Na quarta-feira dia 4 de Março, vários deputados britânicos encabeçaram uma manifestação em Londres contra a petrolífera norte-americana Exxon Mobil, que acusaram de ter “uma motivação política” no seu litígio contra a companhia estatal venezuelana Petróleos de Venezuela (Pdvsa)
A Exxon Mobil e a Pdvsa estão envolvidas numa luta nesse tribunal depois da companhia norte-americana ter conseguido que uma outra instância judicial britânica congelasse os activos internacionais da empresa venezuelana por 12 mil milhões de dólares, a fim de assegurar o eventual pagamento de uma indemnização pela nacionalização de um projecto seu na Venezuela.
Em 2006, a Exxon rejeitou a entrada no sistema de “empresas mistas” que, por ordem constitucional, rege o negócio petrolífero na Venezuela, e com o qual se abriu um processo de arbitragem para dirimir uma possível compensação.
No entanto, a multinacional optou também pela via judicial, e ainda por cima num país alheio ao litígio como éo caso do Reino Unido, o que levou o governo venezuelano a declarar que a empresa pretende “danificar a imagem da Pdvsa no mundo”.
“Estamos muito preocupados por uma multinacional como a Exxon tentar ameaçar a independência e soberania do Estado venezuelano” para dispor dos seus recursos naturais, denunciou hoje o presidente do grupo parlamentar Amigos da Venezuela, Colin Burgon.
A Exxon pretende “perturbar a economia venezuelana e prejudicar o governo”, porque “as multinacionais não gostam que ninguém lhes diga o que têm de fazer”, como fez o Estado venezuelano.
Tanto Burgon como Keith Sonnet, subsecretário geral do importante sindicato Unison, também presente no protesto, acreditam que por trás da estratégia da Exxon há “uma motivação política”, já que a petrolífera “tem uma larga história de vinculação com George W. Bush”.
Pablo Roldán, da Tirem As Mãos da Venezuela (do Reino Unido) denunciou que a Exxon Móbil está a tentar minar a vontade revolucionária do povo bolivariano e a soberania da Venezuela com métodos delinquentes, usando a intimidação e as suas influências dentro dos tribunais.”
Finalmente, os organizadores do protesto, na qual participaram várias dezenas de pessoas, entregaram uma declaração de apoio com assinaturas de personalidades britânicas ao ministro conselheiro da Embaixada da Venezuela em Londres, Félix Plasencia-González, que agradeceu “a solidariedade do povo britânico”.
Traduzido a partir de: http://rebelion.org/noticia.php?id=64244
A Exxon Mobil e a Pdvsa estão envolvidas numa luta nesse tribunal depois da companhia norte-americana ter conseguido que uma outra instância judicial britânica congelasse os activos internacionais da empresa venezuelana por 12 mil milhões de dólares, a fim de assegurar o eventual pagamento de uma indemnização pela nacionalização de um projecto seu na Venezuela.
Em 2006, a Exxon rejeitou a entrada no sistema de “empresas mistas” que, por ordem constitucional, rege o negócio petrolífero na Venezuela, e com o qual se abriu um processo de arbitragem para dirimir uma possível compensação.
No entanto, a multinacional optou também pela via judicial, e ainda por cima num país alheio ao litígio como éo caso do Reino Unido, o que levou o governo venezuelano a declarar que a empresa pretende “danificar a imagem da Pdvsa no mundo”.
“Estamos muito preocupados por uma multinacional como a Exxon tentar ameaçar a independência e soberania do Estado venezuelano” para dispor dos seus recursos naturais, denunciou hoje o presidente do grupo parlamentar Amigos da Venezuela, Colin Burgon.
A Exxon pretende “perturbar a economia venezuelana e prejudicar o governo”, porque “as multinacionais não gostam que ninguém lhes diga o que têm de fazer”, como fez o Estado venezuelano.
Tanto Burgon como Keith Sonnet, subsecretário geral do importante sindicato Unison, também presente no protesto, acreditam que por trás da estratégia da Exxon há “uma motivação política”, já que a petrolífera “tem uma larga história de vinculação com George W. Bush”.
Pablo Roldán, da Tirem As Mãos da Venezuela (do Reino Unido) denunciou que a Exxon Móbil está a tentar minar a vontade revolucionária do povo bolivariano e a soberania da Venezuela com métodos delinquentes, usando a intimidação e as suas influências dentro dos tribunais.”
Finalmente, os organizadores do protesto, na qual participaram várias dezenas de pessoas, entregaram uma declaração de apoio com assinaturas de personalidades britânicas ao ministro conselheiro da Embaixada da Venezuela em Londres, Félix Plasencia-González, que agradeceu “a solidariedade do povo britânico”.
Traduzido a partir de: http://rebelion.org/noticia.php?id=64244
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