sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Próximo Sábado 30 Agosto



Índio não consome e quem não consome não é gente! ( a propósito do conceito de desenvolvimento...)




ÍNDIO NÃO CONSOME E QUEM NÃO CONSOME NÃO É GENTE( a propósito do conceito de desenvolvimento)Índio não compra jornal. Índio não compra anúncio na televisão. Índio não compra propaganda na rádio. Índio não vota. Índio não patrocina campanha eleitoral. Índio não consome. Não consumir dá nisso: você não vale nada numa sociedade de consumo como as nossas sociedades capitalistas contemporâneas Reproduz-se a seguir um pequeno excerto de uma entrevista com a advogada Joênia Wapixana, que representa os indígenas no Supremo Tribunal Federal do Brasil a propósito da delimitação das reservas dos índios, questão que tem sido muito falada nos últimos meses a propósito da Reserva indígena Raposa Serra do Sol:Pergunta - Há quem diga que nas regiões onde os indígenas vivem o desenvolvimento acabará por se impor da mesma forma que nas outras regiões do Brasil, e não há maneira de mudar esta evolução. O que diz a isto?Joênia Wapixana - Olha, essa palavra desenvolvimento para nós tem outro significado que o meramente capitalista, meramente económico e individual. O desenvolvimento que trabalhamos é numa perspectiva de respeito. Primeiro, ao próprio costume e à própria cultura indígena. Para mim, desenvolvimento é você ter água com qualidade e você manter um ambiente saudável, ter saúde, educação. O desenvolvimento que se prega é muito diferente dos valores indígenas. É lógico que nós usamos tecnologia para benefício próprio. Mas o desenvolvimento dos arrozeiros é puramente individual e nele só tem importância a cobiça, a ganância e a exploração dos recursos naturais. Os rios Surumu, Tacutu e Cotingo são os principais rios que abastecem as comunidades [da reserva]. É onde se toma banho, de onde se consome para afazeres domésticos, onde tem os peixes. É a principal fonte de sobrevivência da biodiversidade. Qual é o tratamento que se dá a esses rios? Eles tiram água para a irrigação, desviam o curso do rio através de valas e não há qualquer controle sobre a utilização. Há quantos anos eles fazem isso? O que se faz ali na plantação de arroz é a pulverização, que contamina as águas! Com o que? Com agrotóxicos. O desenvolvimento que ele [arrozeiro] trouxe para Roraima é o que destrói, o que degrada, que ocupa ilegalmente terra de comunidades que têm direitos colectivos. Então queremos um desenvolvimento onde as comunidades indígenas tenham suas criações conforme os manejos tradicionais, onde tudo é discutido colectivamente, onde há respeito ao meio ambiente, onde ninguém sai jogando agrotóxico. A gente utiliza tecnologia nos cursos de preparação para lidar com reflorestamento -- por exemplo, de buritizais, de madeira -- mas para as próprias comunidades indígenas. Essa é a nossa forma de desenvolvimento, que contribui com o meio ambiente, não que acabe com ele. Desenvolvimento, sim, mas com respeito, não de qualquer jeito.Fonte:http://historiaemprojetos.blogspot.com/ Manifesto em defesa da Reserva indígena Raposa Serra do Sol:

