sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Hospedar Servidores da Rede Indymedia é Ilegal?
Apresentação da publicação "Presos em Luta" no CCL, Cacilhas * Almada
Apresentação da publicação "Presos em Luta" no CCL, Cacilhas * Almada No Sábado, dia 28 de Fevereiro vai ser apresentada a publicação "Presos em Luta: Agitações nas prisões portuguesas entre 94 e 96".Terá lugar no Centro de Cultura Libertária, pelas 16:00h e contará também com uma conversa sobre o motim de Caxias e o processo contra os 25 acusados, bem como, as lutas nas prisões portuguesas nos anos 90.A publicação já está disponível para download emhttp://presosemluta.tkcopia e distribui! |
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Polícia Federal invade Rádio Muda FM e apreende equipamentos
São mais de 40 programas veiculados de domingo a domingo com programação diversa onde qualquer pessoa tem seu espaço para expressar seu pensamento através de músicas, textos, falas, poesia, zumbidos, silêncio e o que aparecer na programação. A rádio não tolera publicidade e se organiza com base nas discussões e atitudes dos indivíduos. Isso irrita os meios de comunicação hegemônicos que insistem em mentir sobre a falácia de que as rádios livres causam interferência na comunicação de aviões.
A reitoria da Unicamp manifestou apoio à Rádio Muda assim como inúmeras rádios livres e comunitárias de todo mundo. A Muda é referência na resistência contra o modelo de comunicação impregnado no Brasil onde apenas alguns grupos detém concessões públicas, muitos destes comandados por políticos como o Ministro das Comunicações Hélio Costa. Aliás, o atual governo não tem diferença nenhuma dos passados na política de comunicação, às vezes até pior.
Apesar da ignorância e falta de respeito a Muda deve continuar a manter vivo o movimento de Rádios Livres que vê neste acontecimento motivo para se fortalecer ainda mais e manter a comunicação livre por todo lugar. Procure-nos em uma freqüência da sua cidade.
Manifesto Rádio Muda FM
Links sobre:Processo contra a Rádio Muda é Segredo de Justiça Polícia Federal fecha a Rádio Muda FM Anatel e Polícia Federal tentam mais uma vez silenciar a livre comunicação ANATEL quer fechar rádio Muda por conteúdo político do site ANATEL E POLÍCIA FEDERAL TENTAM FECHAR RÁDIO MUDA PARTE 3 Onda de repressão assola Rádios Livres pelo país Polícia Federal apreende equipamentos da Rádio Livre Várzea do Rio Pinheiros Para federação de delegados, operação contra rádios levanta dúvidas sobre PF Legislação permite relação promíscua, dizem especialistas O mito da interferência no espectro de rádio
Ocupação de fábrica na Venezuela resulta em duas mortes
A polícia do estado venezuelano de Anzoátegui, no dia 29 de janeiro, assassinou friamente dois operários que participavam da ocupação de uma montadora da Mitsubishi, a MMC. A mobilização dos trabalhadores, iniciada uma semana antes, ocorria em solidariedade aos 135 contratados da empresa terceirizada Induservis, os quais estavam em processo de demissão após a anulação de um acordo entre os patrões decidir pela prescindibilidade de seus serviços.
Em cumprimento de uma ordem judicial que exigia a desocupação imediata da fábrica, a polícia valeu-se de balas letais para varrer os trabalhadores que protestavam no local. Dois homens morreram e um continua gravemente ferido no hospital da cidade industrial de Barcelona.
Em nota oficial, do dia 1º deste mês, o Ministério Público da Venezuela anunciou o pedido de detenção de cinco funcionários da Polícia de Anzoátegui, responsabilizados pelas mortes. Um deles foi indiciado como autor material de um dos homicídios, os demais como cúmplices, e encontram-se, agora, presos na sede da Polícia Municipal de Guanta.
Esse acontecimento está movimentando uma grande corrente de solidariedade internacional. Em meio a ela, há alguns setores que acusam o presidente Chávez e seu governo de serem coniventes com a repressão sofrida pelos trabalhadores. Outros acreditam que a polícia de Anzoátegui, por não ter passado por nenhuma recente reestruturação organizacional, não agiria ainda em conformidade com os princípios da “Revolução Bolivariana”. Paralelo a isso, o fato concreto é que a morte dos dois trabalhadores merece todo o nosso repúdio, qualquer que seja a circunstância.
