"Vamos criar um dos melhores biotérios do mundo, obedecendo acritérios rigorosos e tecnicamente muito avançados.
Vão ser criados animais para serem utilizados para fazer avançar a ciência e para bemda saúde das pessoas", disse à agência Lusa Leonor Beleza, salientandoque o projecto inclui a participação da Fundação Calouste Gulbenkian ea Universidade de Lisboa.
"Existem outros biotérios na Europa com um grande nível de exigência mas este será reconhecido pelos elevados parâmetros científicos etécnicos muito avançados", frisou.
Segundo adiantou a presidente da Fundação Champalimaud, o programa está praticamente pronto e, dentro de alguns meses, vão começar na Azambuja as obras de construção do equipamento.
O biotério é um projecto privado que vai ser apoiado por fundos comunitários no âmbito do programa de acção aprovado pelo Governo para as regiões do Oeste e da Lezíria e que prevê compensações pela deslocalização da construção do aeroporto na zona da Ota.
De acordo com o programa de acção, o biotério custará 36 milhões deeuros dos quais 9 milhões são de privados, enquanto que o restante é suportado por financiamento comunitário.
O biotério terá uma capacidade estimada para 20 a 25 mil gaiolas, serão fornecidas estirpes de animais de laboratório a universidades, institutos de investigação e empresas farmacêuticas de todo o país eparticularmente na área da grande Lisboa, refere o programa de acção.
No centro de investigação serão criados novos modelos de doenças, nomeadamente doenças cerebrais e oncológicas. Leonor Beleza, que falava à margem da cerimónia de abertura do ano escolar da Fundação para o Desenvolvimento Comunitário de Alverca acrescentou que o equipamento pretende também responder às necessidades da própria fundação e servir (exportação) outros centros de investigação em Portugal e no estrangeiro.
O biotério deverá criar entre 80 a 100 novos postos de trabalho e será construído em terrenos cedidos pela Câmara da Azambuja.
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