segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Armas não-convencionais e estratégias de guerra dos EUA/NATO




As armas com urânio empobrecido são armas não convencionais, de efeitos indiscriminados no espaço e no tempo , e tal facto é conhecido há já muitos anos pelas FFAA dos EUA. Se não existem mais estudos públicos sobre os efeitos destas armas é porque o Pentágono e as autoridades britânicas há anos que se recusam a efectuá-los , tendo durante muito tempo negado a própria existência de qualquer problema associado aos veteranos da Guerra do Golfo (Relatório do National Gulf War Resource Center: Baixas não contabilizadas: o padecimento dos veteranos americanos da Guerra do Golfo , de 17 de Janeiro de 2001, disponível em http://www.ngwrc.org/ ). A própria utilização de armas com urânio empobrecido foi mantida secreta durante longo tempo. No caso dos Balcãs, a sua utilização apenas foi admitida em Março de 2000, um ano após a guerra. As autoridades norte-americanas e britânicas continuam hoje a ser o principal obstáculo à realização de qualquer estudo médico generalizado e aprofundado aos milhares de soldados vítimas dos Sindromas, como afirma Doug Rokke, cientista e ex-militar norte-americano numa declaração proferida perante a Câmara dos Comuns britânica em 16.12.99 (disponível, em versão actualizada, em http://www.stopnato.org.uk/ ). Doug Rokke chefiou uma equipa de 15 militares norte-americanos que foram dos primeiros a entrar em território iraquiano no final da Guerra do Golfo, com a missão de descontaminar o terreno dos efeitos de urânio empobrecido. Afirma Rokke ao jornal italiano Liberazione (14.1.01):
«Dessa equipa, apenas dois não apresentam hoje sinais de contaminação; outros dois já morreram; e os restantes padecemos das doenças mais diversas, muitos têm tumores. Todos nós, repito, todos nós, começámos a adoecer logo nessa altura, e a razão da nossa situação é o urânio empobrecido. [...] Pedíam-nos para descontaminar, mas descontaminar o quê? Quando entrámos no território iraquiano vimos algo que metia medo. A contaminação à volta dos blindados atingidos cobria literalmente de pó preto os fatos protectores. E no interior dos carros iraquianos o espectáculo era terrível [...] havia corpos liquefeitos pelo calor desprendido aquando da combustão do urânio empobrecido. Uma área de pelo menos 250 metros apresentava evidentes sinais de contaminação e radioactividade. A pergunta não é se o urânio empobrecido faz mal. A pergunta é porque é que insistem em negar a verdadeira resposta.»
Vários cientistas e médicos pagaram com as suas carreiras a ousadia de pretender levar a cabo tais investigações. O mesmo jornal italiano publica uma entrevista com o professor Asaf Durakovic, um cientista norte-americano licenciado em Medicina, Física e Biologia molecular e doutorado em Veterinária e Oncologia. Durakovic trabalhou para o Pentágono, tendo chegado a chefiar alguns centros de investigação, mas de acordo com o jornal, «em 1995 foi despedido sumariamente do Pentágono [...] por ter defendido que o urânio empobrecido provoca câncros». Durakovic não regateia palavras:
«Sou uma vítima duma repressão que faz lembrar os métodos usados pela propaganda nazi. O que eu sofri às mãos do Governo dos EUA não mudou a minha vida: destruiu-me-a. [...] Havia muitos ex-combatentes americanos que, alguns anos após a Tempestade no Deserto [Guerra do Golfo - NT] adoeciam, e alguns deles dirigiam-se a nós, às autoridades sanitárias militares, procurando saber se teriam sido contaminados por algum agente químico. Fui encarregado de analisar uma dezena de casos e emitir um parecer. Limitei-me a recolher amostras de urina e submetê-las a análises, cujo resultado foi incontornável: com uma única excepção, todos aqueles que tinham câncro, apresentavam um nível significativo de urânio empobrecido. Nessa altura não pude fazer outra coisa senão transmitir os resultados e as minhas conclusões aos meus superiores. Após algum tempo, e não tendo recebido resposta, decidi interpelar os meus superiores e os institutos que tinham recebido as amostras para uma série de 'verificações' não especificadas. Não me foi dada qualquer notícia, e quando voltei à carga para solicitar os resultados, ou pelo menos a devolução das análises, foi-me dito que os testes tinham dado resultado negativo e as amostras se tinham perdido. [...] Perante a minha insistência, começaram-me a chegar uma série de sinais de significado inconfundível: devia ficar calado [...] Foram pressões que me impressionaram realmente, que não pensava fossem possíveis num país democrático, e que após alguns meses se transformaram no meu despedimento sumário do Exército e do hospital de Washington para o qual trabalhava. [...] Ver como os militares italianos não sabiam quase nada dos riscos que corriam faz-me tremer e pensar que o Poder pode cometer um genocídio e escondê-lo». Liberazione (14.1.01).
