Ásia e Europa até 2025.
A quantia de água potável disponível por habitante deve diminuir dramaticamente neste período.
A questão da segurança alimentar e energia chegou a entrar no topo da agenda política no ano passado, durante a subida do preço do petróleo e das commodities.
Porém, segundo Beddington, a preocupação agora que os preços voltaram a cair é de que estas questões saiam da agenda doméstica e internacional.
"Não podemos ser complacentes. Só porque os preços caíram, não significa que possamos relaxar", diz ele.
Melhorar globalmente a produtividade agrícola é uma forma de combater o problema, afirma Beddington.
Actualmente, se perdem entre 30% e 40% de toda a produção, antes da colheita, por causa de pragas e doenças. Daí que defenda que "temos de procurar uma solução. Precisamos de mais plantas resistentes a pragas e doenças, e de melhores práticas agrícolas e de colheita".
"Os alimentos transgênicos também podem ser parte da solução. Precisamos de plantas que sejam resistentes à seca e à salinidade - uma mistura de modificações genéticas e cruzamento convencional de plantas."
Estas são as desculpas para que os transgenicos possam ser mais comercializados e que o numero de apoiantes aumente.
E sempre com a constante mentira de que os transgenicos vão acabar com a fome no mundo.

quinta-feira, 12 de março de 2009

14 de Março (sábado) - 20 h - Jantar de Solidariedade com os companheiros e Espaço Musas

Jantar de Solidariedadecom os companheirxs e Espaço Musas (Porto)14 de Março, 20h, no Centro de Cultura LibertáriaCentro de Cultura LibertáriaRua Cândido dos Reis, 121, 1º Dto. - Cacilhas – Almada
************************Descrição da situação:(...) quando limpávamos as traseiras do Musas, para fazer avançar o projecto da horta, ao queimar trastes e madeiras velhas, provavelmente uma fagulha indetectada deve ter pegado fogo a um barrote escondido por reboco da casa vizinha e, passadas umas 5 ou 6 horas do lume apagado do nosso lado, fez deflagrar lá um incêndio, destruindo pelo menos um quarto e deixando a casa em mau estado.É inquestionável que a responsabilidade foi nossa e temos que reconstruir tudo o que se estragou e pagar diversos prejuízos, em que se incluem uma cama, uma televisão, um armário, a clarabóia, etc..Não está também ainda posto de parte o pagamento de uma multa.(...)desde então, várias jornadas de trabalho têm sido levadas a cabo, como a limpeza das paredes, reconstrução de (...)A situação criada, da forma como se desenrolou, não deve permitir uma resolução através do accionamento dos seguros.A todxs xs companheirxs que, de uma maneira ou de outra nos manifestaram a sua solidariedade, o nosso agradecimento.Àqueles que se disponibilizaram a arranjar dinheiro e pediram o NIB, é o número 0035 0196 0001 8174 03057 (sem espaços). O nome oficial do Espaço Musas é Sport Musas e Benfica.Espaço Musas: http://musas.pegada.net/

Não à NATO, não à guerra ( apelo internacional para manifestações e acções de repúdio pelo 60º aniversário da NATO em Estraburgo, de 1 a 5 de Abril)

