quarta-feira, 30 de setembro de 2009

As praxes são práticas boçais e fascistas. Órgãos de gestão da Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto contra as praxes.


O ministro da Ciência e Ensino Superior avisou hoje que não vai tolerar abusos nas praxes académicas, denunciando-os ao Ministério Público para responsabilizar quer os seus autores quer as direcções de instituições que permitam que aconteçam.“Sempre que tenha notícia da prática de ilícitos nas praxes”, Mariano Gago ameaça dar “imediato conhecimento ao Ministério Público” e usar “os meios aptos a responsabilizar, civil e criminalmente, por acção ou omissão os órgãos próprios das instituições do ensino superior, as associações de estudantes e ainda quaisquer outras entidades que, podendo e devendo fazê-lo”, não tenham feito nada para as evitar.Numa mensagem enviada aos responsáveis máximos das universidades públicas e privadas e politécnicos, o ministro frisa que “a tolerância de muitos tem-se tornado cúmplice de situações sempre inaceitáveis” com danos físicos e psicológicos. Mariano Gago repudia as “práticas de humilhação e de agressão física e psicológica” com carácter “fascista e boçal” infligidas aos caloiros no ensino superior, “identificadas ou desculpadas como ‘praxes’ académicas”.Pela “extraordinária gravidade” de algumas destas práticas, impõe-se “uma atitude de responsabilidade colectiva” que “não permite qualquer tolerância” com “insuportáveis violações do Estado de Direito” no meio académico. “A degradação física e psicológica dos mais novos como rito de iniciação é uma afronta aos valores da própria educação e à razão de ser das instituições de ensino superior e deve ser eficazmente combatida por todos: estudantes, professores e, muito especialmente, pelos próprios responsáveis das instituições”, defende o governante.Os responsáveis pelas instituições não devem disponibilizar, directa ou indirectamente, “recursos materiais ou outras facilidades” para a realização de praxes, mas “intervir de forma activa” junto dos novos estudantes, especialmente os deslocados, e dizer-lhes “com clareza” que podem recusar participar nas praxes sem recear perder direitos, recomenda Mariano Gago. Quanto às associações de estudantes, cabe-lhes promover “uma verdadeira integração na comunidade académica” e recusar acolhimento ou apoios a acções que “põem objectivamente em causa” a “liberdade e a dignidade humana”.Mariano Gago recordou que a lei que rege as instituições de ensino superior estipula sanções - que podem ir da advertência à expulsão - para actos de “violência ou coacção física ou psicológica” sobre estudantes cometidos nas praxes. O ministro recebeu na semana passada os responsáveis do Movimento Anti-Tradição Académica, que no domingo divulgou que a Universidade Lusíada de Famalicão vai pagar uma indemnização de 90 mil euros à família do jovem universitário que terá morrido na sequência de uma praxe académica.
Fonte:http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1402779&idCanal=74 "Praxe académica"Declaração conjunta dos órgãos de gestão da Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade do Porto
Os órgãos de gestão da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto vêm por este meio tornar público e notório o seu repúdio por toda e qualquer actividade dita de "praxe académica" que envolva humilhação, rebaixamento ou alguma outra forma de menorização de outrem, ainda que realizada sob presumido consentimento dos visados, porquanto se entende que a prática desse tipo de actos, seja de forma simulada ou efectiva, é incompatível com valores que a Faculdade procura formar e que são indissociáveis do exercício das profissões de base social e humana, de que é exemplo magno o respeito pelo outro.Mais, além de por vezes propenderem para a tipificação de crimes públicos, os actos em causa são sempre atentatórios de direitos inalienáveis de quem a eles está submetido e de quem a eles assiste, designadamente daqueles consignados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde se estabelecem os deveres de salvaguarda da igualdade de direitos, de protecção da dignidade e valor da pessoa humana, e de acção para com o outro em espírito de fraternidade.Dando eficácia à deliberação conjunta dos órgãos da Faculdade, esta declaração será tornada pública pelo Conselho Directivo no início de cada ano escolar, pelos meios que melhor garantam a sua ampla disseminação junto da comunidade académica.Porto, 15 de Julho de 2009Os presidentes dos órgãos de gestão da FPCEUPhttp://sigarra.up.pt/fpceup/noticias_geral.ver_noticia?P_NR=2126

Contra o militarismo e a guerra. Contra a NATO – 1ª reunião


«Em finais de 2010 vai realizar-se em Portugal uma cimeira da NATO e, está a desenhar-se na Europa uma vasta rede de organizações contra o militarismo e a guerra, para os quais a NATO tem oferecido um contributo destacado. A designação da campanha internacional que se irá desenvolver é: “NO TO WAR – NO TO NATO”.
O facto de a cimeira se realizar em Portugal coloca a quem aqui reside um desafio especial e uma obrigação particular de participação no movimento anti-NATO.
No sentido de colaborar activamente nas realizações que se irão desenvolver, em Portugal e não só, contra a NATO, um grupo de cidadãos decidiu proceder à divulgação de um projecto de constituição de uma rede de pessoas e organizações com o objectivo cívico referido em título.
Para a prossecução daquele objectivo, propõem-se as seguintes premissas de adesão e participação:
Constitui questão decisiva da actuação do grupo, a criação, apoio e divulgação de acções não-violentas contra o militarismo, a guerra e a NATO;
Como movimento vocacionado para unir pessoas, grupos e organizações com o objectivo preciso acima referido, entende-se como elemento central o carácter não-partidário deste movimento, não se excluindo, naturalmente, a adesão de pessoas com filiação partidária;
Todas as decisões, após debate envolvendo todos os aderentes, serão tomadas, tanto quanto possível, por consenso.
Dirigimos-lhe esta mensagem para o convidar a participar na primeira reunião de trabalho, a realizar no dia 30 de Setembro, pelas 18:00, em Lisboa, no SPGL (Rua Fialho de Almeida, nº 3, Lisboa (Metro S. Sebastião).
Temos informações para partilhar e propostas a fazer, bem como recolher as dos outros participantes e avançar para colocar no terreno acções concretas, com uma coordenação conjunta.
O Colectivo Luta Social e o GAIA integram desde já na Rede Europeia Contra o Militarismo e Guerra: «No to War, Shut Down NATO» e estarão presentes na primeira reunião internacional em Berlim.
Para efeitos de dimensionamento do espaço de realização da reunião, agradecemos a confirmação da vossa disponibilidade, respondendo a esta mensagem para iniciativalutasocial@gmail.com ou natonao@gaia.org.pt