Os efeitos da utilização em larga escala de armas com urânio empobrecido na Guerra do Golfo, e em menor medida nos Balcãs, já foram objecto de denúncia pelas autoridades dos países em questão. Mas também por numerosos dirigentes políticos, cidadãos e cientistas, como por exemplo o médico austríaco Siegwart-Horst Guenther, que trabalhou durante vários meses no Iraque, ou Ashraf El-Bayoumi, chefe da Unidade de Observação do Programa Alimentar Mundial da ONU no Iraque, entre Março de 1997 e Maio 1998. Os testemunhos destes últimos encontram-se, juntamente com muito outro material de interesse, no magnífico livro Depleted Uranium - Metal of Dishonor , publicado pela organização norte-americana International Action Center (IAC). O IAC, organização fundada pelo ex-ministro da Justiça dos EUA, Ramsey Clark, tem tido um trabalho pioneiro na denúncia das armas de urânio empobrecido e seus efeitos. Informações sobre o livro e sobre o IAC podem-se encontrar em http://www.iacenter.org/. A própria legalidade das armas com urânio empobrecido é contestada em numerosos quadrantes. Como afirmou o Presidente da Comissão de Assuntos Internacionais do Parlamento italiano, Achille Occhetto:
«Pouco há para estudar sobre os efeitos nocivos dos projécteis de urânio empobrecido. O que é preciso é que os governos dos países da NATO tenham a força moral para pedir desculpas às populações atingidas por instrumentos infames e ponham de pé os meios para remediar à situação de toxicidade. [...] Esta questão evidencia a obra de destruição sistemática empreendida nos Balcãs, e os danos provocados às populações que se dizia querer defender.» ( Liberazione , 10.1.01).
Na agressão à Jugoslávia, a NATO atacou deliberada e sistematicamente a infraestrutura civil (pontes, combóios, vias de comunicação, sistemas de abastecimento de electricidade e água à população civil, hospitais, escolas), zonas residenciais e colunas e centros de refugiados, e a infraestrutura industrial e económica (com destaque para a destruição deliberada do grande complexo industrial de Pancevo que libertou para a atmosfera, solos e águas, enormes quantidades de produtos tóxicos). Além de armas com urânio, utilizou outras armas não-convencionais como as bombas de grafite e as cluster bombs . Tratou-se duma estratégia deliberada de vergar um país através do sofrimento e terror da sua população civil. Como foi confessado abertamente, ainda a guerra não havia terminado, pelo General Michael Short, comandante aéreo das forças da NATO: «Se acordarem de manhã e não tiverem electricidade em casa, nem gás no fogão, e se a ponte que vos leva para o trabalho tiver sido abatida e ficar a flutuar no Danúbio durante os próximos 20 anos, penso que irão começar a perguntar: 'Oh, Slobo, o que se passa, afinal? E quanto mais disto é que vamos ter que suportar?'» ( International Herald Tribune , 18.5.99). A História confirma Poderá haver quem de boa fé duvide que os EUA/NATO tenham usado armas não-convencionais no Golfo e nos Balcãs, com a consciência das suas reais consequências. Mas essas dúvidas são facilmente dissipáveis com um breve olhar para a História das guerras dos EUA e países da NATO no último meio-século. Os Estados Unidos são o único país do planeta que alguma vez lançou bombas atómicas em operações de guerra. E fê-lo, não sobre alvos militares, mas sobre duas cidades: Hiroxima e Nagasáqui. Com a total consciência de que ceifariam dezenas de milhares de vidas humanas, na sua esmagadora maioria civis, numa fracção de segundo. Segundo o investigador nipo-norte-americano