terça-feira, 28 de abril de 2009


Resposta a um artigo da «jornalista» Valentina Marcelino publicado no dia 25 de Abril de 2009

Durante a ditadura, os jornais eram censurados pelo Estado, como bem se sabe; agora, a crer no artigo publicado no Diário de Notícias de 25 de Abril último, parece que a redacção dos artigos de jornal passou a ser da responsabilidade da Polícia e, se os jornalistas supostamente ainda existem, parece-nos que o seu trabalho se limita a colocar a assinatura por debaixo do material proveniente das fontes ditas “oficiais”.A falta de sentido crítico, a absoluta colagem ao ponto de vista do poder, a total falta de interesse em apurar, mesmo de uma forma superficial, a veracidade de quanto foi dito pelas fontes policiais em que Valentina Marcelino se baseou para a confecção desta “notícia” parecem-nos francamente chocantes e, se forem representativas da qualidade geral dos artigos do DN, tememos pela forma como o público andou a ser informado ou desinformado por este jornal ao longo dos anos.Não será, decerto, a primeira vez que o mesmo jornal e a mesma jornalista nos brindaram com uma campanha de difamação. Tampouco acreditamos que seja a última. Com uma ouvinte tão boa como Valentina Marcelino para a escutar, a polícia sente-se à vontade para retorcer a verdade da forma que mais lhe aprouver. Assim, todo este artigo está repleto de afirmações extravagantes, repetindo mentiras anteriores e inventando algumas novas, para manter bem fresco o arsenal da calúnia.A solicitude policial para a elaboração deste artigo foi até ao ponto de fornecer as identidades de algumas pessoas envolvidas em processos relacionados com a manifestação de 2007. Lá aparecem nomes, idades, ocupações e até uma lista de anteriores “pecados”, cuja divulgação se nos afigura de legalidade duvidosa e onde até identificações, por suposto roubo em supermercado, são mencionadas para degradar o mais possível a imagem dessas pessoas aos olhos do leitor, tudo feito com um máximo de má fé.Mais uma vez, eis que assistimos ao reaparecimento dos supostos “cocktails molotov” da manifestação de há 2 anos. Que eles nunca tenham existido é coisa de pouca importância. A “jornalista” prossegue: refere os 11 detidos (brindados com a sua “ficha” no jornal para o país inteiro ler) e articula o texto de tal forma que dá a entender que essas pessoas foram todas detidas no mesmo lugar, ao mesmo tempo, que tinham sido elas a prepararem os ditos molotov e que foi essa a causa da carga policial! Tudo falso, mas que importa? Assim se faz esquecer uma carga policial brutal que deixou chocados todos quanto a presenciaram, onde o Corpo de Intervenção agrediu ao bastão e até mesmo ao pontapé, quem quer que lhe aparecesse à frente, novo ou velho, homem ou mulher, anarquista, turista, ou mero transeunte a sair de uma das lojas da Rua do Carmo. Como alguém protestasse, ouviram-se estas palavras ao chefe da polícia: “vocês são todos uns comunas de merda e mereciam era ter apanhado mais”. Sim, foi num 25 de Abril. Aliás, a brutalidade policial viria a suscitar investigações do IGAE, coisa que o artigo não refere, perguntamo-nos porquê.Não houve agressões de manifestantes a agentes da polícia em Abril de 2007, tampouco a transeuntes. Não houve qualquer pretexto para a violenta carga policial que se abateu sobre todos os manifestantes. A polícia não emitiu qualquer aviso de dispersão, contrariamente ao que a lei especifica, antes surgiu de repente, cortando as extremidades da rua e carregando de imediato.Um pouco mais abaixo, o ridículo relatório da polícia portuguesa à Europol, onde a acção do Verde Eufémia aparece catalogada como “eco-terrorrismo” é-nos apresentado como proveniente da própria Europol. Em face da histeria mediática que rodeou este caso, perguntamo-nos se ainda haverá alguém capaz de se lembrar de que a acção desse grupo se limitou a ceifar alguns pés de milho transgénico como acto simbólico.A máquina da paranóia descarrila completamente e embarca em fantasias de “manuais de acção directa”, onde nem falta a acção de supostos “extremistas” estrangeiros a enquadrarem e financiarem os anarquistas.Importa ainda esclarecer outros pontos:Fossemos nós, anti-estatistas e anti-capitalistas, pedir autorização ao Estado para sair à rua, estaríamos a renegar as nossas ideias. Este ponto parece-nos fundamental. Sabemos, contudo, que existe um prazo de 48 horas antes de qualquer manifestação para notificar o Governo Civil. Desta forma, a referência do DN – com 6 dias de antecedência sobre a manifestação convocada para o Primeiro de Maio – ao facto do Governo Civil ainda não ter recebido qualquer notificação para a realização da mesma, parece-nos desprovida de conteúdo, feita apenas com o objectivo de criminalizar. E isto quando até o próprio governo já emitiu directrizes que vão no sentido de a falta de notificação prévia não ser impeditiva da realização de uma manifestação*.As manifestações visam dar a conhecer um determinado ponto de vista a quantas pessoas seja possível. Se alguns participantes tapam a cara durante as mesmas, tal sucede devido ao controle a que nós e, de uma forma cada vez mais generalizada, a sociedade inteira, se vê sujeita por parte das autoridades.Sabemos muito bem em que circunstâncias estamos a viver e, mesmo que ainda reine a acalmia, a classe dominante treme ante a perspectiva de revoltas.alguns anarquistas* Ver: Normas técnicas para a actuação das forças de segurança no âmbito do exercício do direito de reunião e manifestaçãohttp://www.portugal.gov.pt/Portal/Print.aspx?guid=%7BCB5DFDAB-3AF4-410F-8410-5FF43DB04890%7DLeia-se, por exemplo, o ponto 3 do capítulo 1:«As omissões ou insuficiências do aviso prévio da realização de reunião ou manifestação não constituem, em si mesmas, fundamento para qualquer condicionamento do exercício do direito de reunião e manifestação»

