sábado, 27 de fevereiro de 2010




quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Bolhão 2008, um filme de Tiago Afonso " No Bolhão mandam os que lá estão!"


Bolhão 2008, um filme de Tiago AfonsoFilmado ao longo do ano 2008, acompanhando a tentativa de entrega do mercado à gestão privada e o debate público que suscitou, este filme procura dar voz àqueles que vivem e trabalham no Bolhão.casa-viva.blogspot.compraça marquês de pombal, 167 porto-- http://groups.google.com/group/casa-viva?hl=pt-PT?hl=pt-PT



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010











sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Próximas plantações no âmbito do Projecto Criar Bosques são já no dia 7/2/2010 em Grândola e na Serra de Montejunto

Para o dia 07/02/2010 (Domingo) está prevista a plantação de espécies autóctones em Grândola e Serra de Montejunto no prosseguimento do Projecto Criar Bosques:No site http://criarbosques.wordpress.com/plantacoes/ encontra-se informação adicional sobre a iniciativa.Contacto:Paulo Monteiro - tlm 93 999 21 88criarbosques.@quercusancn.pt
GRÂNDOLAData: 07-02-2010 (Domingo) Hora: 10:00Local: Herdade das Sesmarias dos Nobres (freguesia de Azinheira dos Barros; concelho de Grândola) – Mapa (aqui)Encontro: Local da plantação.Contactos: Dário Cardador (967 023 095; dariocardador@gmail.com).Obs1: Para quem vem de Lisboa na A2: sair na portagem seguinte à de Grândola e continuar na direcção Sul pelo IC1 durante 1,2 Km, onde se desvia à direita para a Herdade. Para quem vem de Lisboa pelo IC1: passar por Grândola (sem entrar), Canal Caveira, nó da A2 (após Grândola) e após 1,2Km virar à direita para a Herdade.Obs2: É obrigatória a inscrição prévia.
SERRA DE MONTEJUNTOData: 07-02-2010 (Domingo) Hora: 10:00Local: Casa da Serra (Vila Verde dos Francos, Alenquer)Encontro: Casa da Serra – Mapa (Aqui).Contactos: Paulo Monteiro (93 999 21 88)Obs:É necessária a inscrição por SMS (93 999 21 88) indicando o número devoluntários.

Haiti – um povo em sofrimento


Primeiro, a nossa reacção de horror face à catástrofe sísmica que se abateu sobre o povo haitiano. Com cidades arrasadas e centenas de milhares de mortos e feridos (com mais de 150 mil mortos e cerca de 2 milhões de vítimas). Depois, um forte sentimento de solidariedade com este povo oprimido e faminto. E o nosso olhar impotente face à sua luta desesperada pela sobrevivência.Mas, também, a nossa compreensão de que o grau de destruição e morte no Haiti não pode ser atribuído apenas à magnitude do sismo. Que parte significativa dos trágicos resultados radicam na grave situação económica e social há muito vivida naquele país caribenho, com grande parte da habitação mal construída ou degradada e uma quase total falta de infra-estruturas, elementos incapazes de resistir minimamente à catástrofe.Ocupando um terço do território da Ilha de São Domingos (os outros dois terços são ocupados pela República Dominicana), o Haiti, após uma revolta de escravos, em 1794, foi o primeiro país do mundo a abolir a escravatura. Hoje é um país com forte densidade populacional (mais de 300 habitantes por quilómetro quadrado) e extremamente pobre.Em 1804, depois da derrota dos franceses por um exército de haitianos, o país declarou a independência. Como retaliação, os esclavagistas europeus e norte-americanos mantiveram o Haiti sob chantagem, recorrendo a um bloqueio comercial durante 60 anos. Até que, para pôr fim ao bloqueio, os haitianos se viram obrigados a assinar um Tratado, no qual se comprometiam a pagar à França uma indemnização de 150 milhões de francos.Mais tarde vieram os norte-americanos, cujas tropas ocuparam o país entre 1915 e 1934. Aliás, foram numerosas as ocasiões em que os EUA intervieram na política do Haiti, apoiando golpes e ditadores sanguinários, condicionando fortemente a vida do povo haitiano. Franceses e norte-americanos foram, no fundo, grandes responsáveis por muito do mal infligido a este povo durante mais de um século.Hoje, depois da catástrofe sísmica, e a pretexto dela, parece claro que o exército estado-unidense (com cerca de 20 mil soldados a colocar no terreno) prepara, uma vez mais, a ocupação militar do país. E conhecendo como se conhece o comportamento norte-americano neste campo, é de denunciar contundentemente e desde já a situação.
Retirado: Mudar De Vida