Pede-se, então, que mensagens de apoio e moções de repúdio sejam enviadas aos trabalhadores e entidades sindicais envolvidas, bem como às autoridades venezuelanas:
Sindicato Nueva Generación - MMC: sindicatonuevageneracion@gmail.com
Governo do Estado de Anzoátegui: despacho@gobernaciondeanzoategui.com
Ver vídeos
- http://www.youtube.com/watch?v=k480YI7OyJM- http://www.youtube.com/watch?v=S_DtKW6G0qA- http://www.youtube.com/watch?v=fWaqZ9bQ53M- http://www.youtube.com/watch?v=Q9D9s7e-j2A
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
precisam de uma família com muita urgência
maria.santos1967@gmail.com
Agitações nas prisões portuguesas entre 1994 e 1996
Para descarregar o boletim http://charivari.ws/presosemluta/presosemluta.pdfEditorial do BoletimA 23 de Março de 1996 ocorreu um “motim” no Forte de Caxias, provocado por interesses de Estado, com o objectivo de acabar com as várias lutas em que os presos estavam empenhados. A revolta transpôs muros e instalou-se no debate público, onde algumas opiniões chegaram a questionar a existência da própria prisão e o seu papel na sociedade. Dos 180 detidos armazenados aos montes e indefesos,-entre o 3º esquerdo e o 3º direito- quase todos sofreram selváticos espancamentos durante vários dias. Dessa prática de terror resultaram múltiplas fracturas e comoções cerebrais, tendo ainda um preso ficado cego de um olho devido a um tiro de bala de borracha dos muitos que foram disparados pelos mercenários do Estado.O Estado não cumpre a sua própria lei. É sabido que este sempre foi mestre na violação das regras que criou não hesitando em praticar qualquer crime, em interesse próprio, por mais horrendo que seja. No caso dos “presos entre muros”, basta uma simples olhadela pela imprensa de 94 a 96 para verificarmos a escandalosa violação sistemática dos “direitos dos presos”. Greves de fome, greves de trabalho, cartas e comunicados contestando e resistindo a tão cruel realidade, fizeram parte do quotidiano dos detidos a essa época. É neste ambiente que, por ordens superiores Estatais, foi provocada uma reacção espontânea dos presos. Distribuiram-se psicotrópicos fora da “refeição” e o director interino da Direcção Geral dos Servicos Prisionais, em “diálogo” com os presos legítimamente indignados demonstrou o seu total desprezo por eles, seria esta a faísca que iria acender a mecha.Como é possível que, com total descaramento, treze anos depois, venha o Estado pretender culpar 25 detidos à época, acusando-os em processo judicial de motim, incêndio e danos qualificados?! Alega o Ministerio Público que os presos começaram a organizar-se com lutas de greve de fome e de trabalho duas semanas antes de 23 de Março. Pretendem assim silenciar o contexto de corrupção, de impunidade, e de graves violações à dignidade humana, assim como as lutas de resistência ocorridas nos dois anos anteriores!…Contra tal “branqueamento” individualidades e diversos colectivos resolveram criar esta publicação, no sentido de relembrar os acontecimentos ocorridos entre 94 e 96 em quase todas as prisões nacionais, manifestar repúdio perante tão absurdo processo judicial, desmontando a farsa da acusação e denunciar a actuação repressiva dos organismos Estatais, que tiveram um papel activo no aumento do terror vivido nas prisões portuguesas nos anos 90- e que ainda hoje tristemente continua- com o assustador e esclarecedor número de mortes, doentes sem o devido tratamento, presos a cumprirem “condenações” perpétuas encapotadas, mantendo esta escandalosa situação num limbo camuflado e invisível.Governo, Procuradoria Geral da República e DGSP foram e são os responsáveis pelo que ocorreu e continua a ocorrer com total hipocrisia e silêncio no interior das prisões. O que saíu nos media é apenas a ponta do iceberg. A haver um julgamento com as regras do Estado de Direito, deveria ser o Estado a sentar-se no banco dos réus e nunca quem sofreu essa estruturada, premeditada e incomensurável violência. Se as pessoas pudessem integralmente conhecer a realidade do interior das prisões, ainda