Noticia lançada no DN por VALENTINA MARCELINO25 Abril 2009:

"Polícias e 'secretas' reforçaram vigilância a radicais de esquerda

Grupos na mira das forças de segurança por suspeita de que hoje poderiam sair à rua em vários pontos do País para travar festejos do 25 de Abril, como há dois anos. Um episódio que vai levar a tribunal 11 jovens por acções violentas.
As forças de segurança voltaram a reforçar a vigilância aos movimentos radicais de esquerda, por haver indícios de que estes poderão actuar hoje, nas celebrações do 25 de Abril, como aconteceu há dois anos.
De acordo com o que apurou o DN, a vigilância foi reforçada esta semana junto de grupos sediados na zona de Lisboa, Almada, Barreiro, Porto e Amadora, e vai manter-se até depois do dia 1 de Maio. Fontes policiais confirmaram que a PSP tem trabalhado em conjunto com os elementos do SIS, entidade que, em 2008, registou "indícios de radicalização de alguns núcleos activistas".
Esta preocupação agravou ainda mais com os alertas que chegaram nas últimas semanas da Europol (ver caixa). Mas não só. As conclusões da investigação dos desacatos do dia 25 de Abril de 2007, também colocaram as autoridades em alerta, já que 11 arguidos vão ser levados a julgamento.
Além do mais, neste momento, as polícias já têm sinais de mobilização, através da Internet, para os próximos dias. A 'Rede Libertária' convoca no seu blog para uma manifestação "anti-capitalista e anti-autoritária", no dia 1 de Maio, no Príncipe Real, em Lisboa. No Bairro Alto, já há cartazes colocados a anunciar a mobilização, mas, segundo o porta-voz do Governo Civil de Lisboa não foi pedida autorização para esta iniciativa, o que se enquadra na estratégia utilizada por estes movimentos.
Há dois anos, tais movimentos saíram à rua e provocaram desacatos. No relatório da PSP consta que cerca de 150 jovens, vários de caras tapadas, subiram a Rua do Carmo, em Lisboa, e atiraram plásticos com tinta contra as montras, transeuntes e lojas, fazendo graffitis nas paredes com símbolos anarquistas. A polícia foi agredida por agentes com garrafas, paus e barras de ferro.
A confusão instalou-se e os jovens dispararam very lights. Quando estavam a preparar cocktails molotov, o Corpo de Intervenção carregou em força e deteve os 11 que vão agora ser julgados.
As acusações formalizadas pela procuradora Ana Brito, do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) são "resistência e coacção sobre funcionário", "ofensa à integridade física qualificada de forma tentada", "injúrias agravadas" e "dano qualificado". Os arguidos negaram todas as acusações.
Para a procuradora aquele acto resultou de uma acção pensada, organizada e concertada entre alguns dos manifestantes, com o objectivo de provocar desacatos que exigissem a reacção da PSP. Vários dos detidos já tinham 'cadastro' (ver caixa ao lado) e tiveram ou têm ligações a indivíduos referenciados com os movimentos anarco-libertários, 'okupas', anti-capitalismo e ecologistas radicais.
As autoridades notaram na manifestação que os activistas usaram técnicas e tácticas "hostis pouco vistas em território nacional", que se enquadram nos manuais de 'acção directa', usadoa por grupos mais violentos noutros países. A investigação confirmou a presença destes em Portugal e na 'manif' em causa, os quais exercem actividades influentes nos movimentos extremistas internacionais. As congéneres têm apoiado as associações portuguesas, quer financeiramente, quer na organização de acções. "