A OTAN ( NATO) prepara-se para celebrar o seu 60º aniversário nos próximos dias em Estraburgo, França. O encontro entre os máximos dirigentes políticos e militares daquela organização militar, surgida na época da guerra fria, está marcado para os dias 3 e 4 de Abril. Em resposta a esta cimeira, e na continuação da campanha europeia a pedir a abolição e dissolução da NATO, vários movimentos e organizações , da mais variada índole, estão a organizar várias iniciativas para aqueles dias, que vão desde grandes manifestações de repúdio, bloqueios, etc, até uma contra-cimeira, de que se espera a presença de Noam Chomsky, Bianca Jagger e Malalay Joya.
As manifestações já tem um calendário:
1 de abril - abertura das aldeias (ecológicas e autogestionadas) para os activistas
3 de abril – encontros e conferências. Bloqueio das vias entre Alemanha e França a fim de fazer com que o jantar de abertura em Baden-Baden (fronteira França-Alemanha) não aconteça.
4 de abril – Grande manifestação (prevê-se a participação de mais de 100.000 pessoas) de repúdio sob o lema «Não à NATO, Não à guerra», e bloqueio da sede da NATO para tentar evitar que ninguém consiga entrar no edifício-sede daquela organização militarista
5 de abril - Continuação dos encontros e conferências entre activistas, e prevê-se ainda a realização de manifestações pela liberdade dos futuros detidos dos dias anteriores.
Escusado será dizer que a nossa segurança poderá estar em risco com a anunciada presença massiva de 15.000 polícias franceses e 15.000 polícias alemães.
Num documento estratégico inter-ministerial da OTAN chamado "Liberdade, segurança, confidencialidade - os casos internos da Europa em um mundo aberto" já se podem ver alguns dos pontos que serão discutidos durante a cimeira da cúpula dos dirigentes daquela aliança político-militar:
-maior segurança na internet com leis autorizando a retenção de informações e a criação de um programa internacional "Check the web";
-um acesso comum às bases de dados pelas diversas polícias europeias;
-uma reorientação acerca da "análise de riscos", com a finalidade de prever a dissidência, o crime e os conflitos sociais com a ajuda de ferramentas de segurança high-tech: vídeo segurança, satélites, controle de dna e biometria, desenvolvimento de programas de ionformática de captação de dados ou de antecipação de manifestações...;
-uma cooperação policial e entre fronteiras para combater a "imigração ilegal" e obrigar os países fora da União Européia a repatriar os seus cidadãos que estão em território europeu sem visto, e ainda a extensão do Sistema de Informação Schengen (SIS) com a recolha de dados biométricos e de impressões digitais d@s imigrantes no Sistema de Informação de Vistos (VIS); -a generalização dos passaportes com dados biométricos e chips para @s cidadãos da UE;
-a amplificação das prerrogativas e da ação da agência de polícia Europol e da agência "Frontex" que treina os policiais nas fronteiras;
-o reforço do programa internacional de pesquisa EU-SEC sobre a segurança durante os importantes eventos na Europa, assim como o grupo dos "Oficiais de Ligação" de diferentes países supervisionando as operações policiais durante encontros políticos (ou futebolíticos) internacionais e trocar informações sobre os agitadores em potencial;
-a construção da Força Policial Européia podendo assumir as funções de polícia para assegurar a ordem pública e responder às insurreições populares nos países mais pobres da UE.
Durante anos a fio tentaram-nos convencer que a NATO seria um bloco militar de defesa face à «ameaça» do bloco de Leste. A verdade é que hoje, o bloco de Leste despareceu e a NATO ainda subsiste, com a diferença de que agora, mais do nunca, está mais ameaçadora e perigosa . A NATO é um obstáculo à concretização a paz mundial. Com efeito, a NATO tornou-se, desde o fim da guerra fria, um puro instrumento ao serviço do expansionismo e do poderio da única super-potência, os Estados Unidos da América. Com os mais variados pretextos, inclusive justificando as suas intervenções armadas com base numa suposta «guerra humanitária», manipulando e instrumentalizando, sem pejo, as Nações Unidas e o sistema de direito internacional, a aliança militar liderada pelos Estados Unidos está apostada em aumentar o domínio pelos recursos económicos de todo o planeta e a estender o seu poder por todo o mundo.
Na Europa, a NATO está a agravar as tensões e alimentando a corrida aos armamentos através da acumulação de um enorme arsenal nuclear, baseado na estratégia de um ataque nuclear inicial, a par de um suporte de um escudo anti-misseis. Por seu turno, a União Europeia está cada vez mais vinculada à NATO. A expansão desta para os países de leste e o desenvolvimento de operações militares por todo o mundo torna este um lugar cada vez mais perigoso para viver. Cada expansão das fronteiras da NATO aumenta a possibilidade de conflitos e guerras. Por isso, a nossa rejeição por soluções militares para cpnflitos regionais faz com que a NATO seja considerada parte do problema e não a sua solução.

