segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

INDIOS SAO EXPULSOS POR VEREADOR PORTO SEGURO


INDIOS TUPINAMBAS SAO ESPANCADOS E EXPULSOS DE SUAS TERRAS POR VEREADOR
Organização social indígena dos índios do vale do rio Jequitinhonha ALDEIA PASSANHO 17 de Dezembro de 2007 Nós povos indígenas Tupinambás, representados pelo Sr. ALOISIO SOARES DA CUNHA (cacique TAMANDUÁ BANDEIRA), viemos através deste COMUNICAR a esta autoridade responsável pelos Direitos Humanos, que no dia 15 de dezembro de 2007, retomamos a FAZEMDA PASSARINHO que ficam nas proximidades a mais ou menos 04 km da Br. 101, ao lado direito direção a Eunápolis/Itabuna, esta Fazenda fica entre as aldeias Vereme, Encanto da Patioba e Nova Vida, são terras indígenas, comprovados e documentadas na Justiça Federal. Ao chegarmos anunciamos aos presentes naquela localidade, que estávamos retomando a mesma, avisamos que teriam que procurarar seus direitos junta a Funai e Justiça Federal. Ao encontrarmos os primeiros moradores declararam eles que ali moram a mais de 30 anos e são INDIOS, eles pediram que os deixassem conosco, pois nasceram e foram criados naquela localidade. Ao chegarmos lá observamos que haviam alguns posseiros que receberam glebas em indenização trabalhistas, procuramos avisar um a um, que ali é terra indígena e que haviam de se retirar e buscar seus direitos nos órgãos supra, alguns se declararam índios e manifestou o desejo de se juntar conosco, porem Houve um dos posseiros (grilheiro) o Sr. (Segundo ele Vereador de Porto seguro-Ba), vulgo VEREADOR MACEDO, que não estava no momento, Um Sr que se diz Gerente, ligou para o vereador Macedo informando que os índios haviam retomado e ali estava para ter uma conversa com ele. Por volta das 16:50 o mesmo havia chegado, com dois indivíduos armados, inclusive ele, ao ver que íamos filmar ele moderou as palavras e seus capangas recuaram. E conforme gravação de vídeo ele declarou que as terras do passarinho não seria ali e que se persistíssemos ele tomaria suas providencias próprias. Temendo as ameaças, ficamos apenas na gleba que nos apoiou. Ao saber que estávamos ali com o apoio de um morador eles sequestaram o morador e o deixou algemado o dia inteiro. Por volta das 16:00 do domingo os índios estavam preparando alimento, lenha, colar, cocá, tangas, quando foram surpreendidos por pistoleiros que cercaram todas as casas e ordenavam que saísse com as mãos para cima ou morriam, e começaram a atirar; pela frente entrava o Sr. Vulgo Vereador Macedo, o Pistoleiro Zé GASTAO, Zé Amaral e outros, ordenando que deitasse ao chão para morrer, homens, mulheres e crianças, e que se um fugisse todos morreriam. Espancaram um ancião, uma mulher e o lider. Um índio indentificou um dos presentes com sendo policial de Itagimirim por nome de Gilmar (estava sem farda), O Gilmar, o Macedo, o Zé Gastao e o Zé Amaral foi quem mais massacrou e deu ordens para aterrorizarem a todos, era tiro a tomo momento. Ali temíamos que tivessem matado algum índio e procuramos só seguir as ordens. Um índio que desapareceu no mato, o Sr. Macedo ordenou que alguns capangas o procurasse e se ele resistisse o matasse e se não resistisse o amarrasse no meio da mata. Eles colocou os índios em vila e com suas armas os empurravam. Levaram-nos para a fazenda Boa Sorte do Pai do dito policial Gilmar a aproximadamente 4 km de onde estavamos. Nesta fazenda onde nos levaram tomou todos os nossos artefatos e nos obrigou a se vestir como o homem branco pois éramos vagabundos e não índios, mesmo após ver a identidade indígena de alguns. Expuseram os índios encima de carros a se apresentarem na delegacia de Itapebí, pois diziam que éramos vagabundos, ladrões e tinham que ficar detidos. Após a ocorrência na delegacia de Itapebi ? Ba, fomos liberados pelo Sr. Clebson atendente da delegacia, por volta das 19:30. O Sr.ç Macedo deixou bem claro que lá vai deixar pistoleiros fortemente armados para se por La passarmos. E que a FUNAI E A POLICIA FEDERAL DELE SÃO SUAS ARMAS. Solicitamos ao Ministério Publico Federal e a FUNAI que tome as devidas providencias, pois não conseguimos sobreviver sem aldeia, e tememos mais represarias. Atenciosamente, Itabebi-Ba, 17 de Dezembro de 2007.

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