Solidariedade desde Roterdão

Na manhã de dia 22, à hora convocada para a concentração no tribunal deOeiras, um grupo de imigrantes Portugueses na Holanda deslocou-se aoConsulado Português de Roterdão para assinalar a data e enviar um texto desolidariedade para com os 25 arguidos no processo a decorrer relativo ao"Motim de Caxias".Seguindo as sessões e jantares de solidariedade que se têm realizado, umgrupo de pessoas elaborou um texto exprimindo o sentimento de indignaçãoperante este julgamento, como exemplo das coisas que se vão passando porPortugal.Após conversa com os funcionários e responsáveis dos assuntos consulares,foi decidido que o fax seguiria no próprio momento para o Tribunal deOeiras, após identificação de duas das pessoas que se deslocaram aoconsulado, enquanto nos foi dito que não era possível comunicação directaentre o consulado e os meios de comunicação. Assim, após assinalado o acto(o fax seguiu com um cabeçalho elaborado pelos funcionários) foi enviado omesmo comunicado para agencia Lusa desde um edificio continguo aoconsulado."Hoje dia 22 de Abril de 2009, decorre no Tribunal de Oeiras da 3ª sessãodo julgamento do chamado caso dos "25 de Caxias".Hoje, 13 anos depois dos acontecimentos, o estado português por via do seusistema judicial, propõe-se a inverter a história, esquecendo o julgamentoa que foi submetido durante o período de 1994 a 1996, e pretende culparagora 25 bodes expiatórios da situação criada pela sociedade em geral, e oestado em particular.Durante esse período viveram-se intensas agitações nas prisõesportuguesas, fruto de um legítimo e abrangente movimento de protestocontra as miseráveis e indignas condições penitenciárias, o tratamentodesumano e humilhante por parte do corpo de guardas prisionais, e acorrupção da instituição prisional em geral.À época, tudo isto era atestado pelas inúmeras denúncias, greves de fome eoutros protestos dentro das prisões, amplificado pela repercussãomediática que visibilizava diariamente para o exterior a situaçãodecadente e insustentável dos cárceres, e pelo pulsar social de umacrítica que cada vez mais abertamente questionava a existência do sistemaprisional, alguns no seu estado então, alguns de todo.Então era impossível e impensável submeter a julgamento 25 pessoas por ummotim que já se via chegar e em que os presos "apenas" podiam perder tudoaquilo que já não tinham; e os verdadeiros responsáveis pela situaçãosempre tiveram tudo a ganhar.Hoje aparentemente tudo é possível num Portugal com a boca cheia de 35anos de democracia, e com a barriga cheia de misérias. Até uma prisão emMonsanto que por razões impensáveis e intoleráveis vai ganhando a alcunhade "Guantanamo portuguesa".Que seja também hoje então o dia em que fique registado nos papéis daburocracia nacional; que um grupo de velhos e novos emigrantes portuguesesna Holanda não aceitam este julgamento; por todas as razões explicadasanteriormente e por todas aquelas que ficam por explicar. Não aceitamos obranqueamento da história, e desejamos acabar com o papel de observadoressilenciosos e passivos de este e outros acontecimentos na nossa terra.Este julgamento nunca se deveria ter iniciado e, mais que o seu fim,desejamos que essas 25 pessoas nunca mais sejam apelidadas com o nomedessa ou qualquer outra prisão.O grupo de pessoas que se concentraram noConsulado Português de Roterdão a 22 de Abril de 2009,e todas as que ficaram a trabalhar.