Nos últimos dias a cidade de Estrasburgo já se prepara para o acontecimento: estendeu e ampliou o perímetro de segurança ( a zona vermelha), prepara-se para suspender e proibir os mais variados meios de transporte ( incluindo a navegação fluvial no Reno, e as atravessias ferroviárias do rio) durante os dias da cimeira, vai encerrar escolas e faculdades, terá pelo menos 10 helicópteros a fazer vigilância permanente, e já está a colocar obstáculos à montagem e organização das aldeias onde vão estar alojados os manifestantes anti-NATO.
A paranóia securitária chega ao ponto de, no lado alemão do Reno, os cerca 700 habitantes de Kehl, assim como os 240 residentes da cidade de Baden-Baden, que ficarão dentro da zona vermelha, só poderão sair das suas casas acompanhados de polícias !!!
Em suma, as zonas «securizadas» serão verdadeiras zonas ocupadas. E todo este aparato é bem demonstrativo que os poderosos do mundo, para se encontrarem entre si, têm de montar uma imensa fortaleza, securizar uma cidade inteira, a fim de se proteger da população, com medo daqueles que pretensamente os elegeram !!!

Apelo Não à NATO, Não à guerraPor ocasião do 60º aniversário da OTAN(NATO) apelamos a todos para se manifestarem em Estraburgo (França) nos dias 3, 4 e 5 de Abril contra as agressivas políticas militares e nucleares da NATO, e bem assim a participarem na contra-cimeira por um outro mundo de paz e justiça. Assim :-Declaramos o nosso repúdio pela visão maniqueista e perigosa da «guerra das civilizações», assim como a todas as respostas militares à crises mundiais e regionais.- Declaramos a nossa rejeição a uma nova corrida de armamentos e recusamos viver sob a ameaça do recurso às armas nucleares.-Declaramos inaceitável que as despesas militares absorvam o dinheiro que tanto é necessário para a satisfação das necessidades vitais das populações de todo o mundo, sobretudo num momento em que vários governos querem que sejam os povos a pagar os custos e os prejuízos da crise financeira a que levou o neo-liberalismo e a especulação dos últimos anos.-Exigimos o encerramento das bases militares estrangeiras em todos os paísesPara construir um mundo mais seguro e mais justo reivindicamos a desmilitarização e a democratização das relações entre os povos e o estabelecimento de novas formas de solidariedade e cooperação.Demontrativo do falhanço das operações militares levadas a cabo pela NATO é a actual situação do Afeganistão, onde o balanço trágico da ocupação militar é revelador da falta de sentido das soluções militares, que devem ser substituídas por soluções políticas.Programa :-Contra-cimeira de 2 a 5 fr Abril-Aldeia auto-gerida de 1 a 5 de Abril- Grande manifestação a 4 de Abril- Acções directas não-violentas-Programa culturalSolidariedade intergalática!

CONSULTAR:
http://www.no-to-nato.org/
http://natogipfel2009.blogsport.de/
http://sommet-otan-2009.blogspot.com/
http://www.non-otan-strasbourg.eu/
http://www.block-nato.org/
http://www.block-baden-baden.int.tc/
http://www.appelotanafghanistan.org/
http://csotan.org/
http://dissent.fr/
http://gipfelsoli.org/
http://www.vredesactie.be/
http://www.vrede.be/
http://fastrasbg.lautre.net/
http://euro-police.noblogs.org/

Retirado de pimentanegra.blogspot.com/

terça-feira, 10 de março de 2009

No to the stabbing and slaughtering of bulls in the Azores Islands

At a time when some people taking advantage of a change in the 2004 constitution concerning the Political Statute of the Azores are preparing to persuade the Azores Legislative Assembly to legalize stabbing and slaughtering the bulls a group of citizens have decided to fight to defend animal rights including these bullfights which are part of the problem.Considering that it is unacceptable for any animal to be tortured for human entertainment. Considering that any act that includes the needless death of any animal is biocide or a crime against life (Article II of the Universal Declaration of Animal Rights). Considering that animal rights should be defended by law, just as Human Rights ( Article 14) and as we believe that cultural evolution will replace tradition and ignorance we wish to show our total disagreement with this intention and so appeal that:1- That street rope bullfights should not be approved nor supported by public funds on islands where they are not traditional.2- That stabbing and slaughtering bulls, not being part of our tradition or culture should not be legalized in The Autonomous Region of the Azores.3- That regional legislation for the protection of animals should be approved, considering the European Legislation and the Universal Declaration of Animal Rights that was proclaimed on the 15 th of October, 1978 and approved by Unesco.Dear friends,If you agree with this petition, please add your signature together with your profession and country.We would be very grateful if you could obtain more signatures.We thank you and hope you do this to avoid unnecessary suffering of defenceless animals.Blog Terra Livre (terralivreacores@gmail.com)