R. Takaki, os mortos provocados por este crime maior da história da Humanidade totalizaram cerca de 350 mil: em Hiroxima, 70 mil pessoas morreram no momento da deflagração, outros 60 mil no espaço de quatro meses, e mais 70 mil até 1950; em Nagasaqui, 70 mil morreram no momento da explosão e outros 70 mil até 1950 (Takaki, R. Hiroshima - Why America dropped the Atomic Bomb , Little, Brown and Company, 1995, p.47). A utilização de armas nucleares contra populações civis é o exemplo mais criminoso duma lógica de condução de guerras que foi sintetizada assim, em 1943, pelo General norte-americano Hap Arnold: «Esta é uma guerra brutal e [...] a forma de travar a morte de civis é provocar tais prejuízos e destruição e tantas mortes que os civis acabarão por exigir ao seu governo que pare de combater» (citado em Takaki, R., op. cit. , p. 27). Mas o crime nuclear norte-americano não teve sequer como objectivo principal assegurar a derrota do Japão na II Guerra Mundial. Como afirma o insuspeito Winston Churchill ( The Second World War, Vol. VI , Penguin Books, 1985, p. 559): «Seria um erro supôr que o destino do Japão foi decidido pela bomba atómica. A sua derrota era já uma certeza antes de cair a primeira bomba». Três dos mais altos comandantes militares norte-americanos da altura também deixaram para a História o registo de que não consideravam necessário o ataque atómico para derrotar o Japão: o Supremo Comandante das tropas aliadas na Europa Ocidental, e mais tarde Presidente dos EUA, General Eisenhower; o seu congénere para o Pacífico, General MacArthur; e o Chefe de Estado Maior, Almirante W. Leahy (Takaki, R. op. cit. , pp. 30-32 e 122). Aliás, o Japão já estava a explorar as possibilidades de uma rendição, condicional apenas à sobrevivência do sistema imperial (Takaki, R. op. cit. , p. 33), desenlace que efectivamente veio a dar-se em Agosto de 1945. Se os civis japoneses de Hiroxima e Nagasaqui foram massacrados, e se o tabú atómico foi quebrado, não foi para derrotar o Japão e pôr termo à II Guerra Mundial, mas sim para ostentar perante o mundo a novo e terrível arma dos EUA, dando início à “Guerra Fria” contra a (ainda aliada) União Soviética. Como afirmou o director do projecto de construção da bomba atómica (Projecto Manhattan), o General Leslie Groves: « ao fim de duas semanas de ter ficado encarregado deste Projecto, deixei de ter ilusões sobre o facto de que o nosso inimigo era a Rússia, e o Projecto foi conduzido nessa base » (citado em Takaki, R. op. cit. , p. 7; outras citações análogas de diversos altos funcionários do Governo dos EUA podem encontrar-se também ao longo do Capítulo 4 do livro de Takaki). A observação acima citada de Winston Churchill não deve, porém, ser entendida como uma crítica baseada em posições éticas. Durante a Segunda Guerra Mundial, num memorandum ao secretário do Governo de Guerra britânico, General Hastings Ismay datado 6 de Julho de 1944, Churchill propôs que se estudassem as vantagens e desvantagens de ataques de grande intensidade sobre cidades alemãs com a utilização de armas químicas. Nas suas palavras:
«poderíamos saturar [com gases venenosos] as cidades do Ruhr e muitas outras cidades da Alemanha de tal forma que a maioria da população ficasse necessitada de cuidados médicos permanentes. [...] Estou naturalmente de acordo que poderão passar-se várias semanas, ou até meses, antes de eu vos solicitar que lancem gás venenoso sobre a Alemanha, e se o fizermos, quero que o façamos a 100 por cento». (jornal britânico The Guardian , 2.11.98).