Administração Obama, anti-Nato, AFRICOM

Recentes iniciativas do Governo dos EUA confirmam que a actual Administração, longe de renunciar a uma estratégia de dominação mundial, se propõe a ampliá-la em múltiplas frentes.
Aquilo que parecia impossível há um ano está a acontecer: a política externa de Obama é mais agressiva e perigosa para a Ásia, África e América Latina do que a de George Bush. Mas essa realidade não se tornou ainda evidente para as grandes maiorias, influenciadas pela campanha de âmbito mundial que apresenta o presidente dos EUA como um político progressista e um defensor da paz.
Os actos desmentem-lhe, porém, as promessas e a oratória.
Os media ocidentais dedicam atenção mínima a iniciativas que se integram na expansão planetária do militarismo estado-unidense. Mas esse silêncio não impede que ela seja uma realidade.
O AFRICOM
A recente visita a países africanos do general William Garnett – é um exemplo – passou praticamente despercebida. Acontece que esse chefe militar foi dinamizar o AFRICOM, sigla que designa o comando do exército permanente dos EUA a ser instalado na África. A missão do general Garnett consistiu precisamente em contactos de alto nível com o objectivo de encontrar uma sede para esse exército, cuja criação foi aprovada há anos.
Sabe-se que até à data somente dois países, a Libéria e Marrocos mostraram disponibilidade para receber o AFRICOM. O general esbarrou, entretanto, com uma recusa frontal da Comunidade de Desenvolvimento da África do Sul, SADC, organização que reúne 15 países do Sul do Continente, incluindo Angola e Moçambique.
Dois são os objectivos do AFRICOM. Segundo a Casa Branca, o principal seria o combate ao terrorismo e o fortalecimento dos "regimes democráticos" da Região. O outro seria incentivar as relações económicas dos EUA com a África. Na realidade esse exército foi concebido como força de intervenção para apoiar governos aliados do Continente na sua luta contra movimentos progressistas. Paralelamente, a presença militar dos EUA criaria condições muito favoráveis ao controlo do petróleo e dos enormes recursos mineiros africanos.
Enquanto não se decide qual o país sede do AFRICOM, o Pentágono mantém forças nas Seychelles e em Djibuti (antiga Somália Francesa). Foi a partir daí que aviões não tripulados (os famosos drone) bombardearam a Somália. O general William Ward, do AFRICOM, afirmou recentemente que a Somália é hoje um "objectivo central do exército dos EUA no Continente".
Simultaneamente a NATO amplia a sua presença no Índico.
IEMEN
A implementação da nova estratégia dos EUA para o Índico e o Corno de África foi acompanhada no início de Janeiro de uma intensa ofensiva mediática.
O fracassado atentado terrorista de um nigeriano contra o avião da Norwest Airlines que se dirigia a Detroit funcionou como alavanca de uma campanha que através de supostas ligações desse jovem catapultou o Iémen para as manchetes da comunicação social. De um dia para o outro aquele esquecido país do Sudeste da Península Arábica passou a ser apontado como o foco principal da Al Qaeda e uma ameaça à segurança dos EUA.
Uma massa torrencial de informações falsas foi difundida pelo planeta numa repetição do que acontecera em 2004 nas vésperas da agressão ao Iraque quando Washington forjou o mito das "armas de extinção maciça" como pretexto para a invasão.
O general Petraeus, comandante supremo dos EUA para o Médio Oriente e a Ásia Central, visitou Sana, onde foi prometer ao presidente do Iémen, Ali Abdullah Saleh, um aliado, um grande aumento da "ajuda" norte-americana que no ano passado já ascendera a 67 milhões de dólares.
O presidente Obama, em Washington, falou do "perigo iemenita" e o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, apressou-se a alinhar com a Casa Branca e a 3 de Janeiro afirmou em entrevista à BBC: "temos que fazer algo mais" no Iémen e na Somália.
Quase simultaneamente, o assessor de Obama para a segurança nacional e o antiterrorismo, John Brennan, foi mais longe: "convertemos o Iémen – informou – numa prioridade para este ano".