1º de Maio Anticapitalista & Anti-autoritário - Manifestação - Jardim Príncipe Real – 16h, Lisboa

O 1º de Maio evoca aqueles que morreram na luta contra o capital. Desta forma, nunca poderá ser uma celebração. Por outro lado, em circunstância alguma se deverá homenagear uma das suas formas de escravatura: o trabalho ou o estatuto de trabalhador nos moldes de uma sociedade capitalista e autoritária. A nossa luta é directa e global, contra todxs xs que nos exploram e oprimem, contra o patrão no nosso local de trabalho, contra o bófia no nosso bairro, contra a lavagem cerebral na nossa escola, contra as mercadorias com que nos iludem e escravizam, contra os tribunais e as prisões imprescindíveis para manter a propriedade e a ordem social.Não nos revemos no simulacro de luta praticado pelxs esquerdistas, ancoradxs nos seus partidos, sindicatos e movimentos supostamente autónomos. Estes apenas aspiram a conquistar um andar de luxo no edifício fundado sobre a opressão e a exploração, contribuindo para dar novo rosto à miséria que nos é imposta.Recusamos qualquer tentativa de renovação do capitalismo, engendrada nas cimeiras dos poderosos ou na oposição cínica posta em cena pelos fóruns dos seus falsos críticos. Não tenhamos ilusões. Não existe capitalismo “honesto”, “humano” ou “verde”. A “crise” com que nos alimentam até à náusea não é nenhuma novidade. A precaridade não é só um fenómeno da actualidade, existe desde que a exploração das nossas vidas se tornou necessária à sobrevivência deste sistema hierárquico e mercantil.Porque queremos um mundo sem amos nem escravos, apelamos à resistência e ao ataque anticapitalista e anti-autoritário. E saímos à rua.

terça-feira, 21 de abril de 2009




café zapatista com sabor a 25 de abril

"A melhor forma de serem solidários connosco é desenvolverem as vossas próprias lutas nos vossos locais", disse-nos um dia um apoiante zapatista de que não lembramos o nome, quando veio ao Porto, há já tempo, a convite de um colectivo de solidariedade com a rebelião zapatista.
Seguindo esse espírito, o Café Zapatista, que, de vez em quando, acontece na CasaViva, decidiu deixar de se focalizar em exclusivo na sua temática e procura novos caminhos, mais próximos. Para primeira experiência, escolheu-se o 25 de Abril.
25 de Abril sempre, Windows nunca mais abre o programa pelas 19h00, ao som de cinco décadas de música de intervenção, de Léo Ferré a Jadakiss, com muitos sons reconhecíveis, alguns lógicos, outros bastante improváveis. Por essa hora, também já se deverá sentir o cheiro do jantar de sabor chipaneco, previsto para as 20h30.
Às 22h00, o Cinema Comunitário junta-se à festa e apresenta-nos o filme Torre Bela, de Thomas Harlan: registos de Abril de 1975, no Ribatejo, de um movimento campesino de 500 desempregados que ocupam as quatro propriedades do Duque de Lafões.
Às 24h00, já com o dia 25 a nascer, a poesia do ROMP mostrar-se-á, trazendo-nos a força, a raiva e a esperança das palavras.
Tal como o café da cooperativa zapatista Mut Vitz que haverá para tomar, o cartaz que anuncia as actividades foi feito em ambiente livre. Essa liberdade, no caso do cartaz, conseguiu-se fazendo as coisas fora de horário de trabalho, utilizando o Gimp, em ambiente Kubuntu.