que por uma hora apenas, certamente se levantariam em peso para repudiar veementemente este “novo holocausto”, como diz o dissidente criminólogo Nils Christie.Recentemente, na Europa, várias lutas ocorreram e algumas continuam: em Agosto de 2008 cerca de 550 presos estiveram em greve de fome nas prisões alemãs, reivindicando “melhorias” no sistema prisional; em Novembro a quase totalidade da população prisional da Grécia esteve também em greve de fome -acções de informação e solidariedade em relação a esta greve repercutiram-se por toda a Europa-; em Itália, onde existe prisão perpétua, quase todos os presos afectados por essas condenações levam a cabo desde 1 de Dezembro uma jornada de luta; vários presos de Córdoba e de outras partes de Espanha encetaram uma greve de fome em solidariedade com os prisioneiros de Itália reivindicando ao mesmo tempo uma série de reivindicações ao sistema penal e judicial do Estado espanhol; no verão, Amadeu Casellas, prisioneiro na Catalunha (Espanha) esteve 78 dias em greve de fome. Por cá, em Monsanto -um dos Guantanamos do país- vários detidos estiveram, no mês de Outubro, em greve de fome protestando contra as torturas de que são alvo e contra a total impunidade com que actuam os carcereiros desta cadeia.A luta pela dignidade e pela liberdade jamais poderá ser contida seja em que prisão fôr!Solidariedade e absolvição para os 25 de Caxias!
Inglaterra: Defesa do salário ou racismo
A defesa pelos sindicatos da «preferência nacional» no emprego para os trabalhadores britânicos da energia lembra o apoio da Internacional a uma greve insurreccional dos mineiros brancos da África do Sul, em 1922, que esteve na origem do apartheid. Retirado de http://passapalavra.info/ |
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
cinema comunitário regressa diferente
Recomeça com Palestina.
Faixa de Gaza, de James Longley[Gaza Strip - EUA, 2002, cor, 74', documentário]
O norte-americano James Longley viajou para a Faixa de Gaza em Janeiro de 2001, com intenção de ficar duas semanas para recolher material para um filme sobre a Intifada. Acabou por ficar mais de três meses, período no qual pôde conhecer a fundo a população.
Faixa de Gaza é filmado quase que totalmente em estilo verídico e apresentado quase sem narração. Dotado de maior observação e menor argumento político, o filme apresenta um raro olhar sobre a inflexível realidade vivida nos territórios palestinianos sob a ocupação militar israelita. [falado em Árabe, com legendas em Inglês]
Gaza-new years bombings 2009
[3'19'' 4'20'' 5'10'']
Três registos de curta duração dos bombardeamentos na Faixa de Gaza no fim do ano de 2008 e início de 2009.
cinemacomunitario.blogspot.com
Anarchist speed dating contra o dia de São Valentim ( 14 de Fevereiro em Londres)
Anarchist Speed Dating is an anti-Valentines day gimmick that is open to EVERYBODY - that means men, women, gay, straight, transexual/gender, even couples!
The event isn’t about meeting your perfect partner or even ending up with someone at the end of the night, but all about meeting new people, types that you generally may not come into contact with, and having a bloody good time!
The event is also, hopefully, a way of introducing people to anarchism in a non political way, i.e. ‘come to this event have a giggle and check out the stalls, buy a newspaper and meet some anarchist’.
The whole night is going to be hosted by Dominatrix Model Mistress Scarlett L’amour who’ll be keeping everyone in line.
Address: The Cross Kings, 126 York Way, London, N1 0AX
Nearest Public Transport: Kings Cross
Postcode: N1 0AX View Map
Time: 7pm
Price: £4http://ianbone.wordpress.com/2009/02/06/anarchist-speed-dating/
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Apresentação Alambique
Carta de Ilias Nikola desde a prisão de Amfissa, Grécia
Na noite de 13 de Janeiro um engenho composto por botijas camping gas e gasolina explodiu na entrada da esquadra de Evosmos (município perto de Tesalonika). O vidro da fachada e o sistema de ar condicionado ficaram danificados.