A agressão militar precedeu, entretanto, essas declarações oficiais.
Nem Obama, nem Petraeus, nem Brennan esclareceram que a força aérea dos EUA bombardeou intensamente o território iemenita em Dezembro com mísseis Cruzeiro e aviões não tripulados em operações coordenadas com o exército da Arábia Saudita.
Num bem documentado artigo, divulgado por Global Research, Rick Rozoff revela pormenores dessas acções militares e das iniciativas politicas que acompanham a escalada imperialista no Iémen.
O encerramento, seguido da imediata reabertura, das embaixadas dos EUA, do Reino Unido e na França, foi uma farsa montada com o objectivo de impressionar norte-americanos e europeus e neutralizar eventuais reacções de protesto contra a abertura de uma nova frente de guerra no Iémen.
Os guerrilheiros das tribos houthis, chiitas, que combatem o Governo de Saleh no Norte, são apresentados por Washington como perigosos terroristas da Al Qaeda. O mesmo acontece com as forças do Partido Socialista do Iémen que, no Sul, lutam pela autonomia que lhes é negada.
Segundo porta vozes dos houthy, a Arábia Saudita disparou em Dezembro mais de mil mísseis contra os seus acampamentos numa guerra não declarada. O número de vítimas civis dos bombardeamentos norte-americanos na área seria muito elevado.
"A pretexto de proteger o território dos EUA desta vaga e ubíqua entidade (a Al Qaeda) – escreve Rick Rozoff – o Pentágono está envolvido em operações militares que vão do ocidente africano ao leste da Ásia contra grupos de esquerda e outros, não vinculados a Obama Ben Laden, na Colômbia, nas Filipinas, e no Iémen, milícias chiitas no Líbano e no Iémen, rebeldes étnicos no Mali e no Níger, e uma rebelião cristã extremista no Uganda."
A instalação de sete bases militares norte-americanas na Colômbia insere-se nessa escalada militarista global. Também na América Latina a estratégia da actual Administração dos EUA é mais agressiva e desrespeitadora da soberania dos povos do que a dos governos anteriores (ver odiario.info, 7 de Janeiro de 2010).
A transformação de uma iniciativa de suposta "ajuda humanitária" ao Haiti, devastado por um terramoto apocalíptico, numa operação militar através do envio de uma força de mais de 15 mil soldados que ocuparam o país, impondo discricionariamente a vontade de Washington – é mais uma demonstração da perigosa estratégia imperial da Administração Obama.
O discurso farisaico do Presidente dos EUA funciona, porém, como um anestésico das consciências, dificultando muito a percepção da ameaça que representa para a humanidade a politica orientada para a dominação da humanidade pelo sistema de poder imperial.
O discurso de fachada progressista mantém-se, mas é negado a cada semana pelos actos. As medidas anunciadas na área financeira para punir abusos dos banqueiros de Wall Street e a corrupção dos senhores da finança são, concretamente, um exemplo da hipocrisia do discurso presidencial. Desde que tomou posse, a politica financeira de Obama tem sido orientada não para a solidariedade com as vítimas da crise – o povo dos EUA – mas para a salvação dos responsáveis, os banqueiros e as grandes empresas à beira da falência.
Tendo perdido a hegemonia económica exercida na segunda metade do século XX, o sistema de poder estado-unidense tenta, através da escalada militarista e do saque dos recursos dos povos do antigo Terceiro Mundo, prolongar a dominação do capitalismo à escala universal, superando pela violência a crise estrutural que o afecta e o empurra para o desaparecimento.
Nesse contexto, a politica externa da Administração Obama configura para a humanidade a mais perigosa ameaça por ela enfrentada desde o III Reich alemão.
Uma derrota inevitável será o desfecho do desafio imperialista. Mas vai tardar.
Para lutar vitoriosamente contra essa ameaça é imprescindível que dezenas de milhões de mulheres e homens progressistas tomem na Terra consciência dessa realidade.
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