Repare-se, mais uma vez, na referência explícita à utilização de civis como reféns de guerra. Pressionados por Churchill, os militares britânicos prepararam uma lista de cidades alemãs que poderiam vir a ser alvo de ataques com gás mostarda, lista essa que incluía todas as cidades com mais de 100 mil habitantes. Mas os arianos cidadãos alemães teriam melhor sorte que os asiáticos habitantes de Hiroxima e Nagasaqui, pois os mesmos meios militares informaram Churchill que «não consideramos que o facto de desencadearmos uma guerra química e biológica possa ter um efeito decisivo sobre o resultado ou a duração da guerra contra a Alemanha». Churchill cedeu, vencido, mas não convencido: «não estou absolutamente nada convencido por este relatório negativo» ( The Guardian , 2.11.98). Nas guerras de agressão que os Estados Unidos conduziram contra a Coreia e o Vietname, a utilização de armas não-convencionais, químicas e biológicas, foi generalizada e inserida numa estratégia de vergar pelo terror a vontade de resistência. O insígne filósofo e Prémio Nobel britânico Bertrand Russell, referiu-se aos «horrores perpetrados no Vietname» pelos americanos e seus fantoches, numa Conferência de Solidariedade com a luta do povo vietnamita:
«Oito milhões de pessoas foram metidas em campos de concentração e submetidas a trabalhos forçados. Houve pessoas que serviram de cobaias a certas armas experimentais, como por exemplo gases venenosos que provocam a cegueira, a paralisia, a asfixia e vómitos. Em vastas áreas, foram utilizados produtos químicos que afectam o sistema nervoso e o equilíbrio mental. O napalm e o fósforo, que queimam até às cinzas, foram lançados sobre as áreas mais densamente povoadas.» (Russell, B. Crimes de Guerra no Vietname , Brasília Editora, s/d, p.184).
Num “ Apelo à Consciência Americana ”, dizia ainda Bertrand Russell:
«Apelo para vós no sentido de tomardes em consideração o que tem sido feito ao povo do Vietname pelo Governo dos Estados Unidos. Podeis em consciência, justificar o uso de produtos químicos e gases venenosos, o bombardeamento exaustivo de todo o país por meio de napalm e fósforo? Embora a imprensa americana minta a tal respeito, as provas documentais acerca da natureza destes gases e de produtos químicos são esmagadoras. Uns e outros são venenosos e fatais. O napalm e o fósforo ardem até a vítima ficar reduzida a uma massa fervente. Os Estados Unidos têm utilizado também armas como os lazy dog — que é uma bomba contendo dez mil pedaços de aço cortante como lâminas. Esta espécie de lâminas despedaça os aldeões, contra os quais essas armas destruidoras são empregadas constantemente. Numa província do Vietname do Norte, a de maior densidade populacional, foram lançadas cem milhões de lâminas de aço, num espaço de treze meses» (Russell, B. op. cit. , pp. 191-192).