Pouco depois paisanos detiveram Ilias Nikolau, anarquista de 26 anos.
Ilias Nikolau, juntamente com Dimitra Sirianaou e Kostas Halazas estiveram durante um ano sob mandato de captura no mesmo caso que Vagelis Botsatsis (acusados de vários incêndios). Vagelis saiu da prisão preventiva a 13 de outubro de 2008. A 14 de novembro, durante a greve de fome gigante que se fez nas prisões gregas, os 3 restantes, acompanhados por uma centena de companheiros, apresentaram-se na esquadra de Tesalonika. No dia seguinte decidiu-se que ficariam em liberdade até ao julgamento.
Agora Ilias é acusado de explosão, fabricação e associação. Ilias negou todas as acusações e negou que foi pilhado em flagrante. Tudo se baseia nos testemunhos dos bofias. Estes vasculharam a casa dos pais e da avó em busca de provas e nada.
No dia 15 de janeiro foi levado para a prisão de Amfissa.
Carta de Ilias Nikolau depois da sua entrada na prisão:
En la madrugada de martes 13 de enero en el oeste de Tesalónica, fui detenido como sospechoso de una explosión, que se produzco en la comisaria de policía municipal.
Esto ocurre un año después de noviembre 2007, cuando una acusación, inflada en manera increíble, fue lanzada contra mi y contra 3 de mis compañeros. Esta llevó a uno de nosotros a la cárcel y empujó a 3 restantes a emprender la fuga. La caza de brujas ha empezado.
Hemos vivido un diciembre bastante caliente y una situación que mostró muy claramente la ausencia de paz social. La paz social sigue existiendo solamente en la imaginación de aquellos, que no pueden entender el hecho que la realidad está marcada por una guerra civil permanente. De un lado hay bando revolucionario que se rebelan contra esta monstruosidad democrática.
La rabia emplazó al miedo y en lugar del asentimiento apareció el rechazo.
El diciembre, como un más señal de tiempos que están llegando, reveló una división muy clara entre los que alimentan, mantienen y defienden al Poder y los que le combaten.
Ahora no se trata de mirar atrás con la nostalgia a las cenizas que dejó la insurrección en su paso. Tenemos que entender y expresar las señales del presente y del futuro. Las señales que ya están y los que aún son para llegar. Las señales de una guerra social sin compasión.
Sí queremos que existen los momentos del rechazo, de la insurrección y de la dignidad, tenemos que armar nuestros manos y nuestros deseos en una manera decidida y organizada.
Estoy en contra de los que piensan que los demostraciones y protestas pacificas cambiarán algo, porque se trata de unos que ya están muertos. Arrastran sus cadáveres por las calles, por sindicatos y por las lujosas oficinas de sus jefecillos.
Me pongo a lado de los que están guiados por la dignidad y me junto con los que sienten la inagotable voluntad de perturbar y de destruir al ese cementerio inmenso.
El cárcel es una estación más para un rebelde. Una estación de cautiverio.
Por todo lo que pueden pensar que me han vencido- y que nos han vencido...¡ para mi y mis compañeros funciona al revés! Porque sí hay prisioneros de guerra significa que seguiremos luchando.
Mando saludos calurosos y rebeldes a mis compañeros y a los revolucionarios de todas partes.