[Grécia] Intensificam-se preparativos para manifestção Antifascista


Fascistas, neo-nazis e cristãos conservadores foram longe demais ao convocar uma manifestação para este Sábado (dia 6) no edifício Propylea da Universidade de Atenas. As universidades sempre foram zonas interditas a nazis devido à falta de protecção usual por parte da polícia (que está proibida de entrar nos campus). De qualquer das maneiras, em resposta à nova lei da imigração do governo (que em teoria permite pela primeira vez que milhares de imigrantes peçam nacionalidade grega) os nazis tem feito uma mobilização de rara intensidade. No passado dia 30 mais de 1000 pessoas participaram numa manifestação do grupo neo-nazi Amanhecer Dourado. Motivados com estes números eles querem fazer uma manifestação no sítio onde tradicionalmente começam as manifestações anarquistas e de outros grupos de esquerda. Obviamente que os antifascistas gregos não ficaram de braços cruzados e uma manifestação foi já convocada para o mesmo local 4 horas antes da hora prevista da manifestação racista.No cartaz (em cima) pode ler-se o seguinte:"Nenhuma autoridade é nossa amiga, nenhum reprimido é nosso inimigo. No sábado, 6 de Fevereiro, os fascistas estão a convocar uma manifestação em Propylea para cuspir o seu veneno racista e nacionalista. Não só se opõem a uma lei por si só racista (que diz respeito à cidadania), mas pedem também o extermínio físico dos imigrantes. O Asilo Académico não pertence aos fascistas nem à polícia. O asilo pertence às pessoas que lutam por um mundo de liberdade. Guerra ao estado e aos patrões. Solidariedade com todos os imigrantes. Sábado, 6 de Fevereiro: Manifestação Antifascista junto ao Propylea às 11 da manhã.Anarquistas, Anti-Autoritários, Antifascistas"

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Valorização Energética de Resíduos: Incineração Escondida com o Rabo de Fora