Sobre a audiência de dia 5 de Março do chamado processo "25 de Caxias"

Começou no dia 5 de Março a farsa do julgamento do chamado “Motim de Caxias”. Para lá do falecimento de um dos acusados, compareceram 13 dos 25 escolhidos pelos Serviços Prisionais para servirem à acusação de motim e danos na prisão de Caxias em 1996. 13 anos depois! Aos restantes ausentes foram emitidos mandatos de captura.(...)A farsa do julgamento continua com novas sessões marcadas para os dias 2 e 22 de Abril. Mas notemos ainda, que a meio deste primeiro dia de julgamento foi anexa ao processo o manifesto entregue nessa mesma manhã junto do consulado português em Barcelona. De igual modo em frente ao Tribunal de Oeiras ocorreu igualmente uma concentração de solidariedade, com faixas que diziam que “se defender os direitos dentro e fora das prisões é um crime, então eu sou um criminoso”. Ou resumindo o que está em causa, ser “contra o roubo das nossas vidas. Nem tribunais, nem prisões”!!!Começou no dia 5 de Março a farsa do julgamento do chamado “Motim de Caxias”. Para lá do falecimento de um dos acusados, compareceram 13 dos 25 escolhidos pelos Serviços Prisionais para servirem à acusação de motim e danos na prisão de Caxias em 1996. 13 anos depois! Aos restantes ausentes foram emitidos mandatos de captura.A acusação insiste em limitar toda esta história aos acontecimentos do dia 23 de Março de 1996, mas de imediato o primeiro acusado a testemunhar – Vítor Moura – deixou bem claro que toda a circunstância surge numa alargada revolta contra as condições prisionais da parte dos reclusos e que vinha acontecendo desde 1994. E que ao contrário do convite para denunciarem a situação prisional que o então Director dos Serviços Prisionais Marques Ferreira havia-lhe feito em 1994, já em 1996 (sob a conturbada mudança da Direcção Prisional) havia um filtro de informação, tal qual se viu nesse dia de Março em Caxias, quando reivindicavam o acesso directo com a comunicação social e a entrega de um comunicado dos presos todos.A recusa do diálogo por parte da Direcção Prisional foi realçada pelo segundo acusado a falar – Carlos Santos – tendo este mesmo referido uma reunião tida nas horas antes da noite do dia 23 no Hospital Prisão de Caxias entre o Ministro da Justiça Vera Jardim e a Direcção Prisional de Celso Manata e outros responsáveis, na qual depreendeu o intuito de provocar o alegado motim.Este motim foi descrito precisamente pela brutalidade da intervenção policial. Algo dito crua e directamente pelo terceiro e último acusado a falar – Jaime Neves – que posicionando-se no papel de preso exemplar à margem de tudo, o sentiu como nunca desde o dia em que entrou naquela prisão que chamou de “inferno”. Saindo da sua cela para ajudar um preso, as balas de borracha atiradas pelo corpo de intervenção policial atingiram-no, ficando cego de um olho, entre um espancamento geral de todos os presos, como sendo David Ré (outro dos acusados) a ser lançado escadas abaixo.Apesar de uma inquirição da acusação verdadeiramente policial e indutora, motivando o protesto escrito de advogados presentes, a violência gratuita da carga policial ficou bem clara. Pelo que foi peremptório: Não houve nenhum motim.E de igual modo ficou evidente o que é viver numa cela sobrelotada com presos com hepatite e sida. Ainda que tal tenha merecido por parte da acusação a hipocrisia de comparar o direito a celas individuais ao seu mesmo desejo de ter um gabinete individual!A farsa do julgamento continua com novas sessões marcadas para os dias 2 e 22 de Abril. Mas notemos ainda, que a meio deste primeiro dia de julgamento foi anexa ao processo o manifesto entregue nessa mesma manhã junto do consulado português em Barcelona. De igual modo em frente ao Tribunal de Oeiras ocorreu igualmente uma concentração de solidariedade, com faixas que diziam que “se defender os direitos dentro e fora das prisões é um crime, então eu sou um criminoso”. Ou resumindo o que está em causa, ser “contra o roubo das nossas vidas. Nem tribunais, nem prisões”!!!Retirado de: Rede Libertária