LIBERTAD PRESOS DE LA REVUELTA
LIBERTAD PARA YANNIS DIMITRAKIS, POLI GEORGIADIS Y YIORGOS VOUTSI-BOGIATSIS y para todos los rehenes de la democracia
Ilias Nikolaucárcel de Amfissa19 de enero 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Já saiu o Alambique 2
O comunitarismo e a cultura comunitária da aldeia de Aivados (em Castro Verde, Alentejo)
[Grecia] Trabajadores ocupan el edificio EISEA
Grecia: Trabajadores de los Medios de Comunicación ocupan el edificio del EISEA (sindicato oficial del sector)El sábado 10 de enero, un grupo de empleados, parados, becarios y estudiantes de la industria de los Medios de Comunicación tomaron posesión de las oficinas centrales de ESIEA (el sindicato griego de periodistas, fotógrafos y de otros trabajadores de la industria de los medios de comunicación). Esta acción, que básicamente se opone al discurso dominante, pretende poner de manifiesto las condiciones laborales medievales de los trabajadores de los medios de comunicación, así como promover la necesidad de crear una asamblea única en la que tengan expresión TODOS aquellos que trabajan en el sector.Inseguridad/flexibilidad en las relaciones laborales, impagos/trabajo desprotegido, empleos de media jornada, turnos de trabajo agotadores, arbitrariedad de los patrones y decenas de formas de despido, tienen como trasfondo una amplia transformación del sistema, en el centro de la cual yace la reestructuración neo-liberal del trabajo.En su nombre, ESIEA no sólo no se opone a los intereses de los empresarios, sino que da su consentimiento y permanece silencioso ante el abuso. Al mismo tiempo, funcionando como la élite de un sindicato exclusivo/propio, excluye a miles de trabajadores de la industria, se opone fuertemente a la demanda de presión por la superación de las divisiones internas y la fragmentación corporativista, con el propósito de crear un sindicato único de medios de comunicación. Por otro lado, esta ocupación tiene como objetivo favorecer la contra-información y la creación de un frente de lucha, que será definido por la gente en lucha, sin que tengan que estar necesariamente relacionadas con esta industria, tal y como se puso de manifiesto en la primera asamblea abierta. Decidimos reunirnos, actuar y hablar directamente con uno y otro de todas las cosas que el Espectáculo dominante ha deshecho, contra la sistemática represión y la propaganda ideológica promovida por los jefes/superiores, el ESIEA y los pretores de los medios, que usan la desinformación, la distorsión y la ocultación, de acuerdo con las circunstancias.Palizas, arrestos masivos, detenciones, coberturas informativas escandalosas/morbosas, muertes “accidentales” en las fronteras y el infierno de las agencias de inmigración, torturas en comisaría, “suicidios” en las celdas de las prisiones, “accidentes” laborales, ataques con ácido de la mafia empresarial, despidos y “rebotes”, todo esto no son “incidentes aislados”. Después de todo, “esto no es Gaza” (como dijo Yannis Pretenderis”, un reputado periodista, en el principal canal de televisión).De hecho, esto no es Gaza. No obstante, nuestra solidaridad no se expresa a través de imágenes de televisión, sino en las calles, en la ocupación de edificios públicos, en los conflictos al lado de las rebeliones oprimidas, con las que nos reconocemos a nosotros mismos. Es una solidaridad que sobrepasa las fronteras y se extiende desde Méjico a Inglaterra, y desde Corea a Turquía tras el asesinato de Alexandros Gregoropoulos y los acontecimientos que le siguieron. No olvidamos a los 67 detenidos y a los 315 arrestados y a todos los manifestantes procesados de la insurrección. La opresión estatal está empeorando y esto fue probado una vez más durante la manifestación que tuvo lugar el 9 de enero. Ese día, “la célebre conservación del santuario académico” condujo a una violenta evacuación de un bloque de apartamentos de la calle Asklipiou, donde los manifestantes habían encontrado refugio. El ataque contra el carácter social del santuario es un ataque contra la propia lucha de la sociedad misma. Es represión.Represión y terrorismo es también el ataque con ácido, el 23 de diciembre, en la cara de la activista inmigrante del sindicato de oficios Konstantina Kouneva. Konstantina es una limpiadora que trabaja en ISAP (los trenes eléctricos griegos) en manos de una compañía privada. Todavía hoy está en el hospital en una delicada situación, pero su lucha continúa, y nosotros la apoyamos activamente…Comunicado