segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Ataque ao consulado Mexicano em Nova Iorque a um ano do assassinato de Brad Will em Oaxaca.

No passado dia 27 de Outubro fez um ano que se deu em "Santa Lúcia del Camino", estado de Oaxaca, México um massacre onde morreu Brad Will, colaborador do Indymedia de Nova York que se encontrava a documentar o levantamento popular em Oaxaca. Brad morreu devido aos ataques armados de grupos paramilitares às barricadas que, em vários locais, eram levantadas contra o governo federal. No mesmo dia foram também assassinados com armas de fogo Esteban López Zurita e Emílio Alonso Fabián bem como 20 pessoas ficaram feridas por balas. Ao longo de todo o conflito, que nunca chegou a terminar, morreram largas dezenas de pessoas, muitas foram declaradas “desaparecidas”, várias mulheres denunciaram violações e todos os detidos referem torturas por parte de agentes da polícia federal. Na madrugada do dia 26 de Outubro, véspera do primeiro aniversário da morte de Brad, duas granadas artesanais sacudiram violentamente o Consulado Mexicano de Nova Iorque, estilhaçando as janelas e acordando a vizinhança. A polícia declarou que este ataque é semelhante a um outro, ocorrido em 2005, contra o Consulado da Inglaterra, no marco dos protestos contra o envolvimento Britânico e da companhia "Caterpilar" na venda de maquinaria a Israel, com o fim de ajudar na destruição das casas e terras Palestinianas. Igualmente sem feridos, a polícia nunca chegou a nomear suspeitos nem efectuar detenções. Ainda assim, indivíduos e colectivos anarquistas foram alvo de investigação na altura. Inicialmente, nas declarações esta Sábado aos media, um comissário da polícia de Nova Iorque afirmou "desconhecer por completo qualquer motivo para este ataque", mas uma vez confrontado com a possível ligação ao caso de Brad, disse que "É algo que estamos a considerar, faz tudo parte da investigação".

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