Manifestantes se confrontaram com policiais em Copenhagen esta semanaenquanto tentavam interromper o encontro das corporações sobre mudançasclimáticas, o World Business Summit on Climate Change (WBSCC), um apanhadodos mais importantes grupos econômicos e não coincidentemente, os maiorespoluidores do Planeta. Organizado pelo governo dinamarquês, o WBSCC ofereceu aos interessescorporativos acessos sem precedentes às sucessivas discussões sobremudanças climáticas das Nações Unidas, incluindo um ?face time?(cara-a-cara) com o Secretário Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e otão aclamado ?herói? do clima, Al Gore, o ex-vice-presidente dos EstadosUnidos. O grupo de manifestantes, conduzindo uma faixa que dizia ?Nosso Clima nãoé o seu Negócio?, tentou romper as linhas policiais para acabar com oencontro. O animado grupo de ativistas queria ressaltar o papel destruidordas multinacionais e de grandes corporações nas discussões climáticasinternacional. A lista de corporações participantes incluiu o nº 1 ememissão de carbono no mundo, a Shell, a Duke Energy e a British Petroleum,entre outras corporações criminosas do clima e do meio ambiente. O governo dinamarquês parece estar sob a impressão de que algumas dascompanhias mais poluidoras do mundo vão propor fortes medidas para atacaras mudanças climáticas?, disse Kenneth Haar, pesquisadora do ObservatórioEuropeu de Corporações (CEO), grupo de pesquisa baseado em Amsterdã,Holanda, Mas infelizmente isto não parece ser o caso. As corporaçõesparticipantes do WBSCC estão mais dedicadas a perseguir os negócios desempre, o lucro, a qualquer custo com as promessas de que as futurastecnologias resolverão todos os problemas. Grupos lobistas das grandes corporações estão tentando influenciar asdiscussões sobre as mudanças climáticas nas Nações Unidas desde o começo,e sobre os governos. Mas agora eles estão sendo convidados para compor aagenda das Nações Unidas sobre mudanças climáticas antes mesmo dosnegociadores terem sentado à mesa. Como podemos confiar em um processo que abre suas portas para tantascorporações que criam a crise climática, enquanto fecha as portas aospobres, indígenas e camponeses, que são os menores responsáveis pelasmudanças climáticas, porém sofrerão a forças de seus impactos?Para se envolver com a resistência ao controle corporativo sobre asdiscussões sobre o aquecimento global, mudanças climáticas, visite: www.klimakollektiv.dkwww.actforclimatejustice.orgwww.risingtidenorthamerica.org Tradução > Marcelo Yokoiagência de notícias anarquistas-ana (A)-Infos |
sexta-feira, 12 de junho de 2009
[Dinamarca] 71 presos em Copenhagen no protesto contra o encontro mundial de negócios e mudanças climáticas
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