Declaração Universal dos Direitos do Animal


1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida.
2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à protecção do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado.
6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes contra os animais.
9 - Os direitos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.
A declaração universal dos direitos dos animais foi aprovada a 15 de Outubro de 1978 pela UNESCO em Paris. O seu texto foi, entretanto, revisto pela Liga Internacional dos direitos do animal em 1989, com o seguinte enunciado:
Preâmbulo:
Considerando que todo o animal possui direitos;Considerando que o desconhecimento e o desprezo desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,Proclama-se o seguinteArtigo 1ºTodos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.
Artigo 2º1.Todo o animal tem o direito a ser respeitado.2.O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais3.Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.Artigo 3º1.Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis. 2.Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.
Artigo 4º1.Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.2.toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.
Artigo 5º1.Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.2.Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.
Artigo 6º1.Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.2.O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.
Artigo 7ºTodo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.
Artigo 8º1.A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.2.As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas.
Artigo 9ºQuando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.
Artigo 10º1.Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.2.As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.
Artigo 11ºTodo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.
Artigo 12º1.Todo o ato que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.2.A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.
Artigo 13º1.O animal morto deve de ser tratado com respeito.2.As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.
Artigo 14º1.Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.2.Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.
Consultar:http://en.wikipedia.org/wiki/Universal_Declaration_on_Animal_WelfareDireito dos animais:http://es.wikipedia.org/wiki/Derecho_de_animaleshttp://www.fondation-droits-animal.org/menu.htmhttp://en.wikipedia.org/wiki/Animal_rightshttp://en.wikipedia.org/wiki/Animal_ethicshttp://www.animalrightshistory.org/Animal Law Review:http://www.lclark.edu/org/animalaw/Filósofos utiltaristas ( Peter Singer):http://www.utilitarian.net/singer/The Moral Status of Animals:http://plato.stanford.edu/entries/moral-animal/


Retirado.pimentanegra.blogspot.com/

[Reino Unido] 114 Activistas ambientais detidos em rusga policial

Dia 13 de Abril por volta das 2 da manhã a polícia iniciou uma rusga em Nottingham e entrou em seis casas, incluínco o Centro Sumac.Foram levados computadores, documentos pessoais e não só. Foram também detidas 114 pessoas!!!Fica um relato de um activsta:Se cree que se estaba preparando una manifestación en la fábrica termoeléctrica de la Y.On en Ratcliffe-on-Sonar, mientras un portavoz de la compañía clamaba que este era el “blanco planeado para una protesta organizada”. La termoeléctrica de Ratcliffe-on-Sonar es la tercera mayor fuente de emisión de dióxido de carbono en el Reino Unido y, anteriormente, ya estuvo en el punto de mira de los activistas. De forma similar en actuaciones de la policía en el pasado, algunas de las casas de aquellos/as que fueron detenidos/as sufrieron registros mientras estaban siendo retenidos bajo custodia.Quedó confirmado que 6 casas ya fueron invadidas en Nottingham, incluyendo el Centro Sumac, papeles personales y ordenadores fueron incautados. Los/as activistas están ahora siendo liberados bajo fianza, para comparecer en la corte de justicia entre los días 14 y 21 de julio, con una variedad de condiciones.
Se esperan más invasiones policiales
La acción inicial fue en un centro-escuela comunitario en Sneinton Dale, un subúrbio de la zona leste de Nottingham. Después que todos los presentes haber sido arrestados, arrastrados y encadenados hacia varias comisarías, la policía montó un extenso y profundo registro en el edificio. Nada estaba sucediendo en las calles a esas horas, para descontento de los medios de comunicación. Así que, ellos comenzaron a entrevistarse, y también a personas que pasaban por el lugar, solamente para añadir algo de color a todo aquello. Aproximadamente a medio día hubo bastante agitación con la llegada de más furgones de la policía, apoyo científico y surtidos de vehículos misteriosos. En conjunto, había una presencia policial realmente significativa. Ya te puedes imaginar que tipo de evidencias, y lo que ellos esperaban encontrar. Guardias patrullaban las calles para tranquilizar a la comunidad, está claro.
El acceso era muy difícil, para ver cualquier cosa de interés. Sin embargo, alejándome del frente del edificio de donde todos los otros estaban siendo vigilados, conseguí encontrar un lugar amigable que me ofreció el uso de su jardín para una visión panorámica. ¡Muchas gracias!
Las direcciones de algunos/as de aquellos/as mantenidos/as bajo custodia fueron entonces buscados bajo mandato. Mientras acompañaba, yo supe de 6 lugares en Nottingham, y probablemente hay otros muchos alrededor del país. Fui interrogado e invitado a estar en el Centro Sumac, al frente de la llegada del equipo de la policía.
Después de visitar otros lugares, aproximadamente a las 18h , tres furgonetas llenas de policías vestidos con uniformes completos y anchas botas llegaron a los portones del Sumac. La orden fue emitida para cuartos específicos en el piso superior del Centro. La mayoría del escuadrón se quedó en la calle, sin embargo la policía podía claramente ver que este fotógrafo podría hallar este panorama un tanto opresivo, de ahí que el inspector ordenó a las tropas para que volviesen a las furgonetas. Entonces fueron a registrar el piso superior, descubrí que tenían bastante interés en los papeles personales (incluso muchas copias de la conocidísima publicación anarquista y subversiva SchNews). Permanecieron cerca de 30 minutos, saliendo del local con varios papeles, y un ordenador.
Después de ser liberado/a alguno/a de los/as compañeros/as volvían al Centro Sumac, para recuperarse e ingerir algún alimento. Una discusión, muchas preguntas. Arreglo de los espacios rotos y reparto de compasión. Cuando estaba saliendo, encontré dos vigilantes rondando la zona. Yo los seguí un poco (curioso por saber que estaban tramando). Uno de ellos estacionó frente a una tienda de la Co-op, y se quedó parado un rato allí, siendo un tanto amenazador. Este era uno de los locales de investigaciones anteriores. Entonces ellos se quedaron prestando particular atención en el continuo “entrar y salir” del Centro Sumac. Creo que ellos aún no terminaron sus búsquedas.
Fonte: A Las Barricadas