Napalm foi também utilizado pelo regime fascista português na sua guerra contra os povos das então colonias africanas. Essa guerra e esse regime contaram sempre com o apoio militar e político, discreto ou declarado, dos países da NATO (basta pensar em quem forneceu o napalm ). Aliás, a ditadura fascista de Salazar foi membro fundador da NATO em 1949. Na altura em que Bertrand Russell escrevia as palavras acima citadas, ainda não se falava do Agente Laranja , uma substância altamente tóxica que provoca efeitos de saúde devastadores. John Catalinotto, do International Action Center, escreve:
«No Vietname, o Pentágono usou em grande escala herbicidas contendo o Agente Laranja como desfolhante do meio rural vietnamita. Ao fazê-lo, privavam os soldados revolucionários de cobertura contra a guerra aérea dos EUA. [O Agente Laranja] envenenou o meio ambiente e milhões de vietnamitas. E também envenenou milhares de soldados dos EUA. O Pentágono continuou a negar que a dioxina no Agente Laranja fosse responsável pelos problemas de saúde de que padeciam muitos ex-combatentes norte-americanos da guerra do Vietname, ou pelas malformações congénitas dos seus filhos. [...] As altas patentes militares fizeram a mesma opção em relação às armas com Urânio Empobrecido (UE). O Exército conhecia os perigos potenciais – quer para o meio-ambiente, quer para as suas tropas – da radiação de baixa intensidade emanada pelo UE e, em especial, das partículas inaladas ou ingeridas. Mas a utilização de armas com UE aumentava a já enorme vantagem da coligação dirigida pelos EUA contra os tanques iraquianos. Ajudou a coligação a destruir quase quatro mil tanques iraquianos, praticamente sem sofrer baixas – se não se contabilizarem os que inalaram os óxidos de UE» (Catalinotto, J. Uma história de dois Sindromas: Vietname e Guerra do Golfo , no já citado livro, Depleted Uranium – Metal of Dishonor , p. 58).
A História mostra-nos assim que, não apenas a utilização de armas criminosas é prática corrente do imperialismo norte-americano: também o encobrimento dos seus efeitos durante longos anos o é. «Os ex-combatentes do Vietname precisaram de 22 anos para fazer vir à tona a questão do Agente Laranja. [O urânio empobrecido] é o Agente Laranja dos anos 90, para os ex-combatentes do Golfo Pérsico» (Picou, C.H. Living with Gulf War Syndrome , em Depleted Uranium – Metal of Dishonor , p.43; Carol Picou foi enfermeira nas Forças Armadas dos EUA, e foi das primeiras a entrar no Kuwait e Iraque. É uma dos milhares de vítimas do Sindroma do Golfo, abandonada pelas FFAA que serviu durante anos). Poderiam juntar-se muitos outros factos e exemplos aos que acima foram referidos. A natureza criminosa e agressiva do imperialismo, e do imperialismo norte-americano em particular, são uma evidência que pode ser encoberta, mas não pode ser negada. Neste início de Século XXI, em que de novo cresce a arrogância, a agressividade e o belicismo do imperialismo, em que são anunciadas diariamente novas guerras, novas armas, novos “exércitos Europeus”, novas despesas militares, é de crucial importância ter ideias claras sobre este facto. Nos nossos dias, ganham nova actualidade as palavras pronunciadas há mais de 30 anos por Bertrand Rusell:
«Um aspecto perturbador da política mundial é-nos dado pelo grau de aceitação, entre os liberais e até os socialistas, das convicções básicas das vastas e poderosas forças que estão por detrás da guerra fria. Considera-se sagrado o papel dos Estados Unidos como eterno intruso nos assuntos internacionais das outras nações. Aceita-se com satisfação o direito de os Estados Unidos interferirem noutros países, se o comportamento adoptado por esses países no campo social e político se revelar incompatível com o poder económico privado. [...] Não é a táctica dum exército internacional da contra-revolução que deve ser discutida [...]. É a própria política que deve ser contestada. Se a usurpação do poder, na América, pelos militares e grandes industriais, merece a honra de ser identificada com os objectivos nacionais ou democráticos, então renuncia-se quer à democracia [...], quer à paz mundial.» (Russell, B., op. cit. , pp. 85 e 87).

Sem comentários:

O Peixe Morcego Vulcânico Cego