quinta-feira, 5 de março de 2009











Apresentação da publicação Alambique - Sábado - 7 de Março , 16h - Centro de Cultura Libertária - Cacilhas

No Sábado, dia 7 de Março vai ser apresentada a publicação “Alambique”, no Centro de Cultura Libertária, pelas 16:00h.Vão estar presentes membros do grupo editorial, assim como alguns colaboradores deste último número, para falar sobre questões relacionadas com o Alentejo, de onde provém o Alambique.Aparece&Divulga

Etanol de milho transgénico: perigo iminente

Enquanto prossegue a desintegração do sistema financeiro internacional, as ameaças sobre o meio ambiente tornam-se mais perigosas. Ambos os processos vão de mão dada. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou em Novembro passado que tem a intenção de considerar livre de riscos um milho geneticamente modificado gerado pela empresa Syngenta para a produção de etanol. O prazo para receber comentários sobre esta posição acaba de expirar. A desregulação que a USDA poderia decretar nos próximos dias daria luz verde à primeira sementeira à escala comercial de um milho geneticamente modificado para fins industriais.
A Syngenta desenvolveu este milho para reduzir o custo de produzir etanol. O milho tem sido modificado inserindo um transgene ensamblado com materiais de microorganismos que proliferam em águas com muito altas temperaturas. Esse milho não está destinado ao consumo humano. A planta assim transformada pode produzir em grande quantidade a enzima termo-estável alfa-amilase, que permite romper a cadeia de amido do milho às altas temperaturas que intervêm na produção de etanol. O novo processo evita usar a enzima como insumo exógeno e supostamente reduzirá custos, tornando o bio-etanol de milho mais competitivo. Em plena crise, à Syngenta isso parece-lhe muito atraente.
Esta transnacional é uma das empresas que mais beneficiou com a crise de preços de produtos agrícolas. No ano passado, a sua facturação cresceu 26 % e os seus ganhos superaram os 1.400 milhões de dólares. Mas no ramo dos biocombustíveis, os números indicam claramente que o etanol de milho não pode competir com os combustíveis fósseis. O subsídio que os produtores de etanol recebem só lhes permite sobreviver se o petróleo custar 80 dólares por barril. Como os preços do crude se mantêm deprimidos, os que apostaram a favor do etanol de milho estão inquietos. Face a uma luta incerta por mais subsídios, a redução de custos é vista pela Syngenta como a solução.
A produção de etanol de milho é um processo industrial rudimentar, ineficiente e o balanço energético final é mau. A poupança em emissões de gases de estufa do etanol não é evidente. O milho transgénico não alterará isto. Mas as dificuldades não se detêm aqui. Agora o problema é que um milho dotado de uma proteína para fins industriais será semeado em milhões de hectares adjacentes a campos de milho para consumo humano. A contaminação de toda a cadeia alimentar será imediata e, mais cedo que tarde, chegará ao México, centro de origem do milho.
Os efeitos sobre a saúde e os ecossistemas não têm sido bem analisados, mas as consequências económicas e legais negativas multiplicar-se-ão ad nauseam. Os produtores de milho orgânico verão os seus campos invadidos por materiais transgénicos, perderão o seu certificação e sofrerão perdas multimilionárias. Além disso, será mais difícil a consolidação de um projecto agrícola diferente, mais produtivo e amigo do meio ambiente. O sacrifício da agricultura sustentável será acompanhado de uma reforçada tendência para usar os cultivos básicos da humanidade como activos na especulação financeira, algo que deu ganhos gordos às transnacionais como a Syngenta.
Esta notícia coincide com a reunião no México de um comité sobre responsabilidade e reparo de danos no âmbito do Protocolo de Cartagena (PC). É irónico porque nem esse instrumento de direito internacional, nem a legislação mexicana, contêm um marco legal sólido que garanta o princípio de que quem contamina paga. De facto, o caso mais grave de contaminação com materiais transgénicos que se apresentou até hoje (transgénicos em milhos mexicanos) nem sequer está coberto pelo Protocolo de Cartagena. E enquanto este tipo de situações não estiver considerado nesse tratado, é ocioso falar de regras sobre responsabilidade e reparo, como manda o PC. O pequeno comité que se reúne nestes dias no nosso país poderia já fazer uma forte recomendação para ampliar o alcance do Protocolo de Cartagena.
Que faz a delegação mexicana nesta reunião? O secretário executivo da Comissão Intersecretarial de Bio-segurança (Cibiogem), Ariel Álvarez, amanuense de Víctor Villalobos, coordenador de Assuntos Internacionais da Secretaria da Agricultura, esforça-se por debilitar o regime sobre responsabilidade e reparo de danos. Seguramente, como lobistas das transnacionais, continuam a preparar a desregulação para a sementeira de milho transgénico no nosso país.
O governo mexicano continua a fazer tudo ao contrário. Hoje mesmo teria que preparar uma bem redigida nota diplomática dirigida ao governo de Barack Obama, pedindo que a USDA recuse a solicitação da Syngenta e que, no futuro, a sementeira de milho transgénico para fins industriais ou farmacêuticos só se autorize em condições de confinamento. Em lugar disso, os funcionários mexicanos seguramente estão a preparar o próximo comunicado de imprensa sobre a inexistência de materiais transgénicos nos milhos mexicanos.