quarta-feira, 15 de abril de 2009

sábado, 11 de abril de 2009

Feira do Livro Anarquista

Queremos ir para além da informação e da opinião.Partindo de diferentes projectos, pretendemos criar um espaço de discussão, reflexão, encontro e confronto de ideias anarquistas, onde cada um destes projectos se possa desenvolver.
Numa tentativa de encontrar e conhecer outros indivíduos e descobrir potenciais cúmplices no que cada um de nós deseja, continuamos (e continuaremos) a dar importância à palavra escrita enquantoferramenta de comunicação e ataque.
Convidamos quem desejar contribuir neste sentido a participar.
22, 23 e 24 de maio de 09
rua luz soriano 67 bairro alto lisboa
entrega de proposta de actividades e/ou bancas até dia 24 de abril
Para mais informação
feiradolivroanarquista.blogspot.com
feiradolivroanarquista@gmail.com

Concerto em Alvalade do Sado dia 2 de Maio

Concerto Punk / Hardcore --> TRINTA E UM (Linda-a-Velha) + DR.BIFES & OS PSICOPRATAS (Linda-a-Velha) + MASSEY FERGUNSON (Ferreira do Alentejo) + AN X TASY (Faro) + DJ LAMBRUSCO (all night long)
2 de MAIO, no Centro Social da MIMOSA, Alvalade pelas 21H http://sites.google.com/site/queroserlivre09/

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Às 5ª feiras no Club Aljustrelense - Jantar Vegetariano + Sessão de Cinema

[Grécia] Seqüência de ocupações universitárias num ambiente eufórico!