Numa altura em que cada vez é mais visível a crise económica com que se debate os Açores, na ausência de uma qualquer politica de ambiente, com a crise em que vivem vários sectores da indústria açoriana fortemente dependente de apoios públicos, o actual governo regional dos Açores e algumas autarquias pretendendo dar a volta por cima, ou tapar o Sol com uma peneira, estão a investir a fundo no capitalismo dito socialista. Assim, se em mandatos anteriores o lema era criar negócios “verdes” para as empresas privadas, neste mandato a grande aposta é, continuando a pintar de verde todas as barbaridades feitas em nome do ambiente e da sua protecção, criar empresas públicas para gerir actividades não lucrativas e entregar a gestão de resíduos a empresas privadas, obrigando os cidadãos a pagar a factura de manter de pé toda a empresa, não esquecendo os lucros para os donos e accionistas, e adquirir ou manter empresas falidas, algumas das quais eram apontadas como as galinhas dos ovos de ouro da economia regional, como as ligadas ao golfe e outras. Em suma, temos bons gestores com a lógica de sempre: privatizar lucros e socializar prejuízos.Contrariando o decidido ontem e não havendo quaisquer razões para a mudança de qualquer posição a não ser a teimosia de alguns governantes, está em curso “suavemente” a intoxicação da opinião pública acerca da bondade da queima de lixos travestida de valorização energética, primeiro em sessões restritas e depois através do apelo lançado pelo presidente da Associação de Municípios de São Miguel que como autarca pouca importância deu à gestão de resíduos, à espera do milagre da queima purificadora dos mesmos, que contou com o pronto apoio do Delegado (ou ex?) de Saúde de São Miguel, o qual através de depoimentos ao jornal Correio dos Açores, no dia 20 de Janeiro de 2010, acabou por dar uns valentes tiros nos próprios pés, ao confundir tratamento integrado com co-incineração, ao comparar esta com os aterros sanitários, quando o que está em causa é a comparação entre incineração e outras formas de tratamento, já que de aterros ninguém se livra, e ao apresentar como único problema da incineração a localização da incineradora já que, segundo ele, os filtros e os ventos tudo resolvem, esquecendo-se que estes não transportarão os “problemas” para Marte.Em seguida, para refrescar a memória de alguns comedores de queijo, apresentamos, adaptadas de um texto da CODA-Coordenadora de Organizaciones de Defensa Ambiental, de 1996, um conjunto de razões para recusarmos a incineração:1- A incineração destrói as matérias-primas existentes nos resíduos, constituindo um desperdício de recursos naturais que a sociedade não pode dar-se ao luxo de permitir. Além disso as incineradoras não evitam a existência de aterros já que cinzas e escórias têm que ir para algum lado;2- A incineração é uma técnica de tratamento de resíduos contaminante para o ambiente e de elevado risco para a saúde dos cidadãos devido à emissão de toneladas de dióxido de carbono, de metais pesados e em particular de dioxinas e furanos, águas residuais e à geração de cinzas e escórias tóxicas que exigem depósitos de alta segurança que temos muitas dúvidas em deixar nas mãos de alguns dos nossos gestores que têm sido incapazes de gerir outros resíduos menos perigosos;3- A energia recuperada pela incineração é sempre menor que a que se poupava se se reutilizassem e reciclassem os materiais que compõem os resíduos;4- A incineração é incompatível com a implantação e promoção das recolhas selectivas, a exploração de sistemas de redução, reutilização e reciclagem e recuperação de materiais uma vez que estes diminuem a matéria prima necessária para viabilizar a incineração;5- A incineração requer grandes investimentos e a sua manutenção é muito cara. Além disso, é o sistema que menos postos de trabalho cria; (compreende-se a opção pela incineração já que o que se pretende é manter os cidadãos desempregados, aumentando a disposição para vender a sua força de trabalho a preço de saldo ou a receber o rendimento social de inserção sem refilar)6- A incineração fomenta o uso de resíduos que não podem ser reutilizados ou reciclados, eliminando qualquer incentivo à sua substituição;7- A incineração é incompatível com uma política ambiental de sustentabilidade (chavão que eles usam e abusam a torto e a direito), de protecção da atmosfera e de aproveitamento racional dos recursos;8- A incineração nunca poderá ser a solução para o problema dos resíduos caso se opte por uma sociedade participativa e uma região com qualidade ambiental já que desresponsabiliza os cidadãos pela gestão dos seus próprios resíduos e contamina o ambiente.Não queríamos terminar sem denunciar o silêncio comprometedor de algumas (ditas) associações de defesa de ambiente dos Açores e de alguns ambientalistas que estão mais preocupados com a manutenção dos seus cargos, tachos e outros compromissos com os senhores actualmente no poder (ou com os que estão à espera de lá chegar) do que com a defesa da causa pública.A todos eles dedico o poema de Mário Henrique Leiria:A NêsperaUma nêsperaestava na camadeitadamuito caladaa vero que aconteciachegou a Velhae disseolha uma nêsperae zás comeu-aé o que aconteceàs nêsperasque ficam deitadascaladasa esperaro que aconteceTexto: Mariano Soares





















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