terça-feira, 3 de março de 2009

Duas cadelitas...

Estas duas meninas estão numa fábrica onde são alimentadas por uma voluntária da AAQ. O macho que estava com elas desapareceu... precisamos de lhes encontrar um lar onde não haja o perigo de lhes acontecer nada de mal!São de porte médio, estão vacinadas, desparasitadas, esterilizadas e têm cerca de 3 aninhos.Contacto para adopção: Fernanda Santos 969 060 266

Concerto para apoiar os 4 activistas sociais, acusados de difamação pelo SEF ( dia 7 de Março, na Associação Terra Viva, Porto)

CONCERTOpara apoiar os quatro activistas sociais, acusados de difamação, por numa manifestação em 2006 terem responsabilizado o SEF do Porto do suicídio de um imigrantecomTRASHBAILEMISTURA DO PESADO BAILE COM O TRADICIONAL TRASH ESSALAM MUSICA BERBERCABEÇA DE MARTELO PUNK DA TERRA DO PÃO DE LÓSábado, 7 de Março - Terra VivaRua dos Caldeireiros, 213 (Cordoaria), Porto

Não à sorte de varas nem aos touros de morte nos Açores

Apelo a todos os cidadãos e cidadãs e a todas as organizações ambientalistas/ecologistas e de defesa dos animaisDepois de várias tentativas frustradas de introduzir na ilha Terceira corridas picadas e touros de morte, tem-se assistido nos últimos anos a uma imposição das touradas à corda em ilhas onde não há qualquer tradição, como Santa Maria ou São Miguel, com a conivência ou apoio governamental ou autárquico.Numa altura que as vozes de sempre aproveitando a revisão constitucional de 2004 e o novo Estatuto Político dos Açores, se preparam para fazer aprovar, na Assembleia Legislativa Regional, legislação que legalize a sorte de varas e depois os touros de morte, um grupo de cidadãos e cidadãs decidiu começar a luta em defesa dos direitos dos animais de que as touradas são uma parte do problema.Considerando que não é aceitável que nenhum animal seja torturado para entretenimento do ser humano. Considerando que todo o acto que implique a morte de um animal, sem necessidade, é um biocídio, ou seja, um crime contra a vida (Artigo 11º da Declaração Universal dos Direitos dos Animais). Considerando ainda que os direitos dos animais devem ser defendidos pela Lei, assim como o são os direitos do homem (Artigo 14º) e por acreditarmos que a evolução cultural irá sobrepor-se à tradição e à ignorância, vimos manifestar a nossa profunda discordância com a referida pretensão e apelar para que:1- Não sejam promovidas nem apoiadas, com recurso a dinheiros públicos, touradas à corda, nas ilhas onde tal prática não é tradição;2- Não venham a ser legalizadas as corridas picadas e os touros de morte, por serem alheias à nossa cultura, na Região Autónoma dos Açores.3- Seja aprovada legislação regional de protecção dos animais que tenha em consideração o disposto na legislação europeia e na Declaração Universal dos Direitos dos Animais que foi proclamada em 15 de Outubro de 1978 e aprovada pela Unesco.Todas as pessoas singulares ou colectivas (formais ou informais) e blogues que queiram subscrever este apelo deverão enviar um mail (terralivreacores@gmail.com ) manifestando a sua intensão e indicando o nome, profissão (ou instituição a que pertence)e local de residência (no caso dos cidadãos/cidadãs) nas associações e outros colectivos deverão indicar o nome e o local.Fonte: http://terralivreacores.blogspot.com/

