quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Onda de repressão prende 17 ativistas na Nova Zelândia


Nessa segunda-feira, 15, baseada na lei anti-terrorista, uma operação policial prendeu 17 ativistas na Nova Zelândia. A ação envolveu mais de 300 policiais e ocorreram por todo o país, invadindo casas e centros sociais com mandatos de busca e apreensão. A polícia ainda deteve cerca de 60 pessoas para interrogatório. Todos os ativistas presos participam de movimentos locais como Tino Rangatiratanga (movimento étnico Maori), de paz e ambiental.
Os ativistas estão respondendo a diversas acusações como de porte de armas, participação em grupos terroristas e, até mesmo, envolvendo um suposto "campo de treinamento de guerrilha". Para todos os ativistas a fiança foi negada e permanecem sob custódia. Segundo a mídia comercial local, a ação foi resultado de "meses de trabalho" da unidade anti-terrorista que possui "centenas de horas de gravações de conversas com escuta, vigilância por vídeo, e celulares grampeados e textos".
Diante de tal ofensiva, ativistas de pelo menos três cidades estão organizando uma campanha contra a repressão. Reuniões foram marcadas e um protesto em solidariedade aos presos ocorrerá em Melbourne, Austrália.Em Junho desse ano, semelhante operação ocorreu na Alemanha utilizando a Lei de anti-terrorismo para reprimir o movimento anti-capitalista as vésperas da reunião do G8.

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