Apreensão de computador em lisboa, no passado dia 10 de setembro

No passado dia 10 de setembro, um computador foi apreendido e uma pessoa foi constituida arguida por, alegadamente, ter colocado um post na rede libertaria. (http://redelibertaria.blogspot.com/2009/01/blog-post.html).Segundo o email recebido pela rede libertaria, no passado dia 10 de setembro pelas 8 horas da manhã, a policia judiciaria (secção de combate ao terrorismo e banditismo), entrou numa casa em lisboa, com mandato de busca e apreensão. Os 3 agentes da PJ vasculharam duas divisões da casa, tiraram fotografias, recolheram literatura e material informático (computadores, discos externos e dvds).Em seguida, " fui levado à secção de combate ao terrorismo e banditismo da polícia judiciária, na av. columbano bordalo pinheiro, onde acabei por ser informado do que sou acusado. deram-me como arguido num processo por difamação eincitação à violência.Na base deste processo está um post colocado no blog em http://redelibertaria.blogspot.com/2009/01/blog-post.html. Mostraram-me documentos (do google e da pt) que dizem ter havido uma ligação da parte de um administrador do site a partir da minha linha adsl de acesso à internet num dia do princípio de fevereiro deste ano. Sendo que a minha rede está aberta e acessível a alguma distância da minha casa, não é possível eu conseguir saber quem terá postado o post."A PJ ficou com um computador.Nada nesta situação nos surpreende. Não esperamos NADA desta ou de qualquer outra polícia.O disparar para todos os lados da PJ acertou, aleatoriamente, num indivíduo que nada tem a ver com o projecto da rede libertária e, mesmo se tivesse, é pidesca a forma como a polícia entra, remexe, vasculha, leva o que bem lhe apetece, quando bem lhe apetece, como bem lhe apetece, sempre com o selo branco do Estado.Ficar simplesmente indignado com esta situação parece-nos ridículo.A continuação de um ataque cerrado contra o Estado e toda a autoridade encontra aqui mais um dos seus motivos.

terça-feira, 22 de setembro de 2009




quarta-feira, 16 de setembro de 2009


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Portugal fora da Nato!

As autoridades portuguesas, correspondendo à pressão dos EUA, preparam o envio de mais tropas para o Afeganistão. Como no Iraque ou no Kosovo, os teatros de guerra abertos pelos norte-americanos vão sendo suportados por homens e meios de países que são comprometidos na agressão por governos subordinados aos EUA. A campanha para convencer a população portuguesa da “obrigatoriedade” de enviar mais tropas está em marcha. Os ministros Luís Amado (Negócios Estrangeiros) e Severiano Teixeira (Defesa) são os ponta-de-lança da operação. Na frente jornalística, de novo em prontidão, o Público advogava, em editorial de 20 de Agosto, ser “importante que se tenha em Portugal consciência de que os nossos soldados vão correr riscos, que podem morrer porque vão combater, mas que não podem deixar de ir”. Em debates televisivos, os mesmos generais e os mesmos comentadores que fizeram a cabeça aos portugueses com o “perigo” de Saddam Hussein, lançam-se agora em campanha pelo esforço de guerra norte-americano no Afeganistão, mesmo reconhecendo que a guerra está perdida.Os argumentos, tanto das autoridades como dos corifeus, são os mesmos que serviram para envolver Portugal na agressão ao Iraque. Em vez das armas de destruição massiva que ninguém viu, agora é “a guerra contra os fundamentalistas” e são os “compromissos” com a Nato. A prosa está requentada e soa a mau teatro. Mas é preciso despertar a opinião pública portuguesa, se não queremos ser arrastados para mais um crime.É altura de denunciar a Nato como aquilo que é: uma aliança militar de agressão ao serviço dos interesses norte-americanos e europeus. E de apelar à população para que exija a saída de Portugal da Nato.

Venezuela] Assassinam guitarrista de Dromdead


Na madrugada do dia 05/09/09 um grupo de jovens punks estava num miradouro da zona este de Caracas quando foram abordados por um grupo de desconhecidos que passavam de carro. Quando responderam os ânimos aqueceram e da violência que se seguiu resultou a morte de Giovanni, guitarrista de Dromdead, e alguns feridos graves cim ferimentos de punhaladas. Entre eles membros da banda Apatia No.O baterista de Apatia No encontra-se em estado muito grave e necessita de apoio financeiro para poder receber tratamentos, para ajudar consultem este site.Esta situação acontece num contexto de altíssima violência que se vive na Venezuela. Recorde-se que só no ano passado morreram cerca de 14.000 pessoas vítimas de homicídio

terça-feira, 1 de setembro de 2009











O Peixe Morcego Vulcânico Cego