[EUA] Comida expropriada é distribuída em bairro da classe trabalhadora

[Comunicado do grupo “Robin Hood”, que expropriou comida e distribuiu em uma vizinhança da classe trabalhadora em Modesto, na Califórnia.]Pessoas do Vale,Em todo lugar o deserto do capital se expande – oferecemos um oásis para beber.Nós, os Robin Hoods, nos responsabilizamos pelo provimento de uma massiva quantidade de comida grátis que foi deixada no parque do Distrito Aeroporto em Modesto, na última semana. A comida que foi deixada variava de arroz e feijão a outros gêneros de primeira necessidade, e estava disponível, livre de preços, para qualquer um que desejasse levá-la.Para que as intenções de nossas ações se façam claras, deixamos uma faixa no local que se lia: “Resista a Recessão! – ROUBE OS RICOS!”. A comida foi expropriada de vários capitalistas – e dessa forma foi grátis (e muito fácil) de obter.Optamos por distribuir a comida livremente porque o Distrito Aeroporto é uma das vizinhanças que mais sofrem pela iminente recessão. Nossas comunidades estão sofrendo pela falta de moradia e execução de hipotecas, pobreza, brutalidades policiais e poluição ambiental. Deixemos que este ato seja somente uma nota no grito da resistência que logo trará este sistema abaixo.Acreditamos que a solidariedade, diferentemente, significa atacar inimigos comuns. Assim temos levado a cabo esta ação não somente para atacar os capitalistas diretamente e distribuir comida grátis para nosso/as amigo/as e vizinho/as, mas também para denunciar a Junta de Supervisores do Condado de Stanislaus, na qual, recentemente, derrotou pelo voto um necessário programa de troca de seringas que iria ajudar a parar a expansão do HIV e da Hepatite, e dar assistência direta para aqueles viciados em várias drogas. Esta decisão diretamente afeta aquele/as que residem na vizinhança do Distrito Aeroporto, na medida em que é uma área com alta quantidade de uso de heroína.Também nos inspiramos, para realizar esta ação, no recente caso de Danny Armenta, 48 anos, morador de Turlock, que foi preso após tentar sair de uma loja com cerca de 100 dólares em mantimentos. Eles podem pegar um de nós, mas não podem pegar todos nós. Na medida em que a recessão aumenta, nossa resistência também deve explodir. Do iminente desemprego no vale, ao recente fechamento da Escola Média Teel no Condado de Stanislau devido aos cortes de verbas, se não começarmos a lutar diretamente – logo não teremos nada para lutar.Em solidariedade com aquele/as das ruas da Grécia, China, Islândia, México, Estados Unidos e além, que estão lutando contra este monstro que chamamos de capitalismo.Os Robin HoodsTradução > Marcelo Yokoiagência de notícias anarquistas-anapasseio campestre —no vestido e nas sandáliaso aroma do matoLeonilda AlfarrobinhaRetirado de: Rede Libertária

O Peixe Morcego Vulcânico Cego