Petição de solidariedade com a acção do Movimento Verde Eufémia


Foi criada uma petição de solidariedade com a acção do Movimento Verde Eufémia. A petição pode ser assinada em http://gopetition.com/online/21252.htmlHá precisamente um ano, o Movimento Verde Eufémia (MVE) realizou uma acção de desobediência civil. Num acto simbólico, mas determinado, destruíram menos de 1 hectare do primeiro campo de milho geneticamente modificado na região do Algarve, previamente declarada Zona Livre de Transgénicos pelas autoridades locais. Hoje, usamos a oportunidade do aniversário da acção para lançar o soliMoVE, Solidariedade com o Movimento Verde Eufémia.A par com o lançamento público do grupo de solidariedade soliMoVE, lançámos um site para o grupo. Os conteúdos do site serão enriquecidos ao longo dos próximos tempos, para conter informações sobre a acção do Movimento Verde Eufémia, a reacção política, a situação dos OGM em Portugal e textos sobre a importância da desobediência civil como ferramenta de intervenção política. Há foruns onde tod@s são convidad@s a dar a sua opinião.Site:SOLIMOVE
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English:
I, the undersigned, want to express my solidarity with the action of Movimento Verde Eufémia, who mowed 1 hectare of genetically modified MON810 maize in the GM Free Region of the Algarve, Portugal on the 17th of August 2007.
I morally support all the people, movements and organizations who suffer legal, political or personal consequences as a result of the action of Movimento Verde Eufémia.
My support is based on the acknowledgments that:- me and other citizens currently find ourselves in a state of emergency, as a result of the genetic contamination caused by the deliberate release in the environment of genetically modified organisms (GMO);- this contamination exposes me and other citizens to social, economic, ecological and health risks;- our representing governments are not sufficiently intervening in order to protect us from these threats;- acting now is necessary in order to prevent irreversible negative effects further taking shape;- the means of action operating within legal boundaries may only deliver their full results when complemented by civil society action, which can occur outside such limits.
As such I consider that:- this state of emergency requires ordinary citizens to protest against the use of genetically modified organisms in agriculture;- it is morally justifiable and legitimate to enter into acts of civil disobedience against the cultivation of GMOs, since legal means have not proven to deliver sufficient results;- standing for human rights, particularly those regarding the protection of the food chain and the environment from genetic contamination must not result in political persecution.sign
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Deutch
Mit meiner Unterschrift erkläre ich mich solidarisch mit der Aktion des Movimento Verde Eufemia, das 1 Hektar gentechnisch veränderten MON 810 Mais in der Gentechnik-Freien Region der Algarve, Portugal, am 17. August 2007, abgemäht hat.
Meine moralische Unterstützung gilt allen Menschen, Bewegungen und Organisationen, die unter rechtlichen, politischen oder persönlichen Konsequenzen leiden, die aus der Aktion des Movimento Verde Eufemia resultieren.Meine Unterstützung basiert auf der Erkenntnis, dass- ich und andere Bürger sich derzeit in einer Notsituation befinden, die aus der gezielten Kontaminierung der Umwelt mit gentechnisch veränderten Organismen(GVO) resultiert- diese Kontaminierung mich und andere Bürger, sozialen, ökonomischen, ökologischen und gesundheitlichen Risiken aussetzt- unsere uns repräsentierenden Regierungen nicht entschieden genug einschreiten, um uns vor diesen Gefahren zu schützen- es notwendig ist, jetzt zu handeln, um nicht rückgängig zu machende, negative Auswirkungen in der Zukunft zu vermeiden- die Mittel für Aktionen, die sich im legalen Rahmen bewegen, nur zu ausreichenden Ergebnissen führen können, wenn sie durch Aktionen aus der Gesellschaft heraus ergänzt werden, die sich auch außerhalb dieses Rahmens bewegen könnenDaher sehe ich es als gegeben an, dass- dieser Notstand Bürger dazu zwingt, gegen den Einsatz von gentechnisch veränderten Organismen in der Landwirtschaft zu protestieren- es moralisch legitim und zu rechtfertigen ist, sich gegen den Anbau von GVO an Aktionen des zivilen Ungehorsams zu beteiligen, besonders in Anbetracht dessen, dass legale Mittel keinen ausreichenden Erfolg zu versprechen scheinen- das Eintreten für Menschenrechte, speziell für solche, die die Nahrungskette und die Umwelt vor GVO bewahren sollen, nicht zu politischer Verfolgung führen dürfen.

29 de Agosto - Dia de Acção Global contra a Cruz Vermelha


Mais de 65 dias em greve de fome


Semana de luta pela liberdade de Amadeu Casellas, preso anarquista em greve de fome desde o dia 23 de junho
Amadeu Casellas está há mais de 60 dias em greve de fome. Nem a juíza, nem a Direção Geral, nem nenhum político, estão a fazer qualquer coisa para resolver esta situação.
Convocamos a todas as pessoas para que se solidarizem na rua, para expressar a sua raiva contra a tortura que cada dia sofrem os presos deste sistema.
Devemos fazer um esforço para reactivar a luta, já que a situação do nosso companheiro é cada vez mais delicada.
Sabemos quem são os culpados: partidos políticos, juízes e juízas desumanizados, bancos, os verdadeiros ladrões, empresas que lucram com os presos, representantes deste Estado no estrangeiro, cúmplices do silêncio…
De 25 a 31 de agosto: Semana Internacional de Acções Descentralizadas pela Liberdade de Amadeu Casellas. Imaginação contra o poder!
Mais informações em: lahaine.org
Coordenadora Anticarcerária de Barcelona

O Peixe Morcego Vulcânico Cego