A decisão das autoridades acadêmicas de desalojar a ocupação e o escritório do Decanato em Tessalônica tem dado lugar a uma sucessão de ocupações de escritórios administrativos universitários em toda a Grécia, nesta terça-feira (31). Ao mesmo tempo, manifestações paralisaram Atenas nos últimos dias antes da greve geral de quinta-feira (2).]A decisão do Decano da universidade de Aristóteles de Tessalônica, Manthos, de desalojar os “estudantes e radicais” que ocupavam os escritórios administrativos da universidade, cancelando de imediato todos os contratos e subcontratos da universidade com as companhias de limpeza que se solidarizavam com K. Kouneya e a luta dos limpadores, recebeu o apoio dos meios conservadores como uma dura medida contra o aumento da conscientização social. No início desta semana o Decano conclamou os acadêmicos para uma contramanifestação (contra a ocupação), que não obteve apoio nenhum. Pelo contrário, dezenas de acadêmicos declararam apoio à causa da ocupação. A reunião convocada pelo Decano no dia 31 de janeiro para discutir a ocupação teve de ser interrompida graças à movimentação dos estudantes, que acabaram com o discurso do Decano quando um ovo “aterrizou” no mesmo!Além disso, as ameaças de aumentar o amparo acadêmico (com a desculpa de que estava sendo violado pela ocupação, truque sujo e sem precedentes que servirá para maior repressão), e permitir a entrada das forças anti-distúrbios no campus universitário em caso da ocupação não ser dissolvida na terça-feira (31) ao meio-dia, resultou em uma intensa campanha de ocupações de decanatos universitários em todo o país. Ocuparam escritórios na Universidade de Atenas, um edifício situado no centro da cidade. Lá se colou um cartaz onde se lia: “ A favor das ocupações!”. De maneira similar, foram ocupadas a Universidade de Ciências Sociais Panteão de Atenas, e de Patras, exigindo um fim imediato dos subcontratos e o respeito e apoio às ocupações como meio de luta.Nas últimas semanas, as autoridades de ambas universidades (Atenas e Tessalônica), lançaram ataques aos Centros Sociais Ocupado, exigindo uma investigação sobre o estado dos edifícios ocupados e medidas legais contra os proprietários que não desalojassem os ocupas. Tanto em Atenas, quanto em Tessalônica, são lares de dezenas de ocupas, uma “pedra no sapato” para o Estado.O sucesso nos campi, foi conseguido no momento em que o Estado grego e seus lacaios estão propondo uma marcha com todo o seu arsenal propagandístico e truques baratos sob o jugo da “legalidade” para frear as organizações sociais que estão ocorrendo em todo o país para a greve geral, proposta para o dia 2 de abril.Uma grande tensão paira no ar, sobre todo o país, especialmente com a alusão de ataques contra o Estado e o capital. Em Atenas, e Tessalônica, foram alvos de ataques cinco bancos, uma concessionária, muitos veículos estatais e diplomáticos na capital grega, já em Tessalônica, um ataque simultâneo ocorreu com bombas de gás. No centro de Atenas, escritórios dos ministérios e do primeiro ministro do governo foram acertados, dando lugar ao cerco policial nas ruas principais.Ao mesmo tempo, é muito grande o conflito com as questões trabalhistas, exatamente agora com a mobilização para uma greve geral, camponeses, tecelões, tomaram Atenas em 31 de janeiro. Centenas de trabalhadores das fábricas têxteis de Lanaras estão acampados ao redor do Ministério da Economia desde segunda-feira (30) exigindo uma intervenção do Estado ante ao colapso da indústria e garantia do recebimento de salário de dezenas de operários. Ano passado, movimentações por parte dos trabalhadores de Lanaras, terminaram em enfrentamentos violentos nos arredores da Praça Syntagma.Também, outros trabalhadores se reuniram em frente ao Ministério da Agricultura e marcharam até o Parlamento exigindo apoio à causa agrária. Horas antes, os trabalhadores conseguiram intervir em frente ao carro do ministro da agricultura, dando lugar a uma violenta intervenção das forças anti-distúrbios.
Tradução > Palomilla Negraagência de notícias anarquistas-anaBorboletas voamNos jardins de IratiQuanta alegria!Ana Carolina Valenga Soares

Retirado de redelibertaria.blogspot.com

Estudantes ocuparam Faculdade de Belas-Artes do Porto

Os estudantes da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP) reuniram-se anteontem, 31 de Março, em assembleia para debater a política no Ensino Superior. Ficaram decididas acções de mobilização e protesto, reivindicando um ensino superior público, gratuito, democrático e de qualidade para todos.No dia 1 de Abril, aproveitando a simbologia do dia, estava prevista uma manifestação à porta da reitoria para que foram convidadas todas as faculdades da Universidade do Porto sob o lema “Mentira do dia: acção social”. A mensagem distribuída à comunicação social, enviada também à redacção do Mudar de Vida, afirma: “Não podemos mais ignorar: é nossa responsabilidade exigir transformações urgentes e profundas no funcionamento da acção social, sob pena de a vermos desaparecer, afundada com a privatização da Universidade”.Nessa mesma assembleia foi aceite a ocupação pacífica do pavilhão principal da FBAUP prometendo os estudantes prosseguirem acções de luta semelhantes enquanto continuarem os ataques ao ensino público.Para dar conta da luta, foi constituído o blogue http://ocupacaobelasartes.blogspot.com/No dia 1 a ocupação chegou ao fim. Numa assembleia que se seguiu à abertura das portas para discutir a situação, os estudantes procuraram “recolher imensos frutos” e sublinhavam a necessidade de se unirem “para reivindicar aquilo que é justo para eles como Faculdade e justo para todos os estudantes do Superior”.A última mensagem contida no blogue agradecia todo o apoio prestado à luta e dizia: “Não nos enganemos, a luta tem de continuar. Isto não é uma brincadeira. É o nosso futuro”.

O Peixe Morcego Vulcânico Cego