de la ocupación:Los Trabajadores tienen la ultima palabra, no los patrones de los mediosLos miles de manifestantes que inundaron las calles de Grecia el 9 de enero, comprobaron que el fuego de diciembre no se apaga, ni siquiera con las balas y el ácido lanzado contra los activistas, ni tampoco con el terrorismo ideológico extendido gracias a los medios estos últimos días. Consecuentemente, la única respuesta estatal a los jóvenes y trabajadores ha sido, una vez más, cruda represión. Alentada por las demandas de los medios de “Tolerancia Cero”, y por las órdenes de sus jefes, la policía ha tenido manos libres para utilizar productos químicos, violentar y arrestar a cualquiera que se pusiese en su camino.Cuando, como el 9 de enero, la represión estatal se vuelve incluso contra los trabajadores, periodistas, fotógrafos y abogados que se encuentran en las calles enfrentados al bando de los asesinos, se vuelve aún mas claro que la rebelión del pasado mes ha empujado a una lucha por su dignidad a todos aquellos cuya supervivencia depende del salario laboral. Como resultado, algunos de nosotros, trabajadores de los medios y estudiantes, nos posicionamos con los rebeldes. Lo hacemos activamente: participamos en su lucha como trabajadores, y nos unimos a su lucha con nuestra propia batalla diaria en nuestros puestos de trabajo. Nuestro principal objetivo es evitar que los jefes impongan su versión de los eventos, un ejemplo es el del fotógrafo, Kostas Tsironis, despedido del periódico “Eleftheros Typos” (“Prensa libre”) por tomar una fotografía de un policía apuntando con su arma a los manifestantes un día después del asesinato del joven de 15 años Alexandros Grigoropoulos.No nos engañamos a nosotros mismos acerca de lo que los medios masivos, un aparato ideológico crucial del estado, harán para forzar a la gente a abandonar las calles y volver a sus hogares; Harán lo que sea, y nosotros lo sabemos muy bien, porque, por supuesto, nosotros trabajamos en los medios. Nosotros también reconocemos que los grandes periodistas solo pueden promover la abolición del asilo universitario y la idea de que existen solo dos tipos de manifestantes (el violento vs. el pacifico), mientras nosotros permanezcamos callados.Nuestro lugar está con los rebeldes. Y lo exponemos así porque nosotros también experimentamos explotación en nuestro trabajo diario. En la industria de los medios, como en cualquier otra, debemos lidiar con las consecuencias de trabajo precario, inseguro y sin paga, con las horas extras y todos los caprichos de nuestros jefes. Últimamente, bajo la amenaza de la inminente crisis económica, también experimentamos la intensificación de los despidos, y del temor que eso provoca.Como todos los trabajadores, experimentamos la hipocresía y la traición de los sindicatos oficiales. El Sindicato de Periodistas de Atenas (ESIEA) es una institución que se emplea contra las llamadas de resistencia frente a los jefes, por la necesidad crucial de superar cualquier división interna y fragmentación del trabajo, para crear un sindicato comercial unido en la prensa. En su intento de separar los trabajadores de los medios de todo el resto de trabajadores, ESIEA es, en realidad, un sindicato de patrones y un mecanismo de soporte básico para ellos, como se evidenció en su rechazo a participar de la huelga general del 10 de diciembre del 2008.Por todas esas razones, como una iniciativa de trabajadores asalariados, becarios, trabajadores recientemente despedidos y estudiantes de los medios, hemos decidido ocupar el edifico de ESIEA, para denunciar todo esto, y en solidaridad con una sociedad en revuelta:Información libre, contra la propaganda ideológica de los patrones de los mediosAcción directa, autogestionada y democrática, por parte de todos los trabajadores de los medios contra los ataques lanzados a diario contra cada uno de nosotros.- Solidaridad con la trabajadora militante Konstantina Kuneva- Liberación inmediata de todos los arrestados durante la revuelta- No tememos ser despedidos; los patrones deben temernos.Desde la ocupación del Sindicato de trabajadores de los medios (ESIEA) -10/01/09(*) Desde la Coordinadora de Artes Gráficas, Comunicación y Espectáculos de la CNT agradecemos a los compañeros de la CNT francesa por la información recibida y a la compañera Susana sus labores de traducción.Coordinadora de Artes Gráficas, Comunicación y Espectáculos de Madridhttp://graficas.cnt.es/new199.htmlRetirado